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De súbito, os candeeiros da
rua piscaram e ameaçaram apagar-se. Foi então que o viu, mesmo antes das luzes
se irem abaixo na zona defronte da sua casa. Foram apenas escassos segundos,
mas tinha a certeza de que era ele. Do outro lado da estrada, sentado na
muralha, estava o colega. Marina colou estupidamente as mãos à janela, como que
querendo alcançá-lo, e bateu com um punho no vidro para chamar a sua atenção.
Porém, o jardim estava agora às escuras e não conseguia divisá-lo em lado
nenhum. Tinha de falar com ele. Quem sabia quando voltaria a vê-lo? Mas ele não
a ouvia dali…
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