Título: O Milésimo Andar
Autora: Katharine McGee
ISBN: 978 989 657 934 0
Edição ou reimpressão: 06-2017
Editor: Editorial Planeta
Páginas: 384
SINOPSE
Uma torre de mil andares. A visão brilhante de um futuro onde tudo é possível se assim o desejarmos. Nova Iorque, cidade de sonhos e inovação daqui a cem anos. Todos querem qualquer coisa… e todos têm algo a perder. O exterior impecável de Leda Cole esconde um vício secreto por uma droga que nunca devia ter experimentado e por um rapaz em quem nunca devia ter tocado. A vida bela e descuidada de Eris Dodd-Radson desmorona-se quando uma traição lhe destrói a família. O trabalho de Rylin Myers num dos andares mais altos mergulha-a num mundo e num romance inimaginável… mas essa vida nova custar-lhe-á a que tinha antes? E a viver acima de todos, no milésimo andar, está Avery Fuller, uma rapariga que parece ter tudo, mas que vive atormentada pela única coisa que nunca poderá ter.Segredos, escândalos e traições numa Nova Iorque como nunca a viu.
OPINIÃO
Finalmente! Após uma grande batalha para arranjar disponibilidade para ler, acabei “O Milésimo Andar”, de Katharine McGee, a 19 de dezembro de 2017. Li a sinopse e achei que a história parecia promissora. No entanto, e muito possivelmente por ter lido o livro aos bochechos, o que “arrefeceu” o interesse, dou-lhe três estrelas.
Andava numa onda experimental de thrillers e policiais, li a sinopse sobre a morte de uma rapariga e achei que se encaixaria no género. Nop! Alerto desde já que este é um romance YA futurista; não se deixem enganar pelo resumo na contracapa como eu. Não se equivoquem, eu gosto de YA. O problema maior que encontrei foi a forma de escrever da autora, da qual não gosto muito. Esta história, que descobri agora (!) ser o início de uma trilogia (mais uma que não vou concluir…), tem Avery como personagem principal, mas cada capítulo é narrado sob o ponto de vista de uma personagem específica, como o seu irmão adotivo Atlas, as amigas Leda, Eris, etc, descrevendo episódios diferentes que cada um deles está a vivenciar. Não gosto deste estilo, pois acho-o muito dispersivo e prefiro focar-me na linha principal da narrativa. São gostos e, infelizmente, não partilho do de Katharine McGee.
Talvez fosse interessante acompanhar o desenvolvimento da história, para saber o que acontece às personagens envolvidas na morte da rapariga da torre, mas fico por aqui, não vou procurar o próximo volume.