Concluí a leitura do ebook “The Eternal Gift” a 15 de Outubro e sobre o mesmo só tenho a dizer: é um espectáculo! Adorei ler esta história e não hesito em atribuir-lhe cinco estrelas! Quando cheguei ao fim, só conseguia pensar “Opá! Já acabou?! Quero o resto!” LOL! Decerto que se tivesse o livro em papel em vez da versão digital, tinha-o lido de uma assentada.
Do que gostei? Para começar, agrada-me particularmente este tipo de histórias relacionadas com o paranormal e que combinam a acção com o romance. Ambos surgem aqui em equilíbrio, sem que um nunca substitua ou ofusque o outro.
Para quem pensa que esta é mais uma história de vampiros, tenho a dizer que estão enganados, pois a autora juntou algo diferente – uma imortal capaz de comunicar com os espíritos, de evocá-los e dominar/ canalizar o seu poder e também o dos elementos. Este último ponto lembra-me a saga da “Casa da Noite”, em que a Zoey é uma vampyra, mas também uma sacerdotisa capaz de evocar os elementos. No entanto, o espírito aqui não é o da Deusa, como poderão descobrir através da leitura ;-)
O facto de serem trazidas ao de cima as raízes da protagonista (que suspeito serem as da autora de facto) é muito positivo; gosto quando uma história se baseia em lendas transmitidas de geração em geração – neste caso, estas estão relacionadas com as tribos índias.
Agradou-me a transformação operada na personagem Jacques e pressinto que este vampiro de cinco séculos ainda vai dar muito que falar; sinceramente, assim o espero, porque há muito que pode ser explorado naquele autêntico cavalheiro sedutor tão sábio e sensato.
O clímax da história também encerra em si reviravoltas inesperadas, que nos deixam com os nervos em franja. Se o leitor espera que algo aconteça no último momento para que a protagonista consiga escapar, é melhor não se iludir… Bom, é melhor não dizer mais sobre a cena principal para não estragar a surpresa.
A relação de amor-ódio entre Kailah e Aeric agrada-me; o antagonismo e a forma como se repelem para depois tudo mudar é interessante. Mas será que ficarão juntos? Aeric por mais que uma vez afirma que não é possível. Mistério…
O enredo desenvolve-se de forma fluida; os eventos sucedem-se e não se cai na monotonia – aliás, monotonia é um termo que não se enquadra aqui de todo. Quando pensamos que tudo está bem, acontece algo que vem alterar o rumo dos acontecimentos. Às vezes até me senti cansada e pensei “Chiça! Mas esta rapariga não tem um momento de paz?” Por outro lado, se nada se passasse, para quê escrever um livro que seria apenas uma narrativa aborrecida e desprovida de acção?
Tive alguma dificuldade a “decifrar” as siglas que apareceram, principalmente relacionadas com a área da saúde, como H&P e CNA entre outros exemplos. Umas consegui deslindar, outras acabei por ignorar…
A Analynn é irritante! É uma personagem a odiar e consegue que o façamos facilmente. O que tenho a criticar é que aparece muito depressa; podia surgir apenas mais adiante na história e não logo a seguir à cena romântica em que Aeric menciona um pequeno detalhe que aponta na sua direcção. Por exemplo, podia aparecer numa sucessão de coisas que começam a correr mal a Kailah quando está com Aeric; a jovem podia então perceber que tal se devia à presença de um espírito zangado e só então a Analynn se revelava. Ei, é apenas uma sugestão e a minha opinião! No entanto, fica o mistério sobre como morreu, o que é bom, pois não revela tudo sobre ela de uma só vez; isto para não falar do final em suspenso, com o qual ela está relacionada.
Fiquei um pouco frustrada por não perceber muito bem porque Vampiros e Imortais não se dão bem. E que planos tem Khia para Kailah afinal? Para que a quer? Parece-me que é um enigma a ser explorado no segundo livro da série.
Não saber o que aconteceu ao Jacques entristeceu-me um pouco. Não houve sequer menção dele a sair da casa depois da luta… Simpatizei com a personagem, gostava que tivesse sido pelo menos referida no final da cena que mencionei. Mas algo me diz que vai regressar em grande e deixar a sua marca na história; mantenho essa esperança.
Em suma, gostei e recomendo a leitura deste livro! Não se nota? De que outro modo faria uma crítica tão longa? Lol! Creio que é a maior que escrevi em toda a minha vida! Normalmente, quando gosto de um livro os sentimentos tendem a sobrepor-se ao racionalismo e não sei explicar bem porque gostei, porém espero que me tenha feito entender. “The Eternal Series” – irei acompanhar ;-)
I finished reading "The Eternal Gift" e-book on October 15, and on it I just have to say - it's awesome! I enjoyed reading this story and I don’t hesitate to rate it five stars! When I got to the end, I could only think, "Oh, man! Is it over already?! I want the rest!" LOL! Surely if I had the paperback instead of the digital version, I would have read it at once.
What did I like? To begin, I particularly like this kind of stories related to the paranormal that combines action with romance. Both appear here in balance, without one never replace or overshadow the other.
For those who think this is just one more vampires’ story, I have to say that you are wrong, since the author added something different - an immortal woman able to communicate with the spirits, to evoke them and master/ channel their energy and also the power of the elements. This last point reminds me a little bit the series "House of Night," in which Zoey is a vampire, but she’s also capable of evoking the elements. However, the spirit here is not the Goddess one, how you can find out by reading ;-)
The fact that the roots of the protagonist are presented (which I suspect to be in fact those of the author’s) is very positive; I like when a story is based on legends told from generation to generation - in this case, these are related to Indian tribes.
I liked the transformation in the character Jacques, and I guess that this five centuries old vampire will still give plenty to talk about; frankly, I hope so, because there is much that can be explored on this true seducer gentleman who’s wise and reasonable.
The climax of the story also carries unexpected twists, which makes us bite our nails. If the reader expects something to happen at the last moment so that the protagonist can escape, better not... Well, I won’t say much more about the main scene to not spoil the surprise.
The climax of the story also carries unexpected twists, which makes us bite our nails. If the reader expects something to happen at the last moment so that the protagonist can escape, better not... Well, I won’t say much more about the main scene to not spoil the surprise.
The love-hate relationship between Kailah and Aeric pleases me; the antagonism and how they repel each other, to then everything change is interesting. But will they be together? Aeric more than once said it was not possible. It’s a mystery...
The plot develops easily, the events follow one another and there’s no monotony - in fact, boredom is a term that does not fit here at all. When we think that everything is well, something happens that alters the course of events. At times I even felt tired and thought, "Sheesh! But this girl doesn’t have a moment of peace?" On the other hand, if nothing happened, why write a book that would be only a boring story devoid of action?
I had some difficulty "deciphering" the acronyms, mainly related to health care, such as H&P and CNA among other examples. Some I was able to unravel, others I just ignored...
Analynn is annoying! She’s a character to hate and it’s easy to do that. What I criticize is that she appears too quickly. She could only emerge later in the story and not right after the romantic scene in which Aeric mention a small detail that points toward her. For example, she could appear in the sequence of things that start to go wrong when Kailah is with the Aeric; Kailah would then realize that this was due to the presence of an angry spirit, and only then Analynn would reveal herself. Hey, it's just a suggestion and my opinion! However, the mystery of how she died remains, which is good, because it’s not revealed at once all about her- not to mention the suspended finale, to which she is related.
I was a little frustrated by not quite understand why vampires and immortals don’t get along. And what are Khia’s plans for Kailah anyway? Why does she want her? I think that’s a puzzle to be explored in the second book in the series.
Not knowing what happened to Jacques saddened me a little. There wasn’t a single mention of him leaving the house after the fight... I sympathized with the character, and I wish there had been a reference to him at least at the end of the scene that I mentioned. But something tells me that he will return and leave his mark on the story; I keep that hope.
In short, I liked it and recommend reading this book! Isn’t it easy to notice? Why then would this be such a long review? Lol! I think it is the biggest one I have ever written in my entire life! Usually when I like a book, feelings tend to overlap rationalism and I cannot explain pretty well why I did like it, but I hope I have made myself understood. "The Eternal Series" – I will follow this one ;-)
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