segunda-feira, 16 de julho de 2012

Opinião| Review: “Cobiça”, J.R. Ward


SINOPSE
Redenção não é uma palavra que Jim Heron conheça muito bem. A sua especialidade é a vingança e, para ele, o pecado é relativo. Mas tudo muda quando se torna um anjo caído e é incumbido da tarefa de salvar sete pessoas dos sete pecados mortais... e o fracasso não é permitido. Há muito que Vin diPietro se entregou ao trabalho... até que o destino intervém na forma de um autoproclamado salvador de aspeto duro e de uma mulher que o fará questionar o seu destino. Com uma entidade malévola pronta a reclamá-lo, Vin tem de unir forças a um anjo caído não só para conquistar a sua amada... mas também para salvar a sua alma.

BLURB
Redemption isn’t a word Jim Heron knows much about—his specialty is revenge, and to him, sin is all relative. But everything changes when he becomes a fallen angel and is charge with saving the souls of seven people from the seven deadly sins. And failure is not an option. Vin DiPietro long ago sold his soul to his business, and he’s good with that — until fate intervenes in the form of a tough- talking, Harley-riding, self-professed savior. But then he meets a woman who will make him question his destiny, his sanity, and his heart—and he has to work with a fallen angel to win her over and redeem his own soul.




CRÍTICA
Acabei de ler “Cobiça” a 13 de junho de 2012; dou-lhe quatro estrelas.
Este foi o primeiro livro que li de JR Wards. Achei que a autora tem um estilo muito masculino, ou seja, escreve a estória quase como se fosse um homem. Talvez isto se deva ao facto da personagem principal ser um homem, quem sabe?
Gostei, no geral. É uma narrativa que recupera a luta entre o bem e o mal, entre anjos e demónios. Creio que é um tema que tem muito que explorar se se souber enveredar pelo caminho certo.
O que mais me agradou foi o romance adicionado. De início parecia uma estória desprovida de sentimentos desse género, no entanto acaba por surgir um par romântico com umas quantas imagens gráficas à mistura. Contudo, achei que se apaixonaram demasiado depressa. Como a própria autora escreveu, foi “atração cósmica instantânea”; porém, daí a três dias estavam a afirmar com todas as certezas que se amavam. Ena! Que tal um pouco de calma?
Houve partes que achei confusas ou, talvez, forçadas. Foi uma sensação com que fiquei, por exemplo, em algumas cenas em que entram os anjos motoqueiros. Outra coisa que achei desnecessária foi o acrescento da clarividência à personagem de Vin. Ele bem podia ser uma personagem ao jeito do velho avarento Scrooge; não era preciso acrescentar-lhe algo de paranormal, a sua avareza e desprendimento da vida já eram razões para lutar para lhe salvar a alma.
Independentemente disto, gostei do Jim. Ao estilo dele, é um “filho da mãe” interessante, pelo que vou tentar seguir as suas próximas aventuras.

REVIEW
I finished reading “Covet” on June 13, 2012. I rate it four stars.
This was the first book I read by JR Ward. I found the author has a very masculine style, ie, the story almost seems written by a man. Perhaps this is because the main character is a man, who knows?
I liked it overall. It is a narrative that recovers the struggle between good and evil, angels and demons. I think this is a topic that has much to explore if you are able to go down the right track.
What pleased me most was the added romance. At first, it seemed a story devoid of feelings of this kind; however, a romantic couple showed up with a few graphics to the mix. Nevertheless, I thought they fell in love too quickly. As the author herself wrote, it was a "cosmic instant attraction". But three days later they were saying with all certainty that they loved each other? Wow! How about slowing down a little bit?
There were parts that I found confusing, or perhaps forced. It was a feeling I got, for example, in some scenes where entered the angels who were bikers. Another thing I thought unnecessary was to add clairvoyance to the character of Vin. It could well be a character to the way the old miser Scrooge; it was not necessary to add him something paranormal - his greed and selflessness of life were already reasons to fight to save his soul.
Regardless, I liked Jim. In his style, he’s an interesting “son of a bitch”, so I’ll try to follow his next adventures.

4 comentários:

  1. Nos próximos vai acontetecer some really weird shit, principalmente com a Devina. Gosto mais do 3º, Envy.
    Parece-me que as paixões cósmicas são característica desta autora.:)

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  2. Hmm... espero que ao menos seja "weird shit" interessante, lol! Tenho que ir à biblioteca buscar mais uns volumes =)

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  3. Não me leve a mal, apenas lhe vou fazer um pequeno reparo. A palavra "motoqueiro" para quem anda de mota é depreciativa e até insultuosa. Infelizmente tem sido usada com muita frequencia em vários livros, mas não está correcta. Alguém que anda de mota é um motociclista ou para usar a definição mais frequente, motard.
    O blog está muito bom e só tenho pena de só o ter descoberto agora. Mas ainda vou a tempo. Mais vale tarde que nunca. =)
    Continuação do bom trabalho.

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  4. Obrigado pelo reparo, Nennya. De facto, segui a terminologia usada no livro, e motoqueiro era o termo utilizado, talvez de propósito para dar a ideia de "badass", não sei... Obrigado também pelo elogio ao blogue e é claro que vem sempre a tempo de o seguir. Espero continuar por aqui por algum tempo mais =)

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