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Inesperadamente, ao alcançar o parque
infantil no final do Parque dos Pescadores, foi forçada a agarrar-se com as
duas mãos à rede que o contornava. Estava branca como a cal e o estômago
retorcia-se mais do que uma máquina de lavar em plena centrifugação. Ver a água
ali tão perto, e sem qualquer barreira entre elas, estava a fazê-la entrar em
parafuso. Marina fixou o chão e respirou fundo. “Porquê, se estava tudo a correr de feição até aqui?”, perguntou-se.
Era como se estivesse bem e, de repente, tivesse tido uma devastadora quebra de
tensão.
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