quarta-feira, 12 de julho de 2023

Opinião: “Amor Cruel”

Primeiro livro a ser lido em 2023: “Amor Cruel”, de Colleen Hoover. Como tinha sido das últimas autoras cujos livros havia lido e gostado, achei que seria uma boa opção para recomeçar o ciclo de leituras.
Li-o muito espaçadamente e demorei muito tempo, mas não desiludiu. Mesmo quando passava muitos dias sem abrir uma página e retomava a leitura, era fácil perceber a história e acompanhá-la.
É mais um romance, mas eu gosto de romances assim, doces e que não massacrem, embora (e apesar dos intervalos prolongados entre a leitura) tenha notado uma parte em particular em que a Colleen Hoover estava apenas a encher páginas; nada era acrescentado ou enriquecia a história, era simplesmente arrastada.
Gostei do enredo contado a dois tempos, até que, no final, se encontram para culminar no desenlace, com o passado a resolver o presente e a ser determinante para o futuro.
A ideia de a autora de usar a escrita centrada para se referir ao momento de enamoramento de uma das personagens foi inteligente. A forma como o centrado passou a justificado a partir da tragédia e do “descer à terra” e “assentar os pés no chão”, contraposto ao flutuar por amor, foi interessante. Foi uma técnica que apreciei e que me ajudou também a concentrar e a perceber de imediato se estava a ler no presente ou no passado e sobre que personagem tratava.
Recomendo a leitura.
Aliás, depois deste e uma vez que já li a obra “Isto acaba aqui” desta autora e também gostei, acho que vou abraçar o desafio Colleen Hoover e ler a sequela “Isto começa aqui” ;)
 



Sinopse de “Amor Cruel”
Tate é enfermeira e muda-se para São Francisco, para casa do irmão Corbin, para estudar e trabalhar. Miles é piloto-aviador e mora no mesmo prédio de Corbin. Depois de se conhecerem de forma atribulada, Tate e Miles acabam por se aproximar e dar início a uma relação exclusivamente física. Para que esta relação exista, Miles impõe a Tate duas regras: «Não faças perguntas sobre o meu passado. Não esperes um futuro.»
Tate aceita o desafio de manter uma relação distante, sem nenhum compromisso, nem sequer o da amizade. A relação alimenta-se assim da atração mútua entre os dois.
Miles nunca fala de si nem do seu passado, e comporta-se perante Tate de acordo com as regras que ele definiu. Será Miles capaz de desvendar o que se esconde por detrás desta necessidade tão grande de se distanciar emocionalmente dos outros? E poderá algo tão cruel transformar-se numa relação bonita e duradoura?
 
Mais em: https://www.wook.pt/livro/amor-cruel-colleen-hoover/16490019

terça-feira, 11 de julho de 2023

C’est la vie

 

Uau. Estive a ver quando foi a última vez que publiquei no blogue e isso recua há quase 2 anos: 17 de julho de 2021.

E o número de publicações por cada ano? Seis em 2021, zero em 2020, zero em 2019, três em 2018, 13 em 2017. Números parcos e tristes comparados com os idos 262 posts de 2012 ou 255 de 2013. E nem todos referentes a livros, passando também por justificações para o porquê desta diferença.

Mas a justificação é muito simples: é a vida. Se quando comecei o blogue estava desempregada e tinha mais liberdade de gestão do tempo livre, diferentes objetivos de leitura de escrita, estes tiveram forçosamente que se adaptar quando comecei a trabalhar, quando o trabalho evoluiu, quando passei a ser mãe, quando as fases da maternidade se alteraram… é o ciclo da vida. Ponto final.

Gostaria de dizer que um dia vou voltar a ler bastante. Gostaria de dizer que um dia vou voltar a escrever livros. Posso apenas dizer do que gostaria, ser realista e demonstrar a consciência de que, por vezes, as coisas acontecem de forma diferente do que desejávamos.

Vou correr ao ritmo do que a vida me permite e, neste momento, permitiu-se escrever este bocadinho. Ah, e entretanto consegui ler um livro este ano! Muito espaçadamente, diga-se, mas li! Vou tentar escrever a opinião em breve, por isso, quem sabe se muito em breve não há mais uma publicação para marcar passo em 2023?

C’est la vie, mon ami.