domingo, 29 de janeiro de 2012

Entrevista| Interview: Aaron Patterson

ENGLISH VERSION AVAILABLE HERE

Pai, snowboarder, leitor, um escritor que ajuda demasiado e que, quando vê um precipício, tende a correr para se atirar dele abaixo: eis Aaron Patterson. Autor best-seller desde 2008, “Airel” é o seu mais recente sucesso. Conheçamos este livro e uma das mentes criativas por detrás da estória.  

Quando escreveu "Airel"?
No ano passado.

Quanto tempo demorou a escrevê-lo?
Três meses.

O que o levou a escrever este livro?
Queria matar alguém de que toda a gente gostasse, fazê-los chorar… uma tragédia. Tornou-se algo diferente, mas essa era a ideia inicial. A base reside no Génesis 6, que fala sobre anjos que partiram para desposarem mulheres - essa é o alicerce da estória.

Esta é uma estória para jovens adultos (YA), um género diferente do que estava habituado a escrever. Foi difícil passar de um para outro?
Não. Ganhei um monte de leitores de YA com as minhas outras coisas, por isso queria mesmo escrever uma YA. Diverti-me imenso, e escrever do ponto de vista de uma rapariga foi uma experiência de aprendizagem engraçada.

Já que falou nisso, como foi estar na pele de Airel? Foi difícil escrever como se fosse uma rapariga?
Nem por isso. Apenas abordei as coisas, diverti-me mais do deveria e fi-la um pouco nervosa. O que aprendi de mais importante é não escrever uma rapariga ou uma adolescente como ela soa, mas como pensa. Para criar uma rapariga malcomportada pode usar-se a linguagem e fazê-la soar como um adolescente, mas isso não resulta com as “meninas boas”. Acima de tudo, não ache que soam como parecem; nas suas mentes pensam que são espertas e muito mais. Todos o pensamos, no final de contas...

Qual é a melhor coisa de Airel? O que torna este livro tão especial?
É real. Ela é real. Airel diz que nunca vai apaixonar-se que nem uma idiota por um rapaz e fá-lo. Ela comete erros e faz coisas estúpidas... Queria fazê-la real e não uma super-heroína perfeita como em tantos romances de YA. E ela é muito gira!

Que comentário recebeu dos leitores?
Até agora, a maioria adorou. Dizem que começa um pouco devagar, o que - mais uma vez - fiz como parte do que chamo de queimar lento... A maioria dos meus outros livros são rápidos do início ao fim, mas quis mudar ao longo desta série. Estou super animado para que “Michael” saia.

E quando sai “Michael”?
Na primavera.

O que podem os leitores esperar de "Michael"?
Uma tonelada de ação, mais stress e alguma tensão sexual em ambos. Vai ser um pouco mais quente... ok, muito mais escaldante e não vão conseguir antever o que tenho preparado!
Espero que eles se beijem finalmente, lol! Há outros livros planeados para esta série?
Cinco no total. E há que agarra-se ao beijo para torná-lo bom, lol!

Ficarei à espera dele! Agora, conheçamos o autor por detrás do livro. Fale-nos um pouco de si.
Pai, snowboarder, adoro ler e escrever. Ajudo demasiado e, quando vejo um precipício, tendo a correr para me lançar dele abaixo!

Hum, isso parece perigoso. Quando começou sua carreira de escritor?
Em 2008. “Sweet Dreams” saiu em dezembro de 2008.

E tornou-o num escritor de best-sellers, correto?
Sim. Esteve em primeiro lugar em três categorias durante mais de um ano.

Como fez isso? Quero dizer, como pode alguém tornar-se um autor best-sellers?
Aprendendo marketing online e usando blogues e redes sociais.

Que conselhos daria a novos escritores?
Não editem, contratem um profissional. Não façam as vossas próprias capas; podem julgar que estão boas, enquanto nós pensamos que não prestam. Não insistam em tentar encontrar um agente para obter um grande contrato de publicação, podem ter melhores resultados com uma pequena editora e ganhar mais dinheiro. Consultem estes conselhos e outros similares em http://theworstbookever.blogspot.com/2012/01/stonehouse-university-what-is-blog-tour.html
Falando em editoras, o Aaron não é apenas um escritor...
Não... Fundei a Ink StoneHouse no final de 2009. Temos cerca de 40 autores e mais de dez best-sellers.

Isso é algo em grande. Onde podemos obter mais dados sobre a StoneHouse?

Obrigado pela sua disponibilidade. Para terminar, como podemos continuar a seguir o seu trabalho?
@Mstersmith é o meu nick no Twitter.
Facebook https://www.facebook.com/profile.php?id=1462837115 #! / profile.php? id = 1462837115 & sk = Informação
Blogue: Theworstbookever.blogspot.com

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Opinião| Review: "Airel", Aaron Patterson & Chris White


*SPOILER ALERT*

Acabei de ler “Airel” no dia 19 de Janeiro de 2012 e dou-lhe quatro estrelas. Dar-lhe-ia 4,5 se fosse possível. Porque não dar logo 5? Porque lhe falta aquele factor “x” que me deixaria a suspirar por um livro, embora esteja lá perto.
Antes de mais, e mesmo sabendo que não devo julgar um livro pela capa, quero deixar os parabéns à Claudia pelo excelente trabalho. Adoro a capa =)
Ora, o que me agradou nesta estória? Gosto do facto de misturar ação e romance – temos uma boa dose dos dois. Sempre que estamos fartos de lamechice, os autores mudam de estratégia e apresentam-nos uma cena de acção. Agrada-me este equilíbrio.
Gostei da Airel. É uma personagem forte, que dá sempre a volta por cima apesar de todas as contrariedades. O romance com o Michael também é bonito, embora não chegue a ser “consumado”. E que tal um beijinho pelo menos?! Lol! Quanto a isto, tenho um reparo a fazer: depois do combate com o Stan e o Seer, Airel junta-se a Kreios na biblioteca e farta-se de chorar por causa do seu desgosto amoroso. Esta é uma cena que alteraria. Ela já tinha chorado um mar de lágrimas antes de irem resgatar a Kim, não era preciso estar a repetir tudo outra vez. Creio que a cena poderia ter sido melhor aproveitada; por exemplo, Kreios podia ter-lhe falado mais sobre a sua origem ou sobre Eirel.A revelação em torno de James foi interessante. Já suspeitava da ligação de Michael à Irmandade, porém não desconfiava da natureza de James. Ah! E não me tinha ocorrido qual a identidade do assassino doido que surge depois de Airel ser raptada. Surpresas são sempre bem-vindas. Tenho uma observação a apontar: ambas as narrativas sobre Stan e Kreios estão na terceira pessoa, porém sempre que se trata de Airel, esta é-nos apresentada na primeira pessoa. Presumi então que, como este livro tratava sobre Airel, seria por isso que a estória era contada directamente por ela. No entanto, li o primeiro capítulo do volume seguinte, “Michael” (eu sei, fiz batota…), e este continua na terceira pessoa. Julguei que este seria apresentado na primeira, dado que é a estória de Michael, mas tal não aconteceu. Assim sendo, creio que fazia sentido que toda a narrativa se apresentasse na terceira pessoa. Os autores já deram mostras de que o sabem fazer, por isso porque não fazê-lo?
Também gostei do ritmo da estória. Não foi demasiado apressado e as coisas demoraram o seu tempo.
Por último, achei o final emocionante. Passei o tempo todo a pedir uma reviravolta, não acreditando que aquilo seria o que estava reservado a Airel. É um final que nos deixa na expectativa e a ansiar por mais. Venha então “Michael”!



I finished reading "Airel" on January 19, 2012 and I rate it four stars. I would rate it 4.5 if it was possible. Why not go for 5? Because it doesn’t have the “x” factor that would make me sigh for a book, although it is pretty close.
First of all, and even though I know I shouldn’t judge a book by its cover, I want to congratulate Claudia by her excellent work. I love the cover =)
Now, what did I like in this story? I like the fact that it mixes action and romance – we have a good dose of both. Whenever we’re sick of corny lines, the authors change their strategy and present us an action scene. I like this balance.
I liked Airel. She’s a strong character, who always comes out on top despite all the setbacks. Her romance with Michael is also beautiful, although it’s not “consummated". How about a little kiss at least?! Lol! In this regard, I have a repair to do: after the fight with Stan and the Seer, Airel joins Kreios in the library and she cries a lot because of her broken heart. That’s a scene I would change. She had cried a river before going to rescue Kim, it didn’t have to be repeated all over again. I think the scene could have been better used; for example, Kreios could have told her more about her origins or about Eirel.
The revelation about James was interesting. I suspected about Michael’s connection to the Brotherhood, but not about James’ nature. Oh! And I didn’t foresee the identity of the crazy killer who showed up after Airel was kidnapped. Surprises are always welcome.
I have an observation to make: both narratives about Stan and Kreios are in the third person, but when it comes to Airel, it is presented to us in the first person. I assumed that, as this book was about Airel, that would be why the story was told directly by her. However, I read the first chapter of the next volume, "Michael" (I know, I cheated...) and this continues in the third person. I thought it would be presented in the first, since it is the story of Michael, but this didn’t happen. Therefore, I consider it would make sense that the whole narrative was presented in the third person. The authors have already shown that they can do it, so why not bet on that?
I also liked the pace of the story. It wasn’t too rushed and things took their time.
Finally, the finale was exciting. I spent the whole time asking for a turnaround, not believing that that was what fate had in store for Airel. It's an ending that leaves us hoping and yearning for more. Next stop: "Michael"!

Link: http://www.goodreads.com/review/show/241997693

domingo, 22 de janeiro de 2012

Opinião| Review: "Forever 27", Danielle Blanchard

Acabei de ler esta estória a 9 de Janeiro de 2012. Dou-lhe 3 estrelas.
O que achei de "Forever 27"? Começo por dizer que gostei da ideia do Clube dos 27, que me pareceu muito interessante. Quanto ao resto, creio que padece do mesmo que muitas 'novelettes': o ritmo dos acontecimentos é muito rápido, pelo que as coisas por vezes parecem que são um tanto ou quanto forçadas. As próprias ideias às vezes eram um pouco confusas,o que pode ser um problema principalmente quando há tantos conceitos à mistura, desde filhos do diabo e pactos com Lúcifer, a vampiros e novas espécies... Para que resultasse melhor, era preciso desenvolvier a narrativa um pouco mais e abrandar o seu ritmo nomeadamente na recta final; se no início há partes lentas, em que o background das personagens e do mundo que as rodeia nos é explicado, no final as coisas precipitam-se bruscamente, deixando-nos a cabeça à roda sem sabermos muito bem como chegámos ali.
No entanto, tenciono ler algo um pouco mais extenso desta autora, até porque demonstrou que tem uma imaginação muito fértil, propícia a grandes estórias.



I finished reading this story on January 9, 2012. I rate it 3 stars.
What did I think of "Forever 27"? Let me start by saying that I liked the idea of ​​The 27 Club, which seemed very interesting. As for the rest, I believe it suffers from the same issue as other 'novelettes': the pace of events is very fast, so sometimes things sound like they are somewhat forced. The ideas themselves were a little bit confusing sometimes, which may be a problem especially when there are so many concepts to the mix, since children of the Dark One and pacts with Lucifer, vampires and new species... For a best result, it was necessary to develop the story a little more and slow down the pace mainly in the end; if there are slow parts in the beginning, in which the background of the characters and world that surrounds them is explained to us, in the end things precipitate abruptly, making our heads spin around without knowing how we got there.
However, I intend to read something a little more extensive from this author, because she has proved to have a very fertile imagination, propitious to geat stories.

Link: http://www.goodreads.com/review/show/257568752

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Entrevista| Interview: Jana Oliver


Jana Oliver, de Atlanta (Geórgia), anda "a dar uma lição ao Inferno um demónio de cada vez" com "The Demon Trappers Series". Ela já conquistou Canadá, EUA, Reino Unido, Austrália e Alemanha, e estão a ser preparadas traduções para a França, Brasil, Rússia e Turquia. Mas se acha que escrever é tudo o que ela faz, está enganado. Jana também gosta de viajar e fotografia é seu hobby. Além disso, lê "cerca de 80 livros ou mais por ano, desde jovem adulto a mistério de não-ficção". Ena! Como consegue fazer isto tudo? Saiba mais sobre Jana, a sua carreira de escritora e os seus livros nesta entrevista.

Como se tornou escritora?

Comecei por escrever pequenas histórias quando era jovem, como a maioria crianças. Entretanto, entrei na faculdade e não voltei a escrever senão muitos anos depois. E quero dizer mesmo muitos anos depois! Em 1998 recomecei e não parei desde então. É um ótimo trabalho para alguém que facilmente fica entediado. Cada dia é diferente, cada história é única, cada livro é um desafio. É o trabalho perfeito para mim, mesmo nos dias em que acho que é difícil escrever.

Aqui fica uma pergunta em cuja resposta vários escritores estão interessados: como conseguiu arranjar uma editora?

Há uma série de maneiras de se ser publicado hoje em dia. Quanto a mim, comecei com uma pequena editora em 2006. Depois a série ganhou alguns prémios em que consegui participar através de uma agente literária. Ela apresentou a minha nova série a vários editores em Nova York e a St. Martin comprou-a. Daí, as vendas estenderam-se ao Reino Unido e a todo o mundo. A competição para assinar com as "tradicionais" editoras “de renome” é tremenda. É por isso que alguns autores auto-publicam os seus livros ou trabalham com uma editora menor para ganhar experiência. Para mim, foi uma longa subida para poder trabalhar com uma grande editora de Nova York.

Quantos livros publicou até agora?

Tenho seis livros publicados por editoras nos EUA, Canadá e Reino Unido. São eles:
The Time Rovers Series: #1 – SOJOURN; #2 - VIRTUAL EVIL; #3 - MADMAN'S DANCE. Canadá (Dragon Moon Press). A mesma série é publicada eletronicamente pela Nevermore Press.
The Demon Series Trappers (mesmos livros, porém muitas vezes apresentados com títulos diferentes): Estados Unidos (Griffin St. Martin) # 1 THE DEMON TRAPPER'S DAUGHTER; # 2 SOUL THIEF; # 3 FORGIVEN (Março 2012). Reino Unido (Macmillan Children's Books): #1 – FORSAKEN: #2 – FORBIDDEN; #3 - FORGIVEN (MArço 2012).

Os seus livros estão disponíveis em vários países. Pode recordar-nos em quais os podemos encontrar?

Atualmente “The Demon Trappers Series” está disponível nos EUA, Reino Unido, Austrália e Alemanha. Estão a ser preparadas traduções para a França, Brasil, Rússia e Turquia.

Uau! Isso é ótimo! Isto leva-me então a perguntar: está feliz com a sua carreira de escritora? Alcançou os seus objetivos?

Estou satisfeita com a minha carreira como escritora. Tenho conseguido alcançar alguns dos meus objetivos, mas nem todos, por isso trabalho para os mesmos diariamente. Temos que ter sempre algo por que lutar.

Falemos de “The Demon Trappers Series”. Como surgiu com a ideia para o primeiro livro?

Há muitos anos atrás li um livro intitulado “Good Omens” (“Bons Presságios”), de Terry Pratchett e Neil Gaiman. Era a história de um anjo e um demónio que tentavam impedir o fim do mundo. Nenhum deles queria que o Céu ou o Inferno ganhassem, porque iria destruir o mundo mortal de que realmente gostavam. Esse conceito fascinou-me, pelo que deixei-o vaguear pelo meu cérebro durante um par de anos (provavelmente doze, pelo menos). No final de 2008 decidi que queria contar uma história sobre o Grande Jogo entre o Céu e o Inferno (como lhe chamo), com uma adolescente presa no meio dessas duas forças cósmicas. Foi assim que “The Demon Trappers Series” nasceu. Coloquei então Riley à solta numa situação volátil (Atlanta e todas as suas crias do Inferno).

Reparei num comentário de P.C Cast na capa deste livro e também a menciona nos seus agradecimentos. Como está ela relacionada com este seu livro?

A P.C. é uma amiga que conheço há mais de uma década. Ela e eu partilhamos o mesmo editor (St. Martin) e a mesma agente literária. Por isso é natural tê-la a escrever uma citação para o livro e tive também a oportunidade de dizer-lhe “obrigado” nos agradecimentos.

Imagine que está a tentar vender o seu livro "Forsaken" a alguém. O que diria para tentar que essa pessoa se apaixonasse pela sua estória?

Se julga que ser um adolescente é mau, tente viver na pele de Riley Blackthorne por um dia. Ela está falida, vai à escola numa mercearia abandonada e os demónios não param de chamar o seu nome. Quando o Céu e o Inferno se interessam em si, isso não pode ser uma boa notícia.

O que nos pode dizer sobre o segundo livro da série?

Está interligado com o primeiro; assim, a história avança de FORSAKEN para FORBIDDEN e daí em diante. A decisão Riley no final do primeiro livro volta para assombrá-la nos posteriores.

Quando sai o terceiro volume e o qual é o seu título?

O terceiro livro será lançado dia 1 de março no Reino Unido e na Austrália, e a 27 de março nos Estados Unidos. Intitula-se “Forgiven”.

Depois da série “The Demon Trappers”, qual o seu próximo projeto?

Após a série “The Demon Trappers”? Boa pergunta. Tenho uma proposta para uma nova série de jovens adultos para os meus editores. Se eles aceitarem, vou começar a trabalhar nisso assim que acabar o último livro de “The Demon Trappers”.

Que conselho daria a alguém que quer ser escritor?

Para ser escritor há que ter uma “pele bem grossa”. Haverá rejeição por parte de um monte de pessoas: agentes literários, editores, leitores. A melhor coisa a fazer é apenas continuar a escrever, ligar-se a outras pessoas que também o fazem para aprender a contar as suas histórias corretamente e então, bem, continue a escrever. Se for persistente, vai ter o sucesso quer sob a forma de um livro impresso, um poema, uma estória curta ou um guião. Mas a ideia fundamental é "rabinho na cadeira" para pôr as palavras no papel.

Gostaria de enviar uma mensagem aos seus leitores?

Quero agradecer a todos meus leitores, espalhados por este mundo maravilhoso, por se juntarem a mim nas aventuras de Riley e Beck. Vocês são demais!

Onde a podemos encontrar?

Podem encontrar-me em:
www.JanaOliver.com
Twitter: @crazyauthorgirl
Facebook:
www.facebook.com/Janaoliver

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Opinião| Review: "The Demon Trappers: #1 Forsaken"



SINOPSE
Riley Blackthorne só precisa de uma oportunidade para mostrar o quão boa é naquilo que faz - é exatamente com isso que as entidades satânicas contam. Riley, de 17 anos, filha única do lendário apanhador de demónios Paul Blackthorne, sempre sonhou seguir os passos do seu pai. A boa notícia é que, com a sociedade humana gravemente perturbada por uma revolução económica e Lúcifer a aumentar o número de criaturas maléficas em todas as grandes cidades, a Corporação de Apanhadores de Demónios de Atlanta precisa de toda ajuda possível, até mesmo de uma rapariga. Quando não está a fazer os TPC’s ou a tentar gerir a sua paixão pelo companheiro aprendiz, Simon, Riley está a salvar cidadãos em apuros de diabinhos mal-educados – os de Primeiro Grau apenas, é claro, de acordo com as regras estritas da Corporação. A sua vida é tão normal quanto possível para uma adolescente com o seu trabalho. Contudo, um Geo-Fiend de grau Cinco gora a missão de Riley numa biblioteca, colocando em risco a sua vida e o meio de subsistência por si escolhido. Como se isso não fosse mau o suficiente, uma tragédia repentina cai sob a Corporação de Apanhadores de Demónios, empurrando Riley para um caminho mais perigoso do que ela jamais poderia ter imaginado. Enquanto o seu mundo desaba, em quem poderá Riley confiar com o seu coração e a sua vida?

SYNOPSIS
Riley Blackthorne just needs a chance to prove herself – and that’s exactly what the demons are counting on… Seventeen-year-old Riley, the only daughter of legendary Demon Trapper, Paul Blackthorne, has always dreamed of following in her father's footsteps. The good news is, with human society seriously disrupted by economic upheaval and Lucifer increasing the number of demons in all major cities, Atlanta’s local Trappers’ Guild needs all the help they can get – even from a girl. When she’s not keeping up with her homework or trying to manage her growing crush on fellow apprentice, Simon, Riley’s out saving distressed citizens from foul-mouthed little devils – Grade One Hellspawn only, of course, per the strict rules of the Guild. Life’s about as normal as can be for the average demon-trapping teen. But then a Grade Five Geo-Fiend crashes Riley’s routine assignment at a library, jeopardizing her life and her chosen livelihood. And, as if that wasn’t bad enough, sudden tragedy strikes the Trappers’ Guild, spinning Riley down a more dangerous path than she ever could have imagined. As her whole world crashes down around her, who can Riley trust with her heart – and her life?

OPINIÃO * Alerta de Spoiler*
Leitura concluída a 6 de Janeiro de 2012. Votação? 5 estrelas! Adorei este livro e mal posso esperar pela continuação para saber o que acontece a seguir!
Nesta história o cenário que nos é apresentado é o de uma Atlanta parcialmente destruída, em que as circunstâncias obrigaram a que tudo se adaptasse. Por exemplo, as escolas funcionam agora em antigas lojas ou outros edifícios abandonados. Gostava que a autora tivesse explicado um pouco melhor o que levou a este cenário caótico, em que imperam os mercados de rua e os demónios andam à solta.
É em Atlanta que conhecemos Riley, filha de Paul Blackthorne, um talentoso "apanhador" de demónios (esta é a tradução correcta de "trapper", dado que os "hunters" - caçadores - são outra categoria). A centelha de vida de Paul acaba por se extinguir, mas a morte nem sempre simboliza o fim. Congratulo a autora pela ideia dos necromantes, que foi muito boa. Estou bastante curiosa quanto ao que aconteceu a Paul e que deitou por terra as vigílias de Riley no cemitério.
Sem o seu pai por perto, Riley vai ter que fazer pela vida. Gostei que esta personagem se revelasse tão forte e capaz. Não se fica por meias palavras, é destemida, enfrenta os seus medos e simultaneamente revela maturidade em relação a certos assuntos. E uma rapariga com um trabalho numa área apenas de homens leva-me a aplaudi-la pelo seu esforço.
Beck fala de maneira esquisita, lol! O discurso das personagens é marcado pela oralidade, às vezes um pouco até demais. Pessoalmente, preferia que não fosse tão vincado este aspecto. De volta a Beck, era um rapaz sem rumo que se converteu num homem correcto, um bom exemplo que ensina ao leitor que, apesar das coisas más que tenham sucedido no passado, quem somos no presente depende de nós.
O Simon é o rapaz certinho que acaba por conquistar o coração de Riley. Bem, eu torço antes pelo Beck. Ok, ainda há o jeitoso do Ori, uma figura envolta em mistério sobre a qual pouco se descobre neste primeiro volume. Seja como for, Team Beck! =P Mas desengane-se quem pensa que este livro é mais um romance para adolescentes. Sim, tem uma pitada de calor para o coração, porém é mais sobre a aprendizagem de Riley, o seu processo de crescimento e os planos ocultos que o Inferno parece ter para ela.
Quanto ao final, acho que se precipitou um pouco. As coisas estavam a avançar a um ritmo pautado e, de súbito, cai o Carmo e a Trindade! Um pouco mais de desenvolvimento antes da reunião da corporação não fazia mal. De qualquer modo, gostei do pacto que a Riley fez no fim e pergunto-me se não se irá arrepender-se do mesmo.

REVIEW * Spoiler Alert*
Reading completed on January 6, 2012. Rate? 5 stars! I loved this book and can't wait for the sequel to know what happens next!
In this story, the scenario presented to us is one of a partially destroyed Atlanta, where the circumstances forced everything to adapt. For example, classes are now run in former shops or other abandoned buildings. I wish the author had explained a little better what led to this chaotic picture, in which prevail the street markets and demons are loose.
It is in Atlanta we get to know Riley, the daughter of Paul Blackthorne, a talented demon trapper ("trapper", not "hunter" – that’s a different category). The spark of life of Paul extinguishes, but not always death symbolizes the end. I congratulate the author for the idea of necromancers, which was very good. I’m very curious about what happened to Paul and that made Riley’s vigils at the cemetery worthless.
Without her father around, Riley has to get back to her feet and will be on her own. I liked the fact that this character revealed so strong and capable. She acts instead of just talking, she’s fearless, faces her fears and simultaneously shows maturity in what comes to certain matters. And a girl with a job in an area of only men leads me to applaud her for her efforts.
Beck speaks in a weird way, lol! The characters’ dialogues are marked by orality, sometimes a little too much. I’d prefer that this wasn’t so pronounced. Back to Beck, he was a troubled boy who became a correct guy, a good example that teaches the reader that, despite the bad things that have happened in the past, who are in the present is up to us.
Simon is the nice guy who ends up winning Riley’s heart. Well, I prefer Beck. Okay, there's also the gorgeous Ori, a figure shrouded in mystery about who little can be discovered in this first volume. Anyway, Beck Team! =P But those who think that this book is just another novel for teenagers are mistaken. Yes, it has a hint of warmth to the heart, however it is mainly about Riley’s learning, her growth process and the hidden agenda that Hell seems to have for her.
As for the end, I think it was a little rushed. Things were moving at a steady pace and out of the blue there’s a huge disaster! A little more development before the meeting of the Guild wouldn’t hurt. Anyway, I like the pact Riley did in the end and I wonder if she won’t regret it.

sábado, 14 de janeiro de 2012

1º livro | 1st book





Eis o primeiro livro que adquiri em 2012: "Desejar", de Carrie Jones!
Here's the first paperback book I purchased in 2012: "Need", by Carrie Jones!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Entrevista| Interview: Stacey Rourke




Stacey Rourke é mãe, esposa e uma auto-proclamada viciada em sapatos. Tem um Bacharelado em Administração de Empresas com especialização em marketing, no entanto - apesar dos excessivos empréstimos de estudante - decidiu seguir a sua verdadeira paixão pela escrita e não podia estar mais feliz com essa decisão. O primeiro livro desta escritora de Flushing (Michigan, EUA) intitula-se “The Conduit” e o segundo volume da série sairá este verão. Vamos então conhecer esta autora e o seu trabalho.

Como surgiu com a ideia para "The Conduit" (título difícil de traduzir… Basicamente, significa que a personagem canaliza os poderes de outrem)?
Eu sabia que queria um líder feminino forte, mas queria criar uma mitologia inteiramente nova por detrás disso. Uma grande quantidade de pesquisa levou-me ao Grifo, uma criatura que é meio leão e metade águia. Adorei a ideia de ter três irmãos que recebem cada qual um pouco da sua essência: um tem as qualidades da águia, outro as do leão e o Conduit é o escolhido que canaliza o poder do Grifo quando necessário. Sinto que é uma ideia única e estou muito orgulhosa dela!

Foi difícil escrever "The Conduit"?
Foi difícil não escrevê-lo! Assim que a história se começou a desenrolar na minha mente, queria deitar tudo cá para fora imediatamente, o que significava parar no meio de conversas com o meu marido só para anotar uma ideia antes que ela se me escapasse. Ele não foi um grande fã disso.

E o que disseram tanto ele como a sua família quando o livro foi publicado?
Não poderiam estar mais felizes ou ter-me dado mais apoio! Fui abençoada com um grande sistema de apoio em todos os meus amigos e família!

Que personagem foi mais divertida de criar?
A avó foi super divertida de criar! As suas maneiras são tão imprevisíveis e engraçadas para uma velha senhora! Aspiro ser como ela quando envelhecer!

Feitas as correcções e acertos finais, qual foi o próximo passo para ter o seu livro publicado?
Procurei agentes durante um ano inteiro e recebi rejeições suficientes para cobrir as paredes da minha casa com papel. A partir daí concentrei-me em pequenos editores independentes e foi então que “The Conduit” encontrou sua casa: a Publishing Outer Banks.

Pelo que entendo, esta é uma série. Quando sairá o próximo livro e qual será o seu título?
O próximo livro vai ser lançado pela Mystic Press este verão. O título é “Embrace” (“Abraço” em Português).

E o que podemos esperar de "Embrace"?
Estejam preparados para uma jornada que se desenrola a uma velocidade alucinante! “Embrace” é uma aventura engraçada, cheia de demónios e que foi muito divertida de escrever! Estou nas nuvens e excitada por poder compartilhá-la com o mundo!

Depois de escrever "The Conduit" e antes de começar "Embrace", houve um processo de aprendizagem. O que aprendeu entre a escrita dos dois livros?
Storyboard, storyboard, storyboard! Alguns escritores conseguem simplesmente escrever e deixar a história levá-los onde quiser. Eu não sou uma dessas pessoas. Eu divago interminavelmente, tal como as 110 mil versões de “The Conduit” podem comprovar. Crio cada cena em cartões de nota e fixo-os em quadros para que possa manter-me a mim própria e à história nos trilhos.

Qual foi o maior elogio que recebeu sobre a sua escrita? E qual foi a pior coisa que ouviu?
O melhor elogio que recebi foi o meu estilo de escrita ser comparado com o de Joss Whedon, que considero um contador de histórias brilhante. O pior que eu ouvi veio de alguém que não gostou nada da história e que disse a única coisa boa sobre a mesma foi que eu a pontuei bem. Au!

Quais são os seus planos para o futuro?
Concluir esta série e desenvolver outros projectos em que estava a trabalhar. Fora isso, criar duas meninas felizes e saudáveis – esse é trabalho principal.

A série “The Conduit” vai ser constituída por quatro livros pelo menos, porém isso é algo que ainda está por decidir. Segundo, Stacey Rourke, “tal ainda está no ar”, uma vez que ela tem “tantas ideias para o quarto livro, que talvez tenha que ser dividido em dois”. Continue a seguir as novidades sobre esta saga através dos seguintes links:

Twitter @Rourkewrites

domingo, 8 de janeiro de 2012

Opinião| Review: "The Conduit", Stacey Rourke


Acabei de ler “The Conduit” dia 26 de Dezembro de 2011 e, numa escala de um a cinco, dou-lhe 4 estrelas.
Gostei principalmente das reflexões irónicas da Celeste. A história é narrada na primeira pessoa e a personagem presenteia o leitor com as suas ideias e opiniões, algumas das quais bastante hilariantes.
Foi bom ler um livro que envolve elementos do paranormal diferentes, como o Grifo, a guia espiritual e os poderes que os três irmãos recebem. A história não varia no que diz respeito a alguém ser escolhido para uma missão especial, no entanto a explicação do porquê vai além do que ouvimos com maior frequência; tendo em conta que muito se repete hoje em dia, ler algo um pouco distinto é óptimo.
Quanto ao que podia ser melhorado na minha opinião… achei que faltava um pouco de emoção a meio da história. Por exemplo, a relação de Celeste e Alec foi abordada apenas superficialmente (embora o final deixe implícito que ele vai estar no centro de tudo no próximo volume). O próprio Alec surgiu como uma personagem que apenas aparece quando há uma notícia e acaba por ser arrastado pelos acontecimentos. Um pouco mais de personalidade não lhe fazia mal.
Fico à espera do próximo livro da série para saber o que se passa com Alec e para descobrir o que acontecerá à Celeste, até porque lhe foi dito que, quanto mais poder receber, menos humana será. Como afectará isso a sua vida?

I just finished reading "The Conduit" on December 26, 2011; on a scale of one to five, I give it four stars.
I especially enjoyed the ironic reflections of Celeste. The story is narrated in the first person and the character presents the reader with her ideas and opinions, some of which quite hilarious.
It was good to read a book that involves different elements of the paranormal, such as the Griffin, the spiritual guide and the powers that the three brothers receive. The story doesn’t vary in what comes to someone to be chosen for a special mission; however, the explanation of why it happened goes beyond what we hear most often. Given that much is repeated today, reading something a little different is great.
As for what could be improved in my opinion... I thought it lacked a bit of excitement in the middle. For example, the relationship of Celeste and Alec was only approached superficially (although the end of the story let us guess that he will be at the center of everything in the next volume). Alec himself appeared as a character that only shows up when there are news and he ends up being dragged by events. A little more personality wouldn’t harm him.
I'll be waiting for the next book in the series to know what’s going on with Alec and to find out what will happen to Celeste, because she was told that the more power she received, the less human she would be. How this will affect her life?



Link: http://www.goodreads.com/review/show/241036201

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Correio! Mail!


Recebi na minha caixa de correio esta semana | I got in my mail box this week:

- Império Terra: O Princípio (Paulo Fonseca)
- Império Terra: A Guerra da Pirâmide (Paulo Fonseca)
- Percepção (Sara Farinha)

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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Balanço | Assessment 2011


Olá a todos! Agora que o novo ano chegou, é altura de apresentar um pequeno balanço em relação a 2011.
Quanto à escrita, o primeiro volume de “Perdidos” ficou pronto logo em Abril, mas como não obtive qualquer resposta positiva por parte das ditas “grandes editoras” até ao final de Dezembro, vou aproveitar para dar mais uma olhadela ao texto e proceder a umas quantas correcções. Em 2012 tenciono ainda escrever o segundo volume da saga.
Em relação à leitura, o meu blogue foi criado em Junho com o objectivo de divulgar o meu trabalho, porém depressa evoluiu para algo mais e passou a dar a conhecer os projectos de outros autores também. Desde que me comecei a dedicar igualmente a essa vertente, dei a minha opinião e entrevistei os autores dos seguintes livros:

Hello, everyone! Now that the New Year has come, it's time to present a brief assessment for 2011.
As for writing, the first volume of "Perdidos" was completed early April, but since I didn’t get any positive response from the so-called "major publishers" by the end of December, I'll just take another look at the text for a few more corrections. In 2012 I also intend to write the second volume of this series.
Regarding to reading, my blog was created in June in order to promote my own work, but quickly evolved into something more and began to publicize the projects of other authors. Since I began to devote myself to this aspect, I reviewed and interviewed the authors of the following books:


» Soberba Escuridão, Andreia Ferreira (30 Agosto | August)
» Ups! Engoli uma Estrela, Adoa Coelho (20 Setembro | September)
» Grimsley Hollow-The Chosen One, Nicole Storey-Bailey (27 Setembro | September)
» The Eternal Gift: The Eternal Series vol.1, Candy Crum (15 Outubro | October)
» Special Delivery, Lia Fairchild (25 Outubro| October)
» A Vingança do Lobo - Crónicas Obscuras, Vítor Frazão (1 Novembro | November)
» Blind Hunger, Araminta Star Matthews (19 Novembro | November)
» RoadKill / Gerald’s Car, Jackie Williams (20 Novembro | November)
» Raven, Suzy Turner (1 Dezembro | December)
» The Chosen Ones, Celester O. Mejia (8 Dezembro | December)
» O Vestido, Milene Emídio (10 Dezembro | December)
» Nate Rocks the World, Karen Pokras Toz (15 Dezembro | December)
» The Conduit, Stacey Rourke (26 Dezembro | December)

Em 2012 vou continuar a ler a lista de livros com cujos autores me comprometi; são apenas 110, lol! Fora estes, tenho mais 45 volumes em lista de espera que gostaria de ler, pois as histórias parecem-me interessantes.
Claro que é utópico pensar que vou conseguir passar os olhos por tudo isto, mas isso não me impede de tentar. No entanto, limitei a 80 livros o meu “Reading Challenge” do Goodreads para este ano. É apenas uma marca inicial. Vamos lá a ver se depois aumento o desafio ou não ;-) Para quem quiser acompanhar a minha evolução neste campo, na parte lateral do blogue há um botão que redireccionará os interessados para o Goodreads.

In 2012 I’ll continue to read the volumes with whose of authors I committed to; they are only 110, lol! Out of these, I have 45 books on my waiting list; I’d like to read them, because the stories seem interesting to me.
Of course it’s utopian to think that I can skim through all this, but that won’t stop me from trying. However, I limited to 80 books my "Reading Challenge" from Goodreads for this year. It's just a start mark. Let's see if later I increase the challenge or not ;-) For those who want to track my progress in this field, in the side bar of the blog is a button that will redirect the interested parties to Goodreads.