terça-feira, 17 de outubro de 2017

OPINIÃO: “A rapariga no gelo”


Título: A Rapariga No Gelo
Autor: Robert Bryndza 
ISBN: 9789899970588
Edição ou reimpressão: 06-2017
Editor: Alma dos Livros


SINOPSE
Quando um rapaz descobre o corpo de uma mulher debaixo de uma espessa camada de gelo num parque do sul de Londres, a inspetora-chefe Erika Foster é imediatamente chamada para liderar a investigação. A vítima, uma jovem bela e rica da alta sociedade londrina, parecia ter a vida perfeita. No entanto, quando Erika começa a investigar o seu passado, vislumbra uma relação entre aquele homicídio e a morte de três prostitutas, encontradas estranguladas, com as mãos amarradas, abandonadas nas águas geladas de outros lagos de Londres.
A sua última investigação deu para o torto, e agora Erika tem a carreira presa por um fio. Ao mesmo tempo que luta contra os seus demónios pessoais, enfrenta um assassino altamente mortífero e que se aproxima tanto mais dela quanto mais próxima ela está de expor ao mundo toda a verdade. Conseguirá Erika apanhar o assassino antes de ele escolher a próxima vítima? 





OPINIÃO
Concluí a leitura deste livro a de 17 outubro e dou-lhe quatro estrelas.
Não sou muito de policiais, mas tem-me apetecido variar e ler estilos diferentes, pelo que decidi avançar com “A rapariga no gelo”, cuja capa e sinopse combinadas me chamaram a atenção.
Gostei da história, no geral. Há uma inspetora-chefe que sofre com a perda do marido, pela qual se culpa, e que se entrega ao trabalho numa dicotomia de amor-ódio por aquela profissão que lhe roubou o marido e que é, em simultâneo, a sua boia de salvação, a única coisa a que consegue agarrar-se para continuar a viver. No seu caminho do reaprender a viver, depara-se com o caso de uma rapariga encontrada num lago gelado, o primeiro caso desde que perdeu o marido. Embora a dor lhe assalte os sonhos e roube o sono, entrega-se a este estranho caso de uma rapariga da alta sociedade que acabou assassinada. É interessante ver retratada em livro a forma como o nome de alguém é poderoso e como a investigação vai sendo influenciada, corrompida e gorada por esse poder tão forte. E, afinal, foi mesmo o poder que conduziu à morte da rapariga no gelo, a que se juntam outras vítimas anteriores. Embora não tenha ficado fã de Lars Kepler, em “A Vidente”, esta obra de Robert Bryndza cativou-me. Talvez leia mais uns quantos policiais no futuro.

Sem comentários:

Enviar um comentário