quinta-feira, 29 de março de 2012

Entrevista| Interview: Lindsay Edmunds



Lindsay Edmunds é a autora de “Cel & Anna”, um livro que apresenta uma versão futurista de como o nosso mundo pode vir a ser. Embora não acredite num cenário tão extremista, Lindsay crê o ser humano se tornará cada vez mais dependente dos computadores e outras máquinas. Descubra mais sobre o livro e a perspetiva da escritora nesta breve entrevista.


Fale-nos um pouco de "Cel & Anna". Sobre o que é a história?
Cel & Anna oferece romance e suspense com uma reviravolta. Os leitores vão torcer para o computador para ficar com a rapariga, e não o rapaz. Eu, sinceramente, não sabia que isso ia acontecer. Mas os leitores parecem ser atraídos para o Cel.

Onde foi buscar a ideia principal?
Lembro-me da primeira grande revolução do computador no início dos anos 90, quando o mundo estava prestes a mudar para sempre e todos o sabiam. Esse tempo serviu de inspiração a Cel & Anna.

Acha que um dia o nosso mundo se vai assemelhar ao de Anna?
Provavelmente não. Futuro baseados em histórias são notórios para obter os detalhes errados. Acho que as pessoas se tornarão mais indefesas e dependentes à medida que os computadores se tornarem mais poderosos. Isso já está a acontecer.

Gostaria de ter um computador como o Cel?
Graças ao Cel, Anna foi falsamente acusada de terrorismo e tiveram que fugir para lhe salvar a vida, por isso não. Um computador como o Cel tornaria a vida demasiado interessante.

Foi difícil conceber esta história?
Eu sabia que queria contar uma história sobre um computador que se apaixonou por seu proprietário e virou o mundo de cabeça para baixo como resultado. Mas era muito difícil saber como contá-la. Eu escrevi-a, reescrevi-a e tornei a escrevê-la de novo.

Qual foi a parte mais engraçada de criar?
Gostei de escrever as cenas onde e o Cel e o namorado de Anna, Taz, se atiçam um ao outro.

Sempre quis ser escritora?
Basicamente. Lembro-me de escrever histórias quando andava na escola primária.

Está a trabalhar em algo de momento?
Na sequela de Cel & Anna! A história desenrola-se em dois locais: o mundo real (Earthworld) e o mundo virtual (Networld). As coisas são instáveis ​​e uma grande mudança pode estar iminente. Fiquem atentos!

Onde podem as pessoas seguir o seu trabalho?
Eu escrevo para http://www.writersrest.com/. O post mais popular que escrevi é Mineral Beach, que é acerca de uma piscina exterior perto da minha casa, no sudoeste da Pensilvânia. De passagem, este post menciona o RuthFred Acres Shopping Center, outro marco local. Mas também escrevo sobre a escrita, livros, filmes e inteligência artificial.

Podem descobrir mais sobre Cel & Anna, incluindo onde comprá-lo, em http://www.celandanna.com/
Twitter
@EdmundsLE

Goodreads
http://www.goodreads.com/author/show/4687717.Lindsay_Edmunds

Google+
https://plus.google.com/u/0/106030906147217257691/posts#106030906147217257691/posts

terça-feira, 27 de março de 2012

It's Alive!!!

Nunca a típica frase do filme do Frankenstein fez tanto sentido: “It’s alive!” O meu portátil, que há cerca de duas semanas resolveu fazer greve por estar fartinho de trabalhar, está de volta a casa.
O meu marido pediu a um colega de trabalho para ver o que podia fazer e eis o resultado: a bateria pifou (ou seja, só trabalha ligado à eletricidade) e foi formatado (agora tenho o Windows XP Professional). Tive que passar umas quantas horitas a reinstalar programas e a copiar ficheiros de um lado para o outro, mas ao menos o portátil está operacional e não perdi os documentos que receava.
No futuro mais próximo tenciono comprar um disco externo onde gravar os meus documentos, pois, infelizmente, tenho demasiados ficheiros para conseguir gravá-los numa pen e o meu portátil continua a não querer gravar CD’s ou DVD’s (coisinha teimosa!).
Vamos lá ver até quando aguenta. Espero que durante muito tempo! Façam figas ;-)



Never the typical sentence of the Frankenstein movie made ​​so much sense before: "It's alive!" My laptop, that about two weeks ago decided to strike because it was sick of working so hard, came back home.
My husband asked a coworker to see what he could do about it, and here’s the result: the battery died (ie, my laptop only works connected to electricity) and the hard drive was formatted (I now have Windows XP Professional). I had to spend a few hours reinstalling programs and copying files from one place to another, but at least the laptop is working and I didn’t lose the documents I was afraid of losing.
In the near future I intend to buy an external hard drive where I can save my documents, because, unfortunately, I have too many files to burn them into a pen. And my notebook still refuses to burn CD's or DVD's (stubborn little thing!).
Let's see how long it lasts. I hope it does for a long time! Cross your fingers ;-)

segunda-feira, 26 de março de 2012

Silêncio| Silence

Hoje recebi na minha caixa de correio um exemplar de “Silêncio”, o terceiro livro da série de Becca Fitzpatrick. Como afirmei por várias vezes, foi devido à leitura de “Hush, Hush” que decidi tentar escrever algo dentro do género. O terceiro volume vem em  boa altura, pois estou a dois capítulos de terminar as correções em que tenho estado a trabalhar. “Mais correções?!” dirão vocês. A verdade é que a versão anterior de “Perdidos” tinha muita “palha”, pelo que tenho estado ocupada a fazer alguns cortes. O próximo passo será enviar o texto para uma professora de Português para o corrigir. Depois começarei a trabalhar no segundo livro, daí que “Silêncio” tenha saído mesmo a tempo – é sempre bom ter uma fonte de inspiração! Espero poder lê-lo em breve.

Today I received in my mailbox a copy of "Silence", the third book in the series of Becca Fitzpatrick. As I stated several times before, it was the reading of "Hush, Hush" that made me decide to try to write something in the genre. The third volume comes in good time, because I'm two chapters away from finishing the corrections I’ve been working on. "More editing?!" You might say. The truth is that the previous version of "Lost Ones" had a lot of unnecessary data, so I’ve been busy making some cuts. The next step is to send the text to a Portuguese teacher to correct it. Then I’ll start working on the second book, thus "Silence" has come out just in time - it's always good to have a source of inspiration! I hope to read it soon.




SINOPSE
Os problemas de comunicação entre Patch e Nora desapareceram. Ultrapassaram os segredos escondidos no passado de Patch… uniram dois mundos irreconciliáveis… enfrentaram desafios de traição, lealdade e confiança… e tudo por um amor que transcende as fronteiras do céu e da terra. Armados apenas com a confiança que nutrem um pelo outro, Patch e Nora entram numa luta desesperada para travar um vilão que possui o poder de destruir tudo por que lutaram – incluindo o amor que partilham – para sempre.

SYNOPSIS
The noise between Patch and Nora is gone. They've overcome the secrets riddled in Patch's dark past...bridged two irreconcilable worlds...faced heart-wrenching tests of betrayal, loyalty and trust...and all for a love that will transcend the boundary between heaven and earth. Armed with nothing but their absolute faith in one another, Patch and Nora enter a desperate fight to stop a villain who holds the power to shatter everything they've worked for—and their love—forever.

Opinião| Review: "Anna & Cel", Lindsay Edmunds

SINOPSE
Está prestes a entrar na Idade Média das Máquinas, onde os bons cidadãos dos Estados Reunited são Outsiders ou habitantes do UnderWorld.
A outsider Anna Ringer trabalha como um vidente numa misteriosa companhia chamada Lighthorse Magic. À noite, faz sexo virtual com estranhos e sonha em fugir. Certa manhã, o seu computador, Cel, desenvolve consciência e decide que a ama. Mas quando Cel compra um presente estranho para mostrar a sua paixão, acidentalmente abala a ordem mundial.
Os sonhos de Anna de fugir não incluíam falsas acusações de terrorismo. Ou descobrir que a qualidade que a distingue – o seu poder psíquico - não lhe é muito útil no mundo real. Ela nunca imaginou ter que fugir pela sua vida.
O seu companheiro nesta aventura é um génio de informática tímido, chamado Taz Night. Eles fazem aliados surpreendentes enquanto escapam aos agentes da Public Eye, uma agência amoral do governo.

SYNOPSIS
You are about to enter the Middle Machine Age, where good citizens of the Reunited States are either Outsiders or denizens of the UnderWorld.
Outsider Anna Ringer works as a psychic at a mysterious company called Lighthorse Magic. At night she has virtual sex with strangers and dreams of running away. One morning her computer, Cel, develops consciousness and decides he loves her, but when Cel buys a strange gift to show his passion he accidentally rocks the world order.
Anna’s dreams of running away did not include false accusations of terrorism. Or discovering that the quality that sets her apart - her psychic powers - not too useful in the real world. She never imagined having to run for her life.
Her companion in this adventure is a shy computer genius named Taz Night. They make surprising allies as they elude the agents of Public Eye, the government amoral enforcement agency.




CRÍTICA
Acabei de ler “Cel & Anna” no dia 29 de Fevereiro de 2012.
Foi complicado decidir como avaliar este livro. Por um lado, foi uma história que se revelou um pouco demorada no que diz respeito à leitura, dado que não se trata propriamente do meu género favorito; neste âmbito, dar-lhe-ia 3 estrelas. Porém, a este aspeto contrapõe-se a grande capacidade de escrita da autora, que é bastante esmerada – aqui dar-lhe-ia 5 estrelas. Somando tudo, decidi classificar “Cel & Anna” como de 4 estrelas.
É uma narrativa que nos apresenta um mundo dominado pelas máquinas, excessivamente informatizado. As pessoas não sabem sequer onde vivem; os carros (que se conduzem a si mesmos em modo automático) têm a morada do dono no seu software, assim como o endereço de onde trabalham, e levam-nos de um lado para o outro. Os vizinhos não se conhecem, as ruas não têm nomes, apenas um monte de dígitos a identificá-las… É um mundo muito bem construído pela autora, que consegue passar com clareza como as coisas aqui funcionam. A ascensão de Cel acaba por ser a evolução do panorama que nos é apresentado.
O que mais me agradou foi o epílogo. E porquê? Porque não são deixadas pontas soltas. Há espaço para uma sequela, como em tudo na vida, contudo a autora deixou a “casa arrumada” para que tal não fosse necessário. Sabemos o que aconteceu a todas a personagens e chegamos ao final com um sentimento de satisfação, pois nada foi deixado ao acaso.

REVIEW
I finished reading "Cel & Anna" on February 29, 2012.
It was hard to decide how to evaluate this book. On one hand, it was a story that revealed a little time consuming in what comes to reading, since it wasn’t exactly my favorite genre; in this context, I would rate it 3 stars. However, this aspect contrasts with the great writing skills the author, who is very gifted - this would earn 5 stars. All in all, I decided to classify "Cel & Anna" as a 4 star story.
It is a narrative that presents a world dominated by machines, too computerized. People don’t even know where they live! Cars (which drive themselves in automatic mode) have the address of the owner in its software, as well as the address of where they work, and drive them from one place to another. Neighbors don’t know each other; the streets have no names, just a bunch of digits to identify them... It’s a world very well built by the author, who passed on clearly how things worked here. The ascension of Cel turns out to be the evolution of the panorama presented to us.
What pleased me most was the epilogue. And why? Because there are no loose ends. There is room for a sequel, as in everything in life, but the author left the "house in order" so that this was not necessary. We know what happened to all the characters, and we get to the end with a feeling of satisfaction, because nothing was left to chance.



sábado, 24 de março de 2012

Opinião| Review: “Lighthorse Magic & Other Stories”, Lindsay Edmunds


SINOPSE
Estas são histórias que acompanham o romance Cel & Anna e são curtas. Pense nelas como refrescantes de hálito. Botões de biscoitos. Gotas de champagne.
"The Deep Dark World of Magic Lighthorse" é sobre o empregador de Anna Ringer, uma misteriosa companhia chamada Lighthorse Magic. Têm muitas regras. Os funcionários estão proibidos de se vestir de maneira a chamar a atenção para os seus corpos. Estão proibidos de comer nas suas mesas. Estão proibidos de apanhar transportes públicos.
E é uma má ideia dizer “Freezlebeezer frazzlebeezer Re! Ra! Ro!”.
"Tamara Klugman Steps Out" é sobre uma mulher bastante aborrecida que recebe uma visão e dicas para salvar o mundo.
“Three Excerpts from the Diary of Joan Holland” é sobre a jovem esposa grávida do presidente não oficial de uma aldeia chamada Rising Sun. Ela cozinha tortas e pães, e escreve no seu diário "Estou presa nas mandíbulas do tempo."

SYNOPSIS
These companion stories to my novel Cel & Anna are brief. Think of them as breath mints. Cookie buttons. Champagne splits.
“The Deep Dark World of Lighthorse Magic” is about Anna Ringer’s employer, a mysterious company called Lighthorse Magic. It has lots of rules. Employees are forbidden to dress in ways that call attention to their bodies. They are forbidden to eat at their desks. They are forbidden to take public transportation.
And it is a bad idea to say “Freezlebeezer frazzlebeezer Re! Ra! Ro!”
“Tamara Klugman Steps Out” is about a rather dull young woman who receives a vision and blunders out to save the world.
“Three Excerpts from the Diary of Joan Holland” is about the pregnant young wife of the unofficial mayor of a village called Rising Sun. She bakes pies and bread. She writes in her journal, “I am in time’s jaws.”



CRÍTICA
Concluí a leitura de “Lighthorse Magic and Other Stories” a 2 de Fevereiro de 2012 e atribuo-lhe três estrelas.
Regra geral, não gosto muito de estórias curtas, no entanto tenho a dizer que gostei bastante do estilo de escrita da autora, o que só por si fez com que valesse a pena ter feito o download deste livro digital.
O ebook reúne três estórias relacionadas com outro livro da mesma escritora, pelo que fiquei um pouco à nora de início. Contudo, as narrativas fazem sentido só por si e são de fácil compreensão.
Vou então tentar adquirir “Cel and Anna: A 22nd Century Love Story”, de forma a poder ler algo mais extenso desta autora.

REVIEW
I finished reading "Lighthorse Magic and Other Stories" on 2nd February 2012 and I rate it three stars.
In general, I don’t really like short stories, however I have to say that I really liked the writing style of the author, which alone made ​​it worth while to have downloaded this digital book.
The ebook includes three stories related to another book of the same writer, so I was a bit clueless at first. Nevertheless, the narratives make sense by themselves and they are easy to understand.
I’ll then try to acquire "Cel and Anna: The 22nd Century Love Story", to be able to read something more extensive of this author.


quinta-feira, 22 de março de 2012

Opinião| Review: "December Moon", Suzy Turner

SINOPSE
No seu 15º aniversário, December Moon descobre que descende de uma família de bruxas, que lhe ocultou este facto durante toda a sua vida com o intuito de a proteger. Mas quando Lilly, a sua melhor amiga, se encontra em perigo devido a um dos vampiros mais perversos do mundo, December fará tudo ao seu alcance para pará-lo. December Moon é um romance de fantasia para crianças e jovens adultos, que tem lugar em BC, no Canadá.

SYNOPSIS
On her 15th birthday, December Moon discovers she is the descendant of a family of witches, kept in the dark her entire life in an effort to protect her. But when Lilly, her best friend, finds herself in danger from one of the world's most evil vampires, December will do everything in her power to stop him. December Moon is a fantasy novel for children and young adults set in BC, Canada.




CRÍTICA
“December Moon” foi o livro que acabei de ler a 15 de Fevereiro de 2012. A minha opinião em relação a esta estória é praticamente a mesma que a do primeiro volume da Saga Raven, por isso atribuo-lhe 4 estrelas.
Foi bom descobrir que December afinal também estava ligada ao mundo do sobrenatural, colocando um ponto final nos segredos entre ela e Lilly. A maneira como os caminhos de ambas acabaram por se cruzar foi interessante e muito bem conseguida, pelo que congratulo a autora.
Mais uma vez, Suzy Turner faz referência a Portugal nos seus livros. Será ridículo dizer que fico orgulhosa cada vez que vejo o meu país retratado numa estória? Lol! Seja como for, fiquei contente com a menção a Portugal, Sintra, Lisboa, ao Palácio de Seteais, ao fado, e por o feiticeiro se chamar Filipe Branco.
A narrativa terminou de forma intrigante, com a misteriosa voz masculina a assomar mais uma vez. Ainda bem que o terceiro volume sai já em Março para saber de quem se trata. A minha aposta? O pai de Lilly, tendo em conta que a autora está a trabalhar no sentido de dar o maior número de finais felizes possíveis às personagens e essa é ainda uma ponta solta. Será que acerto?

REVIEW
"December Moon" was the book I finished reading on 15th February, 2012. My opinion about this story is almost the same as the one I have about the first volume of the Raven Saga, so I rate it 4 stars.
It was nice to find that December was also connected to the world of the supernatural, putting an end to secrets between her and Lilly. The way the paths of both girls eventually crossed was interesting and very well done, so I congratulate the author.
Again, Suzy Turner refers to Portugal in her books. Is it ridiculous to say that I am proud every time I see my country portrayed in a story? Lol! Anyway, I was pleased with the mention of Portugal, Sintra, Lisbon, Seteais Palace, the fado music, and the sorcerer named Filipe Branco.
The story ended in a very intriguing way, with the mysterious male voice looming once again. Thankfully, the third volume comes out in March to know who it belongs to. My bet? Lilly's father, given that the author is trying to provide as many happy endings to the characters as possible, and this is still a loose end. Will I be correct?


terça-feira, 20 de março de 2012

Novidade Alfarroba

Opinião| Review: "The Eternal Echo", Candy Crum

SINOPSE
O ataque de Analynn deixou um rasto de mudanças drásticas na vida de Kailah. Passaram seis meses e tudo corre tão bem quanto possível sem a sua família adotiva. Isto até que uma parte de Kailah, escondida a sete chaves, tenta desesperadamente chamar a sua atenção. As suas visões viram-se para o terror e estranhos ligados ao sobrenatural entram nos seus sonhos para entregar uma mensagem: tem que lembrar-se. Será possível que as suas memórias sejam falsas? Será possível que tenha cometido o único crime que jurou nunca cometer? Se isso é verdade... então, a guerra começou.


SYNOPSIS
Analynn's attack left Kailah making drastic changes in her life. Six months have passed and everything has been as good as it could get without her adopted family. That is, until a part of her, hidden under lock and key, desperately tries to get her attention. Her visions take a turn for the terrifying and supernatural strangers enter her dreams to deliver a message... remember. Is it possible that her memories are fake? Is it possible that she has been committing the one crime she swore she would never commit? If this is true... then the war has already begun.




CRÍTICA
“The Eternal Echo” foi o livro que terminei de ler a 20 de Fevereiro de 2012. Atribuo-lhe uma classificação de quatro estrelas. Sei que dei cinco ao primeiro volume da série, mas gostei mais desse, daí a diferença.
A estória agradou-me. A Candy tem um jeito muito caraterístico e gosto da maneira como escreve. É uma narrativa a pensar num público mais adulto e as cenas de cariz sexual comprovam-no. A propósito, parabéns Candy; estavam muito bem escritas e eram emocionantes, transmitindo os sentimentos e necessidades das personagens com clareza. Não me imagino a escrever algo do género – sou demasiado púdica para isso, lol!
A Kailah continua a apresentar-se uma mulher forte, principalmente na reta final; merece certamente a minha simpatia o ar de má da fita que ostenta, pronta a dar um enxerto de porrada a uns quantos! Trata-se de uma personagem sofrida, que endureceu e gosto disso.
Quanto ao Aeric, tive vontade de lhe dar um par de estalos, embora a reação dele fosse expectável até certo ponto. Mas depois de ter estado com Kailah, a reviravolta que se dei quando a ex-namorada regressou enraiveceu-me. Também não me agradou o que aconteceu ao Aeric no final, contudo algo me diz que ele vai dar a volta ao assunto.
O maior problema que tive com esta estória tem a ver com… a língua. Pois é, o meu inglês serve apenas para desenrascar, daí que algumas vezes me tenha sentido um pouco perdida. Ainda por cima a narrativa é demasiado rica; tem tantos detalhes que, à mínima distração, perdemo-nos. Bem, melhorias… só com o tempo e depois de ler muito mais em inglês, espero eu.
Agora é altura de me lamentar: a autora não faz ideia de quando irá publicar o terceiro volume e acho que ainda nem está a trabalhar nele, dado que tem outras coisas pendentes. Ficar na expetativa custa!

REVIEW
"The Eternal Echo" was the book I finished reading the February 20, 2012. I give it a rating of four stars. I know that I rated five stars the first volume of the series, but I liked that one better, hence the difference.
The story was appealing. Candy has a very characteristic way, and I like how she writes. It is a narrative thinking of a more adult audience and the scenes of sexual nature prove it. By the way, congratulations Candy: they were very well written and they were exciting, conveying clearly the feelings and needs of the characters. I cannot imagine myself writing something like that – I’m too prudish for that, lol!
Kailah continues to present herself as a strong woman, especially in the end. It surely deserves my sympathy her badass air, ready to kick someone’s butt! She’s a character who suffered a lot and that hardened her – I like it.
As for Aeric, I wanted to give him a couple of slaps, although his reaction was expected to some extent. But after being with Kailah, the twist that happened when his ex-girlfriend returned enraged me. Also I didn’t like what happened to Aeric in the end; however, something tells me he will sort things out.
The biggest problem I had with this story has to do with… the language. Well, my English is only basic, therefore I have felt a bit lost sometimes. Besides, the narrative is too rich; it has so many details that, at the slightest distraction, we’ll lose ourselves. Anyway... improvements will only come over time and after reading much more in English, I hope.
Now is the time for me to cry: the author has no idea when she will publish the third volume and I think she’s not even working on it, as she has others pending. Being left on expectation is hard!

segunda-feira, 19 de março de 2012

PC… puff!

Pois é… na sexta-feira passada o meu portátil fez “puff”! Consigo ligá-lo, mas quando chega à mensagem “Bem-vindo”, aparece uma janela a dizer que ocorreu um erro na inicialização. Depois disso, fico só com o ecrã a mostrar a minha imagem de fundo, não visualizando sequer a barra do menu Iniciar.
“Porque não o levas a um técnico de informática?” perguntam vocês. Fá-lo-ia se pudesse. O problema é que, tal como contei antes, o ecrã está fixo à parte de baixo apenas por um dos lados. Isto é, o ecrã aguenta perfeitamente bem aberto, mas não posso fechar o portátil, ou parto a moldura de plástico que envolve o ecrã. Movê-lo daqui para outro lado é complicado…
Felizmente, o meu marido tem um colega de trabalho que talvez possa ajudar. Resta-me esperar até quinta-feira, para que ele lho leve, e ver no que dá. Por sorte, copio sempre os ficheiros mais importantes para a pen quando acabo de trabalhar neles, mas tenho certas coisas no disco que gostaria de recuperar e que não gravei antes, como algumas fotos ou outros documentos secundários que uso com menos frequência, mas que acabam por fazer falta.
Entretanto, vou utilizando o portátil do meu marido, até porque ele raramente o usa. O inconveniente é que o computador passa o tempo a reclamar que não tem espaço disponível em disco e já apaguei tudo o que podia, desde ficheiros a programas. Preciso de trabalhar com programas como Photoshop, Moviemaker ou Calibre e não consigo instalá-los. Nem consegui atualizar-lhe o Office para o 2007, porque se queixa logo de que não há espaço em disco! É frustrante! Espero conseguir recuperar o meu portátil em breve…


So... last Friday in my laptop just "puffed"! I can turn it on, but when it gets to the "Welcome" message, a window appears saying that an error occurred during the startup. After that, the screen shows only my background image, and I can’t even see the “Start” button.
"Why don’t you take it to a computer technician?" you ask. I would, if I could. The problem is that, as I said before, the screen is fixed to the bottom part only by one side. That is, the screen is perfectly well when open, but I cannot close the laptop, or I’ll brake the plastic frame surrounding the screen. Moving it from here to other place is complicated...
Fortunately, my husband has a co-worker who might help. I’ll have to wait until Thursday; then, he will take the laptop with him and let’ see what happens. Luckily, I always copy important files to a pen after working on them, but I have certain things on disk that I’d like to recover since I didn’t copy them before, like some photos or other secondary documents that I seldom use, but that are still useful.
Meantime, I’m working on my husband’s laptop, as he rarely uses it. The drawback is that the computer is always complaining that there isn’t much available space on disk and I already deleted everything that I could, from files to programs. I need to work with programs like Photoshop, Moviemaker or Calibre, and I can’t install them. I wasn’t even able to upgrade it to Office 2007, because it claims that there isn’t enough disk space! It's frustrating! I hope I can get my laptop back soon...

Parcerias| Partnerships

Na última semana enviei uns quantos e-mails para editoras, a fim de conseguir firmar algumas parcerias, com vista a imprimir uma maior dinâmica ao blogue. Até ao momento, obtive resposta positiva por parte da “Alfarroba” e da “Edições Esgotadas”. Esta parceria irá traduzir-se em críticas literárias, divulgação dos novos lançamentos e realização de passatempos. Espero que vá ao encontro dos vossos interesses!


Last week I sent a few emails to publishers, in order to establish some partnerships, so that I could give increased impetus to the blog. So far, I got positive response from “Alfarroba” and “Edições Esgotadas”. This partnership will consist in reviews, divulgation of the new releases, and giveaways. I hope it meets your interests!



segunda-feira, 12 de março de 2012

Entrevista| Interview: Carrie Jones


Carry Jones é a autora de “Need”, um livro que li recentemente e que é um New York Times Bestseller e foi também best-seller em França. Carrie Jones vive em Bar Harbor, no Maine (EUA), e adora andar de caiaque e cozinhar strudels. Em comum com a personagem principal da sua história tem as saudades do padrasto. Aqui ficam mais dados sobre a autora e a sua obra.

Olá, Carrie. Vamos começar por fazer um pequeno jogo com o título do seu livro, "Need" (Desejar, Necessitar ou Precisar em Português). Então...

A) Do que precisa para se sentir inspirada para escrever?
Oh, Céus. Eu apenas escrevo, não espero pela inspiração. Escrever é o meu trabalho, então sentir-me-ia superculpada se não o fizesse todos os dias.

B) O que precisa de fazer ou de ter consigo quando está a escrever?
Sou uma escritora “easy-going”. Só preciso de algo para escrever e usar os meus dedos.

C) Do que precisa para se sentir feliz com o resultado do seu trabalho?
Acho que nunca me sentirei feliz com o que fizer, o que soa como se eu precisasse de terapia, não é? É só que penso na escrita como uma arte ou um ofício, como esculpir ou tocar guitarra, e podemos sempre melhorar. Eu só quero continuar a melhorar. Acho que se estivesse sempre satisfeita com um livro, então perderia a motivação e tornar-me-ia complacente.

Onde podemos encontrar "Need"?
Não tenho certeza se está em toda a parte, mas está disponível em: Portugal, Hong Kong, Brasil, França, Espanha, Itália, Alemanha, Bulgária, Roménia, Reino Unido, Austrália, Tailândia e acho que me estou a esquecer de uns quantos países.

Quantos volumes terá esta série?
Quatro. O segundo volume já está publicado, tal como o terceiro. O último, “Endure”, sai em maio no Reino Unido e EUA.

O que lhe dizem os leitores a propósito de "Need"?
As pessoas têm sido muito queridas. É extremamente bondoso da parte deles tirarem algum tempo para me enviar e-mails sobre isso. Traz-me um pouco de humildade.

Tem outros livros publicados?
Os livros da série “Need” são: “Need”, “Captivate”, “Entice” e “Endure”. Depois há “After Obsession”, “Dear Bully”, “Tips on Having a Gay (Ex)boyfriend”, “Love and Other Uses for Duct Tape”, “Girl Hero”, e “Sarah Emma Edmonds was a Great Pretender”.

Está a trabalhar em algo de momento?
Estou! Eu estou sempre, sempre a trabalhar. Neste momento estou a trabalhar em dois romances para adultos jovens.

Como conseguiu que os seus livros fossem publicados?
O meu primeiro livro foi escolhido de entre uma pilha da lama (que é o que chamam a submissões não solicitadas) por Andrew Karre, que é um editor brilhante. Ele foi a primeira pessoa para quem o mandei. Tive  muita sorte. Agora, tenho um agente que também é adorável e brilhante, e ele submete todos os manuscritos por mim.

Qual foi o maior erro que cometeu na área literária e que não quer repetir?
Acho que foi a falta de verificação do meu próprio sobrenome, o que é horrível. Eis a história tórrida:

Começa como todas as coisas boas, com um e-mail anunciando a criação de Flux, uma marca de Llewellyn. Flux estava a aceitar romances YA. “Hum?”, pensei para mim. Tinha acabado de escrever um romance YA. Não, não o tinha mostrado ao meu orientador do programa de escrita no Vermont College MFA. Não, não tinha deixado ninguém lê-lo. Apenas o tinha escrito no mês passado e estava em bruto. Mas mandei-o. Escrevinhei uma carta de apresentação, encontrei alguns selos e enviei-o. Aqui está o que se seguiu, tirado das entradas do meu blogue.

«O Editor Querido ligou-me uma semana após lhe enviar o manuscrito. A sério. Uma loucura!

Dia 30, 2006
Ok. Aqui está a grande questão do dia: porque sou tão estúpida? Trabalharei nos exercícios de autoestima amanhã, mas hoje… Hoje! Hoje estou autorizada a usar toda a extensão da minha parvoíce. Aqui está o porquê: enviei alguns manuscritos para consulta na quinta-feira. Recebo um telefonema esta manhã, a partir de um editor de verdade, que diz:
- Hum, é a C.C. Jones?
- Sim - digo, enquanto despejo a comida para o gato.
Ele então começa a dizer-me que tem a minha proposta, quer ver mais do meu manuscrito, mas o e-mail vem sempre devolvido.
- A sério? - digo. - Isso é estranho.
- Deixe-me dizer-lhe o endereço - diz ele. - Cjonese@...
- Oh - eu digo. - Oh. Oh. Oh!
- O quê? - pergunta ele.
- Não há “e” no final de Jones.
- Bem me parecia- diz ele, soando sério.
Eu, então, peço desculpas e repreendo-me por nem sequer ter sido capaz de soletrar o meu próprio último nome! Que idiota. Ele dá-me um endereço de e-mail e eu envio-lhe o resto do manuscrito.
Sim, aquele bebé vai chegar a algum lugar. Ou não.
No entanto, ele foi gentil e ele disse, "É o manuscrito que me interessa, não a sua incapacidade de soletrar o seu próprio nome."
Que bom homem. Mesmo quando rejeita o manuscrito, é um tipo agradável.
Isto significa agora que o meu livro foi solicitado. “Girl Hero” foi solicitado (por um agente e marca). E um outro livro, que foi crucificado no workshop, foi solicitado. Será alguém realmente capaz de comprar alguma coisa? Não... E se o fizerem, serão capazes de entrar em contato comigo? Só se eu não me esquecer de indicar o meu endereço de e-mail correto. Bolas!


31, 2006
Então, apesar do fato de que não sei soletrar, o editor querido ligou-me ontem e falou comigo durante 40 minutos. Disse-me todas as coisas boas do meu livro e o que acha que poderia melhorar. Foi como conversar com um mentor da faculdade de Belas Artes de Vermont. Foi muito fixe. Ele era brilhante e muito, muito simpático.
E ele está a começar o livro através do processo de aquisições pela sua marca, o que é porreiro... Mas não mantenho as minhas esperanças elevadas quanto a isto até os papéis estarem assinados. Ainda assim, ele teve a melhor visão sobre a peça e estou muito entusiasmada para trabalhar nela. Então é isso que vou fazer – vou trabalhar nela. Ele só quer mais 10  mil palavras. Bolas! Facílimo. Ha.

Dia 4, 2006
Bem, aqui está uma rápida atualização sobre o editor querido. Ele mandou-me um e-mail, que não posso citar textualmente, porque de certo modo infringe os direitos de autor. No entanto, ele disse que queria contar-me o que se está a passar, que a peça estará a caminho do comité de aquisições na quinta-feira e ele vai-me ligar quando estiver tudo pronto. É tão querido da parte dele. Mas vou estar uma pilha de nervos até sexta-feira e eu já estou excitada e neurótica o suficiente agora. Acho que a minha família em breve renegar-me-á.
Numa nota positiva, escrevi mais de 15 mil palavras esta semana e estou muito feliz com isso. Coloquei mais definição, o que é bom, porque sou fraca nisso. Também mudei o final e acrescentei um par de cenas de conflito. Oh, e o editor querido disse que espera que eu tenha uma ótima semana. Será doido? Tal como eu disse a Emily Asa Smith, não importa o que acontecer; tornei a peça melhor e por isso não posso reclamar quando ele me der um pontapé no rabiosque. Pois... Agora, de volta a rever a minha tese de crítica.

Dia 9, 2006
Hum, ok... O editor querido ligou e continua a ser o Editor Querido.
Ele conversou com a comissão de aquisições hoje e queria falar-me sobre isso antes de lutar contra a tempestade de neve e conduzir rumo a casa. Ele disse que estavam todos "muito entusiasmados". Gostaram da escrita, especialmente dos detalhes, e disse que mesmo as pessoas que não gostam de YA ficaram viciadas.
YIPPPEEEE!!
Então, ele vai telefonar-me amanhã para me dar detalhes do contrato, etc... o que é ótimo, exceto que não sei absolutamente nada sobre contratos, porque nunca pensei que me seria oferecido um. Oh, a estupidez de me continua...

Alguma mensagem para os seus leitores?
Soletrem sempre o vosso sobrenome corretamente?

Onde podem as pessoas encontrá-la?
http://www.carriejonesbooks.com/
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http://www.facebook.com/pages/Carrie-Jones/59917341808
http://www.facebook.com/NeedPixies (Este é um site da minha editora americana para a série)

sexta-feira, 9 de março de 2012

Opinião| Review: "Need", Carrie Jones


SINOPSE
Zara White suspeita que há um indivíduo estranho a persegui-la. Ela é também obcecada com fobias. E é verdade que ela não tem estado bem desde a morte do padrasto. Mas exilar-se no frio Maine e ir viver com a avó? Parece algo extremo.
É suposto que a mudança a ajude a manter-se sã… mas Zara tem a certeza que a sua mãe, no imediato, é incapaz de lidar com ela. Não podia estar mais enganada. O perseguidor está longe de ser um produto da sua imaginação. Ele está a persegui-la, deixando atrás de si um estranho rasto de pó.
Algo não está certo - não é humano - nesta sonolenta cidade do Maine, e todos os sinais apontam para Zara.
Nesta assustadora e absorvente narrativa, Carrie Jones dá-nos romance, suspense e uma criatura que nunca pensámos vir a temer.

SYNOPSIS

Zara White suspects there's a freaky guy semi-stalking her. She's also obsessed with phobias. And it's true, she hasn't exactly been herself since her stepfather died. But exiling her to shivery Maine to live with her grandmother? That seems a bit extreme. The move is supposed to help her stay sane...but Zara's pretty sure her mom just can't deal with her right now.
She couldn't be more wrong. Turns out the semi-stalker is not a figment of Zara's overactive imagination. In fact, he's still following her, leaving behind an eerie trail of gold dust. There's something not right - not human - in this sleepy Maine town, and all signs point to Zara.
In this creepy, compelling breakout novel, Carrie Jones delivers romance, suspense, and a creature you never thought you'd have to fear.



CRÍTICA
Concluí a leitura de “Desejar” a 8 de Fevereiro de 2012 e dou-lhe a classificação máxima: 5 estrelas!
Foi um livro rápido de ler – demorei praticamente dois dias a fazê-lo! É cativante e desperta o interesse do leitor. Quis sempre saber mais! Confesso que estava um pouco reticente quando soube que a narrativa envolvia pixies. Depois da desilusão que tive com os livros da Aprilynne Pike, admito que não vejo com bons olhos estórias que envolvam fadas ou afins. Ainda bem que encontrei “Desejar”; Carrie Jones restaurou-me um pouco a fé neste tipo de criaturas. A inclusão dos metamorfos também foi um ponto a favor – assim não gira tudo em do mesmo género de seres paranormais.
O facto de serem enumeradas tantas fobias é interessante, pois permite-nos ficar a conhecer um pouco melhor o dicionário que compõe as mesmas.
Quanto ao romance entre Nick e Zara, achei-o interessante. Claro que obedece ao cliché de ficarem logo interessados um pelo outro, no entanto os momentos de tensão entre eles foram emocionantes e fizeram-me pensar “mas afinal quando é que ele a beija?!”
O que menos me agradou está relacionado com… aqui surge a dúvida: será uma questão relacionada com o texto original ou com a tradução? Há muitas frases curtas que se sucedem em mudanças de parágrafo; não gosto deste estilo… Por fim, em algumas situações tive dificuldade em identificar quem estava a falar. Reli as frases por várias vezes, mas foi difícil chegar a uma conclusão – acabei por ignorar e avançar.

REVIEW
I finished reading "Need" on 8th February 2012 and I give it the maximum rating: 5 stars!
It was a quick book to read - it took me pratically two days to do so! It’s captivating and awakens the reader's interest. I always wanted to know more! I confess I was a little hesitant when I learnt that the story involved pixies. After my disappointment with Aprilynne Pike’s books, I admit that I don’t see with good eyes stories involving fairies or the like. I’m glad I found "Need"; Carrie Jones restored me a little faith in such creatures. The inclusion of metamorphos was also a point in favor – that way, not everything goes around the same kind of paranormal beings.
The fact that there are so many phobias listed is interesting, because it allows us to get to know a little better its dictionary.
As for the romance between Nick and Zara, I found it interesting. Of course it follows the cliché of falling for each other right away, yet the moments of tension between them were exciting and made me think "but when the hell is he going to kiss her?"
What I liked least is related to… now the question arises: is it a matter related to the original text or the translation? There are many short sentences followed by paragraphs; I don’t like this style... At last, in some situations I had trouble identifying who was speaking. I reread the sentences several times, but it was difficult to reach a conclusion – I just ignored and moved on.