“Contigo para a Eternidade”, de Jude Deveraux

 

Já li alguns livros de Jude Deveraux, mas como os vou lendo à medida da sua disponibilidade na biblioteca municipal e dos livros que este espaço tem, por vezes acabo por ler séries fora de ordem. Foi o caso do livro “Contigo para a Eternidade”, que é o terceiro volume da série “Noivas de Nantucket”.

Este é mais um romance em que o nome “Montgomery” vem à baila. Parece que a autora pegou na árvore genealógica desta família (que é bem grande por sinal) e vai explorando a história de cada elemento. Fez bem, por um lado, pois assim há sempre um fio condutor que liga todas as histórias e que cria uma certa familiaridade.

Ao contrário dos primeiros livros que li, este mete fantasmas, nomeadamente uma dupla de casamenteiras que está sempre pronta a fazer um arranjinho. Foi o primeiro de Jude Deveraux que li e que cruzava o romance com o paranormal. Foi uma história engraçada, sobre a qual podem saber mais em https://www.wook.pt/livro/contigo-para-a-eternidade-jude-deveraux/19558710

“Layla”, de Colleen Hoover

 

Sempre que vejo um livro de Collen Hoover na biblioteca municipal que não conheço, gosto de trazê-lo comigo para descobrir mais uma história desta autora que aprecio.

A história começou de uma forma que sugeria um cenário que ainda não tinha visto em Colleen Hoover. Passou ao tradicional de tantas outras, para logo sofrer uma reviravolta inesperada. Não é preciso ler muitas páginas para se constatar, sem dúvida, que a autora se está a estrear num género novo para ela: o paranormal.

É um romance que, como a própria sinopse diz, mostra que "o espírito do amor não conhece barreiras". Pode não parecer uma história nova ou inovadora, mas Colleen consegue fazer com que resulte com as suas reviravoltas que nos fazem ir da raiva à personagem masculina por poder estar a trocar uma pessoa viva por um fantasma, ao percebermos a identidade real do dito fantasma.

 

Saibam mais sobre “Layla” em: https://www.wook.pt/livro/layla-colleen-hoover/24973753

“Nunca Jamais”, de Colleen Hoover

 

Sim, senhora, sou fã de Colleen Hoover, por isso vamos a “Nunca Jamais”!

Gostei bastante do ponto de partida, quando a rapariga percebeu que não se lembrava de nada, embora tenha ficado a pensar que, se me acontecesse, pediria logo ajuda. O mistério adensou-se quando percebemos que, afinal, o suposto namorado estava na mesma situação. A sua busca pela verdade relativamente ao que se passava passou por três fases, que nos levaram a suspeitar de tudo, desde experiências médicas e traumas a vudu e outras forças sobrenaturais.

A narrativa foi cativante e o final feliz, só que gostava que tivesse tido outra explicação mais “pés na terra” como tenho encontrado nas suas outras obras. E qual foi a explicação? Descubram em https://www.wook.pt/livro/nunca-jamais-colleen-hoover/29381767

“Halo”, de Alexandra Adornetto

 

“Halo”, de Alexandra Adornetto, foi uma das minhas leituras de 2024. Há muito que queria ler este livro, pelo que nem pensei duas vezes quando o vi disponível nas sugestões de leitura da biblioteca.

Ehhhh… fiquei um pouco desiludida. Gosto bastante do género YA - o que dá para perceber, afinal escrevi a série “Perdidos”, que se insere no mesmo -, mas este livro não esteve à altura das expectativas. Se calhar o problema foi esse mesmo, criei demasiadas expectativas. Sei que a miúda é um anjo relativamente jovem, mas achei a personagem muito infantil, ao passo que o namorado era o “paz de alma zen” para quem está sempre tudo bem.

A verdade é que a pessoa que fui ontem não é a que sou hoje e aquilo de que gostava pode não me agradar tanto agora. Vou tentar ler mais uns livros dentro deste género e ver como corre…

 

» E… eis que não. Então não é que fui inserir a minha opinião no Goodreads e descobri que já li este livro em 2015? E achei a mesma coisa – não me cativou. Nem sequer me lembrava disso, o que mostra que não me marcou de todo. Opinião de 2015 aqui https://rutecanhoto.blogspot.com/2015/11/opiniao-halo.html

“Fusão”, de Julianna Baggott

 

Li o livro “Puros”, de Julianna Baggott há muitos anos. Uma década quase…? Possivelmente. Não me lembro bem da história, apenas de traços gerais, mas mesmo assim arrisquei e trouxe o segundo volume da série para casa para ler.

Demorei um bocado, até porque precisei de me agarrar bem às explicações para apelar à memória relativamente ao primeiro livro e para compreender a evolução da narrativa.

Foi interessante, embora não muito cativante e agora estou sem perceber: o terceiro livro ainda não existe em português? Porque não? Gostava se saber o final da história. Vamos lá, meus senhores, toca a publicar “Burn”!

Podem saber mais sobre “Fusão” em https://www.wook.pt/livro/fusao-julianna-baggott/16538823

 

Quarteto de Veludo, de Jude Deveraux

2024 está a correr bem em termos de leitura; pelo menos, tenho feito um esforço nesse sentido e procurado ler um pouco mais.

Nas minhas idas à biblioteca vi, nas sugestões de leitura, um livro de Jude Deveraux e decidi trazê-lo: era “Promessa de Veludo”, o primeiro da série “Quarteto de Veludo”. Gostei, pelo que escusado será dizer que li logo “Pele de Veludo” e “Balada de Veludo”. Falta-me o “Anjo de Veludo”, mas ainda não chegou à biblioteca, pelo que vou esperar.

Gostei da escrita de Jude Deveraux. Apenas achei que se demorava um pouco na descrição da roupa das personagens; percebo que era para vincar o modo como se vestiam as pessoas naquela época, mas, para mim, não eram necessários tantos detalhes.

A série em si gira em torno de quatro irmãos (os Montgomery) e dos seus relacionamentos/ casamentos. O ponto comum entre eles é o facto de serem homens com carateres vincados, mas que arranjam esposas igualmente fortes, que os deixam a questionar tudo, nomeadamente numa época em que as mulheres se queriam submissas e caladas. A nenhum deles calha uma esposa dessas.

No primeiro e segundo livros tudo bem. Quando cheguei ao terceiro, porém, o mano Montgomery incomodou-me um bocado em termos de comportamento para com a mulher. Acho que lhe daria uns belos açoites.

Para quem quiser saber um pouco mais sobre esta série, deixo o link da Wook para o primeiro volume: https://www.wook.pt/livro/promessa-de-veludo-jude-deveraux/22142721

"O comboio da esperança"

 

Embora tenha terminado esta leitura antes do final de janeiro, vamos considerar que corresponde à meta da leitura do mês de fevereiro: "O comboio da esperança", de Gill Thompson.

Podia falar sobre o livro, mas, neste caso, acho que a sinopse o resume bem:

 

"Romance baseado na história verídica do Kindertransportem em que milhares de crianças judias foram salvas do Holocausto, quando enviadas para Londres. Um livro comovente, sobre duas mães cujas vidas se cruzam e que têm de salvar uma menina, a pequena Miriam, uma criança judia acabada de chegar a Londres e sem família que a acolha.

Praga, 1939. Eva é atormentada por um segredo obscuro do seu passado. Quando os nazis invadem o país, esta jovem mãe sabe que a única forma de manter a filha segura é deixá-la partir, mesmo que isso signifique nunca mais a ver. Mas quando Eva é levada para um campo de concentração, o seu segredo corre o risco de ser exposto.

Em Londres, Pamela não sente que a guerra possa ser uma ameaça. Decide voluntariar-se para ajudar a encontrar casas para as crianças judias que chegam de toda a Europa. Quando vê Miriam, uma criança que não tem uma família que a acolha, resolve levá-la para sua casa. É quando o seu filho se alista na RAF que Pamela percebe como facilmente o seu próprio mundo pode desabar."

Acompanhamos duas famílias em países diferentes, cujas vidas acabam por se cruzar em virtude de uma guerra horrível. Uma oportunidade de viajar ao passado para, em seguida, pensarmos no presente que hoje vivemos e em como os erros de antes parecem não servir de emenda ao futuro.

FICHA TÉCNICA

Título: O comboio da esperança

Autor: Gill Thompson

Editora: Planeta

ISBN: 9789897775086

"Se fosse perfeito"

 Leitura de janeiro conseguida!

Iniciei 2024 com uma autora de que gosto bastante: Collen Hoover. Uma ida à biblioteca municipal revelou a existência de um novo livro dela, pelo que aproveitei logo. Que melhor maneira de iniciar as leituras deste ano?

Pois bem, comecei com "Se fosse perfeito". É um livro a dois tempos, que oscila entre um presente triste e fingido e um passado recheado de expetativa e emoção. A maneira como é contada a história reflete a realidade crua de muitas pessoas, cujo dia a dia é feito de momentos de fingir ou de ignorar para não se enfrentar o que mais dói. São abordados temas que mexem com o universo feminino, como a endometriose, a fertilidade, o aborto, a adoção e a maneira como este casal em particular lida com tudo isso.

Ao ler a parte do passado, damos por nós a desejar que o mesmo reverbere no presente com força e que seja mais do que um eco do que já foi, pois foi tão bonito. Mas nada dura. "Se fosse perfeito"... Nada é perfeito e é isso que a autora nos mostra.

Não desvendo o final, até porque muito já disse. Fica a sugestão de leitura para que descubram ;) 

FICHA TÉCNICA

Título: Se fosse Perfeito

Autora: Colleen Hoover

ISBN: 9789895649730

Editora: TopSeller