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Seria possível que mais ninguém visse aquele
tipo para além dela e do amigo? Ele movia-se a grande velocidade, como se fosse
feito de ar, e nunca estava quieto no mesmo sítio por muito tempo, pelo que era
difícil segui-lo. Era como se estivesse a espiá-la, à espera que caísse na
armadilha que lhe preparara, e ninguém se dava conta, pois era invisível para
eles.
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Se lhe perguntassem no que estava a pensar,
Marina teria respondido “em nada”.
Era como se tudo se tivesse apagado. Não havia passado, presente ou futuro. Era
uma tábua rasa, uma folha à espera de ser rabiscada.
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