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Aproximou-se devagar dela, de uma forma
provocante e sedutora. Marina cambaleou até ficar encostada à parede e sem
escapatória possível. Para garantir que ela não fugia, o rapaz colou as palmas
das mãos à parede, à altura dos seus ombros, prendendo-a ali. Os seus corpos
ficaram perigosamente próximos. Oh, não! Ele iria certamente aperceber-se da
sua respiração entrecortada. E porquê? Porque se sentiria assim só de o ter por
perto? Não lhe parecia ser boa pessoa, acreditava que era perigoso, mas o risco
atraía-a com um poder irresistível.
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