terça-feira, 7 de agosto de 2018

Opinião: "Nothing More"


Título: Nothing More
Autora: Anna Todd 
ISBN: 9789722361255
Edição: 11-2017
Editor: Editorial Presença
Páginas: 256


SINOPSE
Um coração partido. Muitos sonhos por realizar. Os arranha-céus e o ritmo vertiginoso da cidade são o oposto do lugar onde Landon Gibson vivia. A ida para a Universidade de Nova Iorque é perturbadora, mas ele está a aguentar-se. Conseguiu um emprego que dá para pagar (algumas) dívidas, gosta da vida de universitário e, uma vez por outra, encontra-se com Dakota, a sua ex. Lembram-se dela? Aquela por causa de quem ele escolheu a Universidade de Nova Iorque... antes de ela o deixar. Por sorte, a sua melhor amiga, Tessa, partilha com ele um (desconfortavelmente) pequeno apartamento em Brooklyn. E, tendo em conta os bons e os maus momentos que Tessa teve com o seu próprio ex, ela sabe escutar Landon quando ele se vê envolvido num triângulo amoroso - ou num caso sem saída. Seja lá o que for, é uma enorme confusão! Ser jovem e ter de procurar o nosso caminho no mundo é difícil. Landon foi sempre um jovem de espírito positivo. Mas uma cidade ruidosa, exigente e tão distante de casa significa que só conseguimos aguentar-nos se pudermos contar com uma pequena ajuda dos amigos. E um bom par de headphones. Landon está a aguentar-se... vai ser divertido acompanhá-lo nesta jornada.





OPINIÃO
Terminei a leitura deste livro a 30 de julho de 2018 e dou-lhe três estrelas.
Ena, há muito tempo que não escrevia esta frase. É a primeira vez este ano. Ainda bem que não aderi ao desafio Goodreads; já previa que as coisas assim fossem correr. Ter um bebé não facilita e ter um que parece ter pilhas, ficha elétrica e gerador de reserva complica tudo. Somemos a isto trabalhar longe de casa e a gestão da própria casa e não sobra tempo para nada. Nem para ler.
Li este livro como recompensa de férias. O que achei? Sinceramente, já não me lembro muito bem do que escrevi sobre a série “After”, além de me recordar (e aí claramente) que antipatizei com o último volume, que foi um autêntico “despacha-te lá”, com tantos saltos temporais que parecia estar numa máquina do tempo maluca e extremamente irritante. Não obstante essa opinião muito em particular, gostei da série, pelo que decidi arriscar saber o que a Anna Todd reservou ao Landon. Não gostei do que li, para além do surgimento do triângulo amoroso. Acho que a autora arrastou a história, vagueou muito por aqui e por além numa forma de escrita que em tempos foi o meu próprio estilo de escrita, mas para a qual não tenho paciência nos dias que correm e sim, por este motivo, saltei várias linhas quando estava a ficar farta de deambular por meandros irrelevantes.
Compreendo os constantes retornos ao passado para explicar a ligação entre o Landon e a Dakota. Contudo, a certo ponto, também perdi a paciência com isso. Gostava que houvesse um maior foco no presente. Hoje em dia aposta-se demasiado no passado problemático das personagens. Seria interessante ler algo que fosse noutra direção.
A autora tentou também meter-se no papel de Landon. Se com o Hardin acho que conseguiu relativamente bem encarnar a personagem, com o Landon acho que o tiro lhe saiu um pouco ao lado, na medida em que o acho com um discurso demasiado feminino. Até referência ao “Crepúsculo” faz. Esta parte carecia de um pouco mais de trabalho.
E pronto, para o único livro lido em 2018 fui bastante crítica (a Anna Todd que me perdoe). Espero que a oportunidade de ler outros surja.