segunda-feira, 4 de junho de 2012

Pinião| Review: “You Never Have to Remember the Truth”, Kelly Moran


BLURB
It was one of the most sensational murder cases in U.S. history. Lawrencia "Bambi" Bembenek, a former Playboy waitress and ex-Milwaukee police officer, was arguably railroaded and convicted of murder. When all hope of proving her innocence seemed lost, she planned a daring escape from prison with her boyfriend, and together the lovers slipped into Canada under assumed names. Now, nearly twenty years after the escape, Dominic Gugliatto wants to set the record straight.  The man who laid it all on the line tells a different tale — one of deception and betrayal. For the first time, Gugliatto speaks out about the lies and secrets long buried. That Bembenek knew more about the murder than she professed, and that the prison escape involved co-conspirators, including a retired Milwaukee police officer.  The truth is coming, told by the only man who knows it all.

SINOPSE
Foi um dos casos de assassinato mais sensacionais da história dos EUA. Lawrencia "Bambi" Bembenek, uma antiga empregada da Playboy e ex-agente da polícia de Milwaukee, foi tendenciosamente condenada por assassinato. Quando toda a esperança de provar sua inocência parecia perdida, ela planeou uma ousada fuga da prisão com o namorado, e juntos escapuliram-se para o Canadá sob nomes falsos. Agora, quase vinte anos após a fuga, Dominic Gugliatto quer revelar a verdade. O homem que arriscou tudo conta uma história diferente - uma de deceção e traição. Pela primeira vez, Gugliatto fala sobre as mentiras e segredos há muito enterrados. Revela que Bembenek sabia mais sobre o assassinato do que dizia, e que a fuga da prisão envolveu co-conspiradores, inclusive um agente aposentado da polícia de Milwaukee. A verdade está a chegar, contada pelo único homem que sabe tudo.




CRÍTICA
Acabei de ler este ebook a 19 de abril de 2012. Atribuo-lhe uma classificação de quatro estrelas.
Este é um género que não é o meu preferido, mas mesmo assim resolvi ler o livro. Tenho que saudar a autora, porque está bem escrito. Foi inteligente da sua parte começar pelo que considerou como mais interessante e avançar (e retroceder) a partir daí.
O que menos gostei tem a ver com um aspeto que a própria autora sublinhou na página que dedica ao leitor: há muitas datas e factos. Quando está a ser narrado o caso de Lawrencia Bembenek, é dita tanta coisa, que se torna confuso e aborrecido. É demasiado para assimilar, a menos que estejamos a falar de alguém que seguiu o caso e gostou particularmente de o fazer. Por outro lado, era difícil escrever a história de outro modo, a menos que se pretendesse torná-la numa narrativa contada por um narrador omnisciente, o que extravasaria factos e seria mais subjectivo, na medida em que seria necessário colmatar certas falhas que apenas são do conhecimento de quem as viveu – aqui seria um trabalho de ficção.

REVIEW
I finished reading this ebook on April 19, 2012. I give this a rating of four stars.
This is a genre that is not my favorite, still I decided to read the book. I have to salute the author, because it is well written. It was smart of her to start with what she considered the most interesting, and move forward (and backward) from there.
What I liked least has to do with an aspect that the author herself underlined on the page dedicated to the reader: there are many dates and facts. When the case of Lawrencia Bembenek is being narrated, it is said that so much that it becomes confuse and boring. It's too much to take in, unless we’re talking about someone who followed the case and particularly liked to do it. On the other hand, it was difficult to write the story in a different way; unless you intended to turn it into a narrative told by an omniscient speaker - that would go beyond facts and would be more subjective, as it would be necessary to fulfill certain parts that are only known by those who lived them. That would be a fiction work.


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