SINOPSE
Obra já clássica no seu género, Entrevista com o Vampiro é o primeiro volume da saga «Crónicas dos Vampiros» e granjeou o estatuto de livro de culto, comparável a Drácula de Bram Stoker.
Das plantações oitocentistas do Luisiana aos becos sombrios e cenários sumptuosos de Paris, do Novo Mundo à Velha Europa, Claudia e Louis fogem de Lestat, o seu criador e companheiro imortal. E o cruel vampiro que tirara partido do desespero de Louis e da fragilidade da órfã Claudia, no bairro francês da Nova Orleães assolada pela peste, move-lhes uma perseguição sem tréguas no submundo parisiense, entre a trupe Théâtre des Vampires do misterioso Armand e criaturas das trevas.
BLURB
This is the story of Louis, as told in his own words, of his journey through mortal and immortal life. He recounts becoming a vampire at the hands of the radiant and sinister Lestat and how he became indoctrinated, unwillingly, into the vampire way of life. His story ebbs and flows through the streets of New Orleans, defining crucial moments such as his discovery of the exquisite lost young child Claudia, wanting not to hurt but to comfort her with the last breaths of humanity he has inside. Yet, he makes Claudia a vampire, trapping her womanly passion, will, and intelligence inside the body of a small child. Louis and Claudia form a seemingly unbreakable alliance and even "settle down" for a while in the opulent French Quarter. Louis remembers Claudia's struggle to understand herself and the hatred they both have for Lestat that sends them halfway across the world to seek others of their kind. Louis and Claudia are desperate to find somewhere they belong, to find others who understand, and someone who knows what and why they are.
CRÍTICA
Concluí a leitura deste livro a 1 de agosto de 2012. Após séria ponderação, dou-lhe três estrelas.
Se há livros que precisam que estejamos num determinado estado de espírito para os ler, este é um deles. Tinha grandes expectativas, até porque tinha visto o filme e tinha gostado, no entanto creio que falhei na parte da predisposição a deixar-me envolver pela história. Tratou-se de uma leitura demorada, que arrastei por quase três semanas, pois não tinha muita vontade de pegar no livro.
Uma das razões que me levou a dar três estrelas a esta entrevista com o vampiro prende-se com o próprio estilo de escrita da autora, que não me cativou. Anne Rice (pelo menos aqui) divagou bastante, induzindo as personagens em longas introspeções e reflexões. O que mais me deixou enfadada foi o ciclo vicioso em que estas caíram, repetindo-se até ao final. No fundo, a narrativa esteve parada diversas vezes antes de a ação avançar.
Quanto a Louis, pareceu-me uma personagem “doente”, na medida em que estava sempre atormentado, como se tivesse uma faca espetada no coração que lhe provocava uma grande dor a cada movimento. A sua luta interna chegou a deixar-me frustrada. Por oposição, se tivesse que eleger uma personagem preferida, seria Cláudia. Embora mesquinha e por vezes petulante, revelou ser uma “criança-mulher” com mais maturidade que os seus criadores e aceitou o seu destino melhor que Louis.
Para terminar, um ponto positivo: o final deixou-me curiosa quanto ao que o jornalista irá fazer em seguida, pelo que até era capaz de ler a continuação da história, apesar da classificação que dei a esta.
REVIEW
I finished reading this book on August 1st, 2012. After serious consideration, I rate it three stars.
If there are books that need us to be in a certain mood to read them, this is one of them. I had great expectations - for I had seen the movie and liked it -, but I think I failed in the predisposition to let me get involved by the story. It was a long read, which dragged for almost three weeks because I had no great desire to pick up the book.
One of the reasons that led me to give three stars to this interview with the vampire has to do with the writing style of the author, which didn’t captivate me. Anne Rice (at least here) rambled enough, inducing the characters in long introspections and reflections. What left me bored was the vicious cycle in which they fell, repeating until the end. Basically, the narrative stopped several times before the action moved on.
One of the reasons that led me to give three stars to this interview with the vampire has to do with the writing style of the author, which didn’t captivate me. Anne Rice (at least here) rambled enough, inducing the characters in long introspections and reflections. What left me bored was the vicious cycle in which they fell, repeating until the end. Basically, the narrative stopped several times before the action moved on.
As for Louis, he seemed a "sick” character, in the way that he was always tormented, as if he had a knife stuck in his heart that caused him great pain with every movement. His internal struggle left me frustrated. In contrast, if I had to choose a favorite character, it would be Claudia. Although petty and sometimes petulant, she proved to be a "child-woman" with more maturity than her creators and she accepted her fate better than Louis.
Finally, a positive point: the end left me curious about what the journalist will do next, so I could read the continuation of the story, despite the rating given to this one.
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