domingo, 18 de agosto de 2013

Citação| Excerto "Perdidos"


Página 129

Inesperadamente, ao alcançar o parque infantil no final do Parque dos Pescadores, foi forçada a agarrar-se com as duas mãos à rede que o contornava. Estava branca como a cal e o estômago retorcia-se mais do que uma máquina de lavar em plena centrifugação. Ver a água ali tão perto, e sem qualquer barreira entre elas, estava a fazê-la entrar em parafuso. Marina fixou o chão e respirou fundo. “Porquê, se estava tudo a correr de feição até aqui?”, perguntou-se. Era como se estivesse bem e, de repente, tivesse tido uma devastadora quebra de tensão.

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