sábado, 17 de julho de 2021

Opinião: “Um Duque Malicioso”

 

FICHA TÉCNICA

Título: Um Duque Malicioso

Autora: Madeline Hunter 

ISBN: 9789897103247

Edição: 11-2018

Editor: Edições Chá das Cinco

Coleção: A Sociedade dos Duques Decadentes


 

OPINIÃO

Já em janeiro deste ano acabei de ler “Um Duque Malicioso”, da autora Madeline Hunter. Tendo em consideração que havia lido outras obras suas antes e de que tinha gostado bastante delas, assim que vi o livro na estante da biblioteca, não pensei duas vezes e requisitei-o logo. Desta vez, ficou a sensação de desapontamento.

Demorei um pouco a lê-lo, pois a história não me chamou a atenção; não me prendeu ou despertou o interesse. Não sei… creio que os nossos gostos vão variando à medida que a vida se desenrola. Costumava gostar muito de romances. Parece que agora, nem por isso.

Para quem gosta do género e da autora, “Um Duque Malicioso” apresenta a seguinte sinopse: “Ele é infame, libertino e conhecido pela sua total indiferença com os escândalos e as paixões irresistíveis. Gabriel St. James, duque de Langford, é belo e obscenamente rico e está habituado a ter exatamente aquilo que quer. Até que se cruza com uma mulher que capta a sua atenção e se recusa a dizer-lhe o nome… mas que não consegue resistir ao seu toque.

Mas ela não é nenhum anjo… Amanda Waverly tem duas vidas: a de respeitável secretária de uma dama da sociedade e uma existência secreta onde a sua sobrevivência depende apenas da sua argúcia e força de vontade. Langford pode ser o homem mais tentador que ela já conheceu, mas Amanda tem uma tarefa a cumprir para escapar ao mundo do crime em que nasceu. Poderá a ardente paixão que os une sobreviver se ele descobrir quem ela realmente é?”

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Opinião: “Verity”

 

FICHA TÉCNICA

Título: Verity

Autora: Colleen Hoover 

ISBN: 9789896687403

Edição: 07-2020

Editor: TopSeller




OPINIÃO

Pois bem, sou oficialmente fã de Collen Hoover. Concluí a leitura de “Verity” em setembro de 2020 e adorei. O enredo está bem construído, as personagens são interessantes, a história é cativante e o final? Bolas, que fiquei sem saber o que era realmente verdade. Uma personagem que aparentemente estava incapacitada gerou o maior mistério de todos. Acho que tenho de perguntar a Collen Hoover o que era real afinal.

Em “Verity”, “Lowen Ashleigh é uma escritora que se debate com grandes dificuldades financeiras, até que aceita uma oferta de trabalho irrecusável: terminar os três últimos volumes da série de sucesso de Verity Crawford, uma autora de renome que ficou incapacitada depois de um terrível acidente.

Para poder entrar na cabeça de Verity e estudar as anotações e ideias reunidas ao longo de anos de trabalho, Lowen aceita o convite de Jeremy Crawford, marido da autora, e muda-se temporariamente para a casa deles. Mas o que ela não esperava encontrar no caótico escritório de Verity era a autobiografia inacabada da autora. Ao lê-la, percebe que esta não se destinava a ser partilhada com ninguém. São páginas e páginas de confissões arrepiantes, incluindo as memórias de Verity relativas ao dia da morte da filha.

Lowen decide ocultar de Jeremy a existência do manuscrito, sabendo que o seu conteúdo destroçaria aquele pai, já em tão grande sofrimento. Mas, à medida que os sentimentos de Lowen por Jeremy se intensificam, ela apercebe-se de que talvez seja melhor ele ler as palavras escritas por Verity. Afinal de contas, por mais dedicado que Jeremy seja à sua mulher doente, uma verdade tão horrenda faria com que fosse impossível ele continuar a amá-la”.

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Opinião: “A Noiva do Bastardo”

 

FICHA TÉCNICA

Título: A Noiva do Bastardo

Autora: Sarah MacLean 

ISBN: 9789896686611

Edição: 09-2019

Editor: TopSeller


OPINIÃO

Creio que terminei a leitura do livro “A Noiva do Bastardo”, de Sarah MacLean , em setembro de 2020, mas quem está mesmo a controlar as datas? Gostei no geral, principalmente porque a personagem principal feminina se revelou forte e capaz de dominar outra personalidade marcante. E quem era ela? Fica a sinopse e o desafio para que conheçam a história.

“Lady Felicity Faircloth é surpreendida na escuridão da varanda do salão de baile por Devil, um misterioso estranho que promete ajudá-la a conquistar o duque de Marwick. Felicity aceita a sua ajuda, mas com uma condição…

Mas quando ela retribui com uma perigosa exigência…

Apesar de solteira há mais tempo do que desejaria, Felicity apenas concordará com um casamento por paixão. Filho bastardo de um maquiavélico duque e líder temeroso das sombrias ruas de Londres, Devil vê em Felicity a possibilidade de dar início a uma terrível e prometida vingança que durante anos planeou.

A tentação torna-se demasiado irresistível.

Ao transformá-la numa mulher tentadora e irresistível, capaz de convencer o duque a pedi-la em casamento, Devil poderá construir a armadilha que lhe permitirá destruir o inimigo. Mas ao revelar o encanto de Felicity, Devil percebe que levar a cabo o seu plano não será, afinal, tarefa fácil. Ele terá agora de escolher entre o desejo de vingança e um outro tipo de desejo…”.

terça-feira, 9 de março de 2021

Opinião: “Isto Acaba Aqui”


SINOPSE

Lily tem 25 anos. Acaba de se mudar para Boston, pronta para começar uma nova vida e encontrar finalmente a felicidade. No terraço de um edifício, onde se refugia para pensar, conhece o homem dos seus sonhos: Ryle. Um neurocirurgião. Bonito. Inteligente. Perfeito. Todas as peças começam a encaixar-se.

Mas Ryle tem um segredo. Um passado que não conta a ninguém, nem mesmo a Lily. Existe dentro dele um turbilhão que faz Lily recordar-se do seu pai e das coisas que este fazia à sua mãe, mascaradas de amor, e sucedidas por pedidos de desculpa.
Será Lily capaz de perceber os sinais antes que seja demasiado tarde?
Terá força para interromper o ciclo?

 

FICHA TÉCNICA

Título: Isto Acaba Aqui

Autora: Colleen Hoover 

ISBN: 9789898800985

Edição: 05-2017

Editor: TopSeller



 

OPINIÃO

Li este livro em agosto do ano 2020 e gostei tanto, que me tornei fã de Collen Hoover.

A autora tem uma escrita fluida e cativante; é capaz de nos manter interessados do início ao fim, o que, para mim nos dias que correm, é um feito. O dia a dia complicado, a difícil combinação de tarefas, a complexa gestão de horários… tudo isso dificulta a disponibilidade para a leitura e desmotiva à sua continuidade. Encontrar Collen Hoover foi uma lufada de ar fresco e incentivou-me a tentar “pegar” mais nos livros, nem que fosse uma ou outra página por dia.

Quanto a esta história em concreto, senti-me como se estivesse numa balança. Por um lado, queria tanto que as coisas com o Ryle dessem certo. Um tipo giro, com uma boa carreira e que, à primeira vista (e sublinhe-se esta parte), era o seu homem de sonho. Por outro lado, era uma pena a história do passado com o Atlas ter acabado tão abruptamente. E se…?

Collen Hoover teve a habilidade de equilibrar duas histórias de amor e ainda introduzir a temática da violência doméstica, vista primeiramente pelo ponto de vista de Lily enquanto filha de um pai abusador, e depois de Lily enquanto mulher que reentra inesperadamente neste ciclo.

Damos por nós a torcer para que Ryle mude. Na realidade, muitas pessoas que são violentas não mudam e a personagem da história estendeu essa noção ao livro e o enredo culminou no desfecho final. Que não conto – leiam! ;-)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Opinião: “As Gémeas de Auschwitz”

 

SINOPSE

“As portas do vagão abriram-se pela primeira vez em muitos dias e a luz do dia brilhou sobre nós. Agarrei bem a mão da minha irmã gémea quando nos empurraram para a plataforma.

- Auschwitz? É Auschwitz? Que sítio é este?

- Estamos na Alemanha - foi a resposta.

Na verdade, estávamos na Polónia, mas os Alemães tinham invadido a Polónia. Era na Polónia alemã que se situavam todos os campos de extermínio. 

Os cães rosnavam e ladravam. As pessoas do vagão começaram a chorar, a berrar, a gritar todas ao mesmo tempo; todos procuravam os seus familiares à medida que eram afastados uns dos outros. Separavam homens de mulheres, filhos de pais.
Um guarda que ia a passar a correr parou bruscamente à nossa frente. Olhou para Miriam e para mim nas nossas roupas a condizer: «Gémeas! Gémeas!», exclamou. Sem dizer uma palavra, agarrou em nós e separou-nos da nossa mãe. Miriam e eu gritámos e chorámos, suplicámos, as nossas vozes perdidas entre o caos, o barulho e o desespero, tentando chegar à nossa mãe, que, por sua vez, tentava seguir-nos, de braços estendidos, com outro guarda a retê-la. 

Miriam e eu tínhamos sido escolhidas. De repente, estávamos sozinhas. Tínhamos apenas dez anos. E nunca mais voltámos a ver nem o nosso pai nem a nossa mãe."


FICHA TÉCNICA

Título: As Gémeas de Auschwitz

Autoras: Eva Mozes Kor e Lisa Rojany Buccieri 

ISBN: 9789898907868

Edição: 09-2019

Editor: Alma dos Livros





OPINIÃO

Terminei “As Gémeas de Auschwitz” em agosto do ano 2020 e gostei bastante, sendo, por isso, um livro cuja leitura recomendo.

Confesso que livros que remetem para o Holocausto me deixam sempre de lágrima no canto do olho e este não foi exceção. Já li várias obras que abordam a perseguição aos judeus, o que se passou nos campos de concentração, as atrocidades que foram cometidas. Sinceramente, toda a situação ainda hoje me parece estranha e acho repreensível que tenham permitido que isto acontecesse. Acreditariam realmente as pessoas numa superioridade ariana, um ideal a que, curiosamente, nem o próprio Hitler correspondia? Mesmo que sim, que direito lhes dava isso a que pusessem e dispusessem da vida dos outros, rebaixando-os e tirando-lhes toda a dignidade e, por fim, a vida? E como puderam os outros calar e consentir durante tanto tempo?

Circulam muitas histórias, algumas que soam até a ridículo e deveras duvidosas, como as supostas ligações de Hitler ao oculto. Já ouvi falar em experiências científicas; no entanto, Eva Mozes Kor expõe neste livro uma realidade de que ainda não tinha ouvido falar em particular e que me deixou arrepiada: experiências clínicas com gémeos. Basicamente, injetavam e infetavam as crianças com tudo e mais alguma coisa e viam como reagiam e se um dos gémeos morresse, matavam o outro. Não bastava tirarem estas crianças aos seus pais, como ainda as sujeitavam a doenças, vírus, bactérias, agressões, mutilações e a uma luta extrema pela sobrevivência?

Foi interessante – e triste - ler o depoimento de Eva Mozes Kor e recomendo que o façam, pois é uma forma de saber um pouco mais sobre este momento tenebroso da História, para que, a partir do passado, se tirem lições para o futuro. Também nos leva a questionarmo-nos sobre tópicos, como a moral e a ética, e deixa-nos um pouco mais humildes quando contrapomos as duas realidades: o então com o agora.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Ena! 2 anos!

Olá, olá, olá!

É incrível como o tempo passa... Desde dezembro de 2018 que não escrevo no blogue, ou seja, já lá vão dois aninhos. O motivo principal é sempre o mesmo: falta de tempo e refiro-me a falta de tempo para mim mesma. A minha vida reparte-se atualmente por trabalho, lides domésticas e maternidade. Fora isso, nem ver uma série, ver um filme ou ler um livro. Não dá para tudo, logo a atividade limita-se ao essencial.

Muitos poderão dizer que mais vale encerrar o blogue, mas já antes tive um blogue do mesmo género, encerrei-o e, quando as circunstâncias mudaram drasticamente e podia dedicar-me a ele, tive de começar tudo de novo. Mais vale publicar à medida do que posso do que não publicar de todo, mesmo que passem dois anos.

2020 foi o ano do início da pandemia da maldita COVID-19 e muitos partilharam que o período do confinamento era um espetáculo para pôr a leitura em dia. Pois, só se for da Mulan, da Cinderela ou de qualquer outra princesa da Disney. Para quem tem filhotes em casa para entreter, meter a leitura em dia não passou de utopia.

Contudo, ao longo do ano consegui ler cerca de cinco livros. Por ler entenda-se demorar meses na mesma história e só conseguir ler quatro ou cinco linhas às vezes até uma nova interrupção de "mãe, brinca comigo". Sinceramente, não consegui formar opiniões claras acerca de alguns deles, mas vou tentar partilhar as impressões com que fiquei nos próximos dias (se a divindade do tempo a isso me ajudar).


Até breve? 😉