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Outro sentido? Que proposta mítica se
seguiria? Duendes, fadas, lobisomens, fantasmas, extraterrestres? Ou projetos
secretos governamentais, bem ao estilo de uma conspiração americana? Ana era
deveras criativa, pelo que Marina achou melhor preparar-se. Ajeitou-se no banco
e pôs uma máscara de seriedade.
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A voz de Joshua pareceu-lhes muito longe
quando lhes chegou aos ouvidos sob a forma de uma harmoniosa melodia. Abriram
os olhos com preguiça, rendendo-se aos seus encantos. Avistar um Joshua
resplandecente com o sol a incidir nele, criando uma aura mágica em torno da
sua silhueta, era uma visão de cortar a respiração. A sua pele cintilava, o
cabelo parecia fundir-se com os raios de luz e todo ele transparecia perfeição,
como se fosse a obra-prima esculpida pelo melhor artista de todos os tempos.
Ana agarrou-se àquela imagem maravilhosa e sussurrou, entaramelada:
- Uau! Pareces um deus
grego. Morri, fui para o Céu dos tipos jeitosos e conheci o melhor de todos…
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