Ahhhh...! Não há nada como uma sexta à noite enrolada numa manta quentinha, instalada no sofá, a ver um bom filme. E o filme desta noite foi "Insurgente", baseado no segundo volume da série "Divergente", de Veronica Roth.
Já li os três livros da série e, como gostei, quando soube que este segundo filme ir passar no TVCine 1 (publicidade à parte), decidi aproveitar a oportunidade para vê-lo.
Não me desapontou. Okay, uma franzidela de sobrolho aqui, uma torcidela de nariz ali. Por exemplo, o Marcus tinha um papel bem mais ativo no livro e, na película, é praticamente eclipsado. E uma caixa com uma mensagem? Hum... não me lembro de caixa nenhuma. As provas não eram supostamente para a Janine perceber como funcionava o cérebro de um Divergente? No final, aquela gente toda a rumar à muralha? Não eram só 5 ou 6 os que foram? Etc...
Lá se levanta a eterna discussão do sexo dos anjos. O filme é "baseado em", não necessariamente o seu retrato fiel. Tenho vindo a aprender a separar as histórias e a vê-las como elementos separados e, em alguns casos, quando o livro me desaponta, até faço figas para que o filme o supere e me dê a ação, o romance, o terror, o final que mais me agradaria. Em relação a "Insurgente" tiro o chapéu à equipa cinematográfica, porque acho que souberam dar a volta à coisa e, no geral, o resultado foi bem conseguido.
Do terceiro filme espero mais ação. E quem sabe se o final nada tem de "Convergente" com o desfecho do livro? Até gostava disso, já que o fim me deixou ligeiramente chateada (embora gabe a Veronica Roth a coragem de escolher tal rumo para Tris).
Bem, e para rematar a noite, venham de lá mais umas páginas de "Anna Dressed in Blood", de Kendara Blake.
Boas leituras e bom fim de semana!
Fiquei surpreendida com a tua opinião especialmente quando recordo a minha, um tanto ou quanto revoltada. ;)
ResponderEliminarOlá!
EliminarEstive agora a ler a tua e concordo com muito do que dizes.
Os filmes baseados nos livros são sempre uma coisa tramada: não dá para conterem tudo o que consta dos livros e, às vezes, as voltas que dão são tão grandes que só nos apetece arrancar a cabeça ao realizador por fazer uma coisa tão diferente.
Alguém diz nos teus comentários "Se eu só visse os filmes se calhar gostava". Tenho tentado ir por esse lado e ver as histórias apenas como parecidas, senão ainda me levantava da cadeira a meio do filme no cinema a gritar que as coisas não eram assim e raramente gostaria de alguma adaptação. Mesmo assim, é complicado; as comparações são inevitáveis.