sábado, 31 de agosto de 2013

Citação| Excerto "Perdidos"



Página 152
Outro sentido? Que proposta mítica se seguiria? Duendes, fadas, lobisomens, fantasmas, extraterrestres? Ou projetos secretos governamentais, bem ao estilo de uma conspiração americana? Ana era deveras criativa, pelo que Marina achou melhor preparar-se. Ajeitou-se no banco e pôs uma máscara de seriedade.

Página 153
A voz de Joshua pareceu-lhes muito longe quando lhes chegou aos ouvidos sob a forma de uma harmoniosa melodia. Abriram os olhos com preguiça, rendendo-se aos seus encantos. Avistar um Joshua resplandecente com o sol a incidir nele, criando uma aura mágica em torno da sua silhueta, era uma visão de cortar a respiração. A sua pele cintilava, o cabelo parecia fundir-se com os raios de luz e todo ele transparecia perfeição, como se fosse a obra-prima esculpida pelo melhor artista de todos os tempos. Ana agarrou-se àquela imagem maravilhosa e sussurrou, entaramelada:
- Uau! Pareces um deus grego. Morri, fui para o Céu dos tipos jeitosos e conheci o melhor de todos…

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Citação| Excerto "Perdidos"


Página 134
Seria possível que mais ninguém visse aquele tipo para além dela e do amigo? Ele movia-se a grande velocidade, como se fosse feito de ar, e nunca estava quieto no mesmo sítio por muito tempo, pelo que era difícil segui-lo. Era como se estivesse a espiá-la, à espera que caísse na armadilha que lhe preparara, e ninguém se dava conta, pois era invisível para eles.

Página 135
Se lhe perguntassem no que estava a pensar, Marina teria respondido “em nada”. Era como se tudo se tivesse apagado. Não havia passado, presente ou futuro. Era uma tábua rasa, uma folha à espera de ser rabiscada.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Curiosidades Perdidos | Lost Ones Curiosities: Alcácer do Sal


Sou natural de Alcácer do Sal, uma cidade que simplesmente adoro. Por essa razão, está praticamente sempre presente na minha escrita, porque quero partilhar o meu amor por esta terra com outras pessoas. Avançando, aqui está uma visita virtual pelos sítios por onde as personagens de “Perdidos” andam em Alcácer.



I come from Alcácer do Sal (Portugal), a city that I simply adore. For this reason, it is almost always present in my writing, because I want to share my love for this land with others. Moving forward, here is a virtual tour of the sites where the characters of "Lost Ones" walk in Alcácer.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Opinião| Review: “A Divina Comédia: Inferno”, Dante Alighieri


Título: A Divina Comédia: Inferno
Autora: Dante Alighieri
Edição/reimpressão: 1979
Páginas: 148
Editor: Publicações Europa-América
ISBN: 9789721027534


OPINIÃO
Acabei de ler este livro a 24 de julho; dou-lhe três estrelas.
Esperava que este livro me ajudasse em termos de pesquisa para o meu próximo livro, no entanto não me foi muito útil e nem gostei muito da leitura. A razão é muito simples: por mais que digam que este livro faz um bom retrato do Inferno, na minha perspetiva não o faz. Na verdade, é mais uma crítica social do que outra coisa, cheia de referências históricas a pessoas que não dizem nada a quem não é italiano e que nos obriga a interromper a leitura por diversas vezes para irmos às legendas para percebermos de quem se trata. Até ao 4º círculo, consigo definir onde estou, mas daí até ao 9º é uma confusão pegada. Dante bem podia ter sido mais claro…


REVIEW
I finished reading this book on July 24th, and I rate it three stars.
I hoped this book would help me in terms of research for my next book, however it was not very helpful nor have I enjoyed the reading. The reason is very simple: as much as everyone says that this book makes a good picture of Hell, in my perspective, it doesn’t. Actually, it is more a social critique than anything, full of historical references to people who mean nothing to whom is not Italian and that forces us to stop reading several times and go to the subtitles to see who he’s talking about. Till the 4th circle, I know where I am, but then until the 9th is a mess. Dante could have been clearer...


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domingo, 25 de agosto de 2013

Citação| Excerto "Perdidos"



Página 132
Se um olhar matasse, Lucas teria caído redondo no chão. Contudo, Lucas não se deixava intimidar com facilidade, pelo que retribuiu o olhar quase com a mesma intensidade.

Página 132
- Não tenhas medo. Sabes que nunca te deixaria ir ao fundo.
Marina estremeceu. Sentiu cada palavra a pulsar no seu íntimo à medida que as apreendia. Desviou bruscamente a cara para poder fitá-lo bem nos olhos. Por breves instantes, foi como se tivessem sido transportados para um universo particular, cuja única forma de vida se resumia a eles. Nada mais existia. Tudo se remetera à sua insignificância perante a importância daquelas palavras que valiam mais do que ouro. 

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Citação| Excerto "Perdidos"



Página 131

Ao ver a água cada vez mais perto, os pés de Marina transformaram-se em chumbo; estava praticamente a arrojá-los pelo cais. Embora tentasse controlar-se com respirações curtas e rápidas, o medo que sentia era gigantesco. Duas lágrimas grossas caíram-lhe dos olhos. Estacou e tentou fundir-se com a madeira do cais para não sair dali.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Curiosidades Perdidos: Porque estão no 11º ano | Lost Ones Curiosities: Why are they on the 11th grade



Porque esta é uma trilogia e queria que a história pudesse progredir no mesmo cenário, mas talvez introduzindo as obras de que a escola foi alvo entretanto. Enfim, a explicação principal é o facto de poder progredir de um ano para o outro sem ter de preocupar-me muito com o cenário.


Because this is a trilogy and I wanted that the story could progress in the same scenario, but perhaps introducing the construction works that happened there. Anyway, the main explanation is the fact that the story could progress from one year to the other without having to worry much with the scenario.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Revelação!

A esta altura do campeonato, acho que já é altura de chamarmos as coisas pelos nomes, por isso vou deixar de dizer que estou estou a trabalhar no segundo volume da série "Perdidos" que sai em novembro. Está na altura de revelar o título deste livro. E o título é:



Eles só queriam que o que aconteceu ficasse para trás e parassem de persegui-los, mas jamais serão perdoados pelos seus inimigos. Eles nunca serão "Esquecidos".

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Opinião| Review: “A Sombra do Vento”, Carlos Ruiz Zafón





Título: A Sombra do Vento
Autora: Carlos Ruiz Zafón
Edição/reimpressão: 2004
Páginas: 507
Editor: Dom Quixote
ISBN: 9789722027090


SINOPSE
"A Sombra do Vento" é um mistério literário passado na Barcelona da primeira metade do século XX, desde os últimos esplendores do Modernismo até às trevas do pós-guerra. Um inesquecível relato sobre os segredos do coração e o feitiço dos livros, num crescendo de suspense que se mantém até à última página.
Numa manhã de 1945, um rapaz é conduzido pelo pai a um lugar misterioso, oculto no coração da cidade velha: O Cemitério dos Livros Esquecidos. Aí, Daniel Sempere encontra um livro maldito que muda o rumo da sua vida e o arrasta para um labirinto de intrigas e segredos enterrados na alma obscura de Barcelona. Juntando as técnicas do relato de intriga e suspense, o romance histórico e a comédia de costumes, "A Sombra do Vento" é sobretudo uma trágica história de amor cujo eco se projecta através do tempo.

OPINIÃO
Acabei de ler este livro a 16 de julho; dou-lhe três estrelas.
Para mim, este livro foi “Os Maias” em versão espanhola, com mais umas complicações à mistura para dar um toque mais interessante à coisa.
A história tem pés e cabeça, há sempre um passo lógico a suceder a outro, mas não me conseguiu cativar por aí além, talvez por não ser o meu género literário favorito, mas há que variar para não enjoar. Enfim, acabei por ler tudo e sem saltar parte alguma como faço quando uma história me chateia, e porquê? Porque estava escrito com um Português mais erudito do que os livros que costumo ler e é bom deixar que a mente se exercite um pouco neste domínio de vez em quando.
Quanto a recomendar o livro, recomendo-o pela última coisa que referi, pois a história em si não me deixou satisfeita.





BLURB
Barcelona, 1945: A city slowly heals in the aftermath of the Spanish Civil War, and Daniel, an antiquarian book dealer’s son who mourns the loss of his mother, finds solace in a mysterious book entitled The Shadow of the Wind, by one Julián Carax. But when he sets out to find the author’s other works, he makes a shocking discovery: someone has been systematically destroying every copy of every book Carax has written. In fact, Daniel may have the last of Carax’s books in existence. Soon Daniel’s seemingly innocent quest opens a door into one of Barcelona’s darkest secrets--an epic story of murder, madness, and doomed love.

REVIEW
I finished reading this book on July 16, and I rate it three stars.
For me, this book was "Os Maias" in the Spanish version, with a few more complications to the mix to give a more interesting touch.
The story has legs and head, there is always a logical step to succeed another, but it failed to captivate me, maybe because it’s not my favorite literary genre, but we should vary from time to time in order not to get tired of the same genre. Anyway, I ended up reading everything and not jumping pages like I do when a story gets me bored, and why? Because it was written with a Portuguese more scholar than the books I usually read and it is good to exercise the mind a bit in this area from time to time.
Whether if I recommend the book or not, I recommend it for the last thing I mentioned, because the story itself didn’t satisfy me.

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domingo, 18 de agosto de 2013

Citação| Excerto "Perdidos"


Página 129

Inesperadamente, ao alcançar o parque infantil no final do Parque dos Pescadores, foi forçada a agarrar-se com as duas mãos à rede que o contornava. Estava branca como a cal e o estômago retorcia-se mais do que uma máquina de lavar em plena centrifugação. Ver a água ali tão perto, e sem qualquer barreira entre elas, estava a fazê-la entrar em parafuso. Marina fixou o chão e respirou fundo. “Porquê, se estava tudo a correr de feição até aqui?”, perguntou-se. Era como se estivesse bem e, de repente, tivesse tido uma devastadora quebra de tensão.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Citação| Excerto "Perdidos"


Página 123

De volta ao quarto, vestiu-se e mirou-se ao espelho. Tinha olheiras bem demarcadas, revelando o quão má tinha sido a sua noite. Tentou ter pensamentos felizes e ver o lado positivo das coisas para se animar, mas só lhe ocorriam coisas obscuras. Tentou dizer a si mesma que tudo iria correr bem se acreditasse nisso. Contudo, o seu pálido reflexo fazia-a duvidar de si mesma.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Curiosidades Perdidos: Quem imagino como personagens | Lost Ones Curiosities: Who I picture as the characters












Algumas das personagens ainda não têm rosto, como a Ana, a Sofia ou a mãe de Marina. Aquelas que o têm são a Marina, o Joshua, Lucas e Barbatos, talvez por serem os que mais vezes aparecem. Como Marina, numa primeira fase e a nível interno via-me a mim, pois punha-me no seu lugar para descobrir o que estaria ela a pensar ou a sentir; porém, a nível físico imagino-a como sendo a Daniela Ruah. Para o papel de Joshua, escolhi alguém que fosse o típico menino bonito dos filmes – Matt Lanter. Quanto ao Barbatos, visiono-o como sendo Kim Coates. Do Lucas, não vale a pena falar; já o apontei como Alex Meraz. E vocês, que rostos atribuiriam às personagens?


Some of the characters still don’t have faces, such as Ana, Sofia or Marina’s mother. Those who have it are Marina, Joshua, Lucas and Barbatos, perhaps because they are the ones that appear most often. As Marina, initially and in an inner level, I thought of her as me, so that I could step into her shoes and find out what she was thinking or feeling, but physically, I picture her as Daniela Ruah. For the role of Joshua, I chose someone who was the typical pretty boy of the movies - Matt Lanter. As for Barbatos, I vision him as Kim Coates.  As for Lucas, I already mention that I see him as Alex Meraz. And you, whose faces would you give to the characters?

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Opinião| Review: “As Memórias de Cleópatra - I”, Margaret George



Título: As Memórias de Cleópatra - I
Autora: Margaret George
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 479
Editor: Saída de Emergência
ISBN: 9789898032

SINOPSE
A autora do best-seller mundial A Paixão de Maria Madalena está de volta com um convite irrecusável: a visita ao Antigo Egipto e à vida de Cleópatra, a rainha do Nilo. Escritas na primeira pessoa, As Memórias de Cleópatra começam com as suas recordações de infância e vão até ao seu glorioso reinado, quando o Egipto se torna num dos mais deslumbrantes reinos da Antiguidade. As Memórias de Cleópatra são uma saga fascinante sobre ambição, traição e poder, mas também são uma história de paixão. Depois de ser exilada, a jovem Cleópatra procura a ajuda de Júlio César, o homem mais poderoso do mundo. E mesmo depois do assassinato daquele que se tornou o seu marido, e da morte do segundo homem que amou, Marco António, Cleópatra continua a lutar, preferindo matar-se a deixar que a humilhem numa parada pelas ruas de Roma. Na riqueza e autenticidade das personagens, cenários e acção, As Memórias de Cleópatra são um triunfo da ficção. Misturando História, lenda e a sua prodigiosa imaginação, Margaret George dá-nos a conhecer uma vida e uma heroína tão magníficas que viverão para sempre.

OPINIÃO
Acabei de ler este livro a 4 de julho; dou-lhe três estrelas, embora tivesse estado indecisa entre três e quatro.
Sempre gostei bastante do Egipto e a a história da rainha Cleópatra sempre me fascinou, por isso quando vi esta trilogia da Margaret George não hesitei em requisitar o primeiro volume.
Gostei do início, que começa com a infância de Cleópatra, e as coisas correram bem até meio. No entanto, a partir daí, deixei de gostar tanto, pelo que saltei algumas partes, centrando-me mais nos diálogos. A verdade é que, embora a escrita da autora seja cativante, ela tem imensa palha no livro, coisas que não interessam e não contribuem em nada para a história. Se se centrasse nos dados principais, o livro teria metade do tamanho e não perderia qualidade por isso. A este ponto pensarão “mas porque escolhe ela livros tão grandes se depois reclama do tamanho?”. Não importa o tamanho, mas o conteúdo e, às vezes, os autores perdem-se em devaneios que acabam por nos aborrecer. Comigo, aconteceu-me isto neste caso. Por essa razão, vou deixar a história da rainha do Nilo por aqui e não vou ler nenhum dos volumes seguintes.




BLURB
Bestselling novelist Margaret George brings to life the glittering kingdom of Cleopatra, Queen of the Nile, in this luch, sweeping, and richly detailed saga. Told in Cleopatra's own voice, this is a mesmerizing tale of ambition, passion, and betrayl, which begins when the twenty-year-old queen seeks out the most powerful man in the world, Julius Caesar, and does not end until, having survived the assassination of Caesar and the defeat of the second man she loves, Marc Antony, she plots her own death rather than be paraded in triumph through the streets of Rome. 
Most of all, in its richness and authenticity, it is an irresistible story that reveals why Margaret George's work has been widely acclaimed as "the best kind of historical novel, one the reader can't wait to get lost in." ("San Francisco Chronicle")

REVIEW
I finished this book on July 4th; I rate it three stars, though I had been torn between three and four.
I always quite liked the story of Egypt and Queen Cleopatra has always fascinated me, so when I saw this trilogy of Margaret George, I did not hesitate in requesting the first volume to the public library.
I liked the beginning, starting with the childhood of Cleopatra, and things went well until half. However, from then on, I didn’t like it that much, so I skipped some parts, centering more in the dialogues. The truth is that, although the author's writing is captivating, she has immense unnecessary data in the book, things that don’t matter nor contribute anything to the story. If she would focus on key data, the book would be half the size and not lose quality at all. At this point you might think "why does she choose books so big and then complains about its size?". It doesn’t matter the size, but the content and sometimes authors get lost in daydreams that eventually annoy us. To me, it happened in this case. Therefore, I’ll stop the story of the Queen of the Nile here and I will not read any of the following volumes.


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domingo, 11 de agosto de 2013

Citação "Perdidos"

Página 123

Acreditava que era assim que as coisas tinham de acontecer, aos poucos. Estavam a forçar-lhe a corda emocional e ele temia que, se não tivessem cuidado, se partisse. Toda a gente tinha o seu ponto de rutura. 

sábado, 10 de agosto de 2013

Ricardo Guedes

O Ricardo Guedes também lê o "Perdidos". Para a troca tenho óculos de sol PRG, lol! ;-)



sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Citação "Perdidos"

Página 121

Marina suspirou e pregou a vista nas pedras da calçada. Quem sabia se encontrava uma réstia de coragem escondida por entre as frestas? Os pequenos tesouros encontravam-se nos sítios mais inesperados.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Curiosidades Perdidos: Lucas – Purépecha e pintura | Lost Ones Curiosities: Lucas – Purépecha and painting



O Lucas descende dos Purépecha e gosta de pintar. Não sei o que acontece com os outros escritores, mas eu, quando estou a escrever, estou a visualizar a história na minha mente, como se fosse um filme a desenrolar-se; isso é mais fácil se as personagens tiverem cara. Assim, fui ao Google e pesquisei imagens de jovens atores promissores. Houve um que me prendeu logo a atenção, não só por fugir ao estereotipo de menino bonito de Hollywood, como pelo seu ar de promessa e desafio. Estou a falar de Alex Meraz. Muito mais tarde, descobri que faz de “Paul” do clã de lobos no filme “Lua Nova”… enfim, sou distraída, daí não o ter reconhecido. Como sabia tão pouco sobre ele, pesquisei a sua biografia e deparei-me com esses dois dados: descende dos Purépecha e gosta de pintar. Achei interessante, por isso transferi as suas características para a personagem do livro. Aliás, na página 219 da versão portuguesa escrevi: “- Só tens de deixar fluir o romance entre o pincel e a tela”. Esta é, na verdade, uma frase que adaptei a partir de uma que o próprio Alex Meraz usou no seu Twitter e que veio mesmo a calhar ;-)




Lucas descended from Purhépecha and enjoys painting. I don’t know what happens with other writers, but I when I'm writing, I visualize the story in my mind, like a movie unfolding; it is easier to do so if the characters have a face. So I went to Google and searched images of promising young actors. There was one who held my attention immediately, not only because he escaped the stereotype of Hollywood pretty boy, but also by his air of promise and challenge. I'm talking about Alex Meraz. Much later, I discovered he plays "Paul" in the wolves clan in the movie "New Moon"... well, I'm distracted, hence not I have not recognized him. Since I knew so little about him, I researched his biography and I came across these two data: descended from Purhépecha and enjoys painting. I found it interesting, so I transferred these two characteristics to the character in the book. Indeed, on the English version, I wrote: "You just have to let the romance between the brush and the canvas happen.” This is actually an adapted phrase that Alex Meraz used in his Twitter account and that became very handy;-)

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Opinião| Review: “O 9º Círculo”, Alex Bell


Título: O 9º Círculo
Autora: Alex Bell
Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 227
Editor: Publicações Europa-América
ISBN: 9789721059733


SINOPSE
Um homem sem nome e sem passado acorda em Budapeste numa poça de sangue. Descobre uma caixa de cartão com maços de notas na mesa da cozinha. Desconhece a sua identidade e não sabe onde se encontra. Porém, é um homem extraordinariamente ágil e fala fluentemente várias línguas.
Recebe pistas codificadas sobre o seu passado, os livros nas estantes escondem estranhas fotografias e um desconhecido deixa à sua porta mensagens peculiares. Várias visões o perturbam: uma jovem virgem e grávida com uma estranha aura dourada e um homem em chamas cujo reflexo se desenha em espelhos assombram os seus sonhos.
No passado de Gabriel Antaeus há algo obscuro e, ao juntar as peças do puzzle, ele descobre que tudo aponta para uma fabulosa guerra entre anjos e demónios pelo destino do mundo e das almas.
Tão intrigante como A Identidade de Bourne e tão cativante como Constantine


OPINIÃO
Acabei de ler este livro a 28 de junho; dou-lhe quatro estrelas.
No geral, gostei da história e achei-a interessante. Gabriel Antaeus acorda num apartamento em Budapeste sem se lembrar de nada e acaba por calcular que estava a montar uma prateleira e esta bateu-lhe na cabeça, deixando-o amnésico. A partir daqui, tudo circula em torno da religião e da demonologia, temas que me interessam bastante, pois fazem parte da temática da trilogia que estou a escrever.
Agradaram-me as reviravoltas, tais como a autoria dos bilhetes que Gabriel recebia, quem era Stefomi afinal, etc. Previsível, e que acho que não devia integrar esta história que podia muito bem ter tomado outro rumo, foi a vinda do possível anti-Cristo. Estou um pouco farta desse tema.
A reviravolta mais surpreendente foi a descoberta da entidade real de Gabriel; esperava que ele fosse o anjo Gabriel sem memórias e afinal era… bem, não vou dizer o quê, mas só digo que o 9º círculo não é o 9º círculo do Inferno de Dante. Foi surpreendente, mas também me deixou desapontada – esperava algo mais interessante e importante.
O final dá a entender que a história pode ter continuação, mas, pelo que vejo no Goodreads, é um livro único. Preferia um final menos aberto a possibilidades; assim, nada se sabe.




BLURB
A man comes to on the floor of a shabby apartment in the middle of Budapest. His head is glued to the floorboards with his own blood. There's a fortune in cash on the kitchen table. And he has no idea where, or who, he is. He can do extraordinary things—speak any number of languages fluently, go three days without food or sleep, and fight with extraordinary prowess. But without a name, without a past, he's isolated from the rest of the world; a stranger to everyone, including himself—until a chance encounter with a young scholar leads to his first friendship, and his first hint that someone out there knows more about him than he does. Someone is sending him clues about his past. Photographs hidden in books and crates of wine. Cryptic clues pointing towards a murdered woman. And clear warnings against Stephomi, his only friend. But that's not all; Gabriel Antaeus is seeing strange, impossible things: a burning man is stalking his dreams and haunting his mirrors, his dreams are filled with violence from the past, and his pregnant young neighbor is surrounded by an extraordinary golden aura. Something dark and violent in Gabriel's past is trying to resurface. And as he pieces the clues together, everything points towards an astounding war between angels and demons—a battle not just for the future of the world, but for the minds and souls of everyone in it

REVIEW
I finished reading this book on June 28, and I rate it four stars.
Overall, I liked the story and found it interesting. Gabriel Antaeus wakes up in an apartment in Budapest without remembering anything and he guesses that he was setting up a shelf and it hit him in the head, leaving him amnesiac. From here on, everything circulates around religion and demonology, topics that interest me a lot, since they are part of the theme of the trilogy I'm writing.
It pleased me the twists, such as the authorship of the tickets received by Gabriel, who Stefomi was in the end, etc. Something predictable, and that I think that should not be included in this story that could very well have taken a different course, was the coming of the possible anti-Christ. I'm a little tired of this topic.
The turnaround more surprising was the discovery of the real entity of Gabriel; I expected him to be angel Gabriel with no memories and he turned out to be... well, I won’t say what; I’ll only say that the 9th circle is not the 9th circle of Dante's Inferno . It was surprising, but also left me disappointed I expected something more interesting and important.
The ending suggests that the story might continue, but from what I see on Goodreads, it is a single book. I’d prefer an ending less open to possibilities; this way, nothing is known or granted.

Link Goodreads: 



domingo, 4 de agosto de 2013

Livros&Blogues| Books&Blogs


BLOGUE: Papéis e Letras
Administradora: Diana Marques


OLÁ, DIANA. UMA COISA INÉDITA E QUE NÃO TENHO FEITO ATÉ AGORA, É FALAR SOBRE O BLOGGER POR DETRÁS DO BLOGUE, POR ISSO FALA-NOS UM POUCO DE TI, QUEM É A DIANA.
Quem sou eu? Bom, sou a Diana, fiz anos este mês e, por isso, sou Caranguejo. Tenho o "Papéis e Letras" há quatro anos e estou à espera da marcação da data da defesa da minha tese, para concluir (finalmente!) o meu mestrado. Adoro ler, não vivo sem música, sem a minha família e sem a minha gata. Sou maluquinha pela Idade Média e tudo o que lhe diga respeito. Adoro massa, se pudesse comia massa a toda a hora e a todo o instante! A minha estação preferida é o Outono, adoro o mês de Dezembro e a minha cor favorita é o preto. Passo a vida vestida de preto para desespero da minha mãe que adorava ver-me com mais cores hehehehe! Há ainda quem diga que tenho um fantasma em casa...

O QUE TE LEVOU A CRIAR UM BLOGUE LITERÁRIO?
Sempre gostei de ler, mas comecei a ler mais quando entrei para a faculdade, porque tinha várias cadeiras de literatura, história e cultura e as minhas leituras começaram a ser mais intensas. Foi também quando comecei a ler blogs dentro da área literária e achei que seria uma experiência diferente e enriquecedora. Por isso, criei o meu blog com o intuito de partilhar com os outros as minhas leituras e de conhecer mais gente com o mesmo gosto que eu pelos livros.

QUE FEEDBACK TENS RECEBIDO SOBRE O BLOGUE?
O feedback que tenho tido ao longo dos anos é positivo. As pessoas que lêem e que comentam gostam daquilo que eu faço, podem concordar ou não com o que digo mas, quando não concordam, as críticas também são sempre construtivas. Sem stress! O número de leitores também tem vindo a aumentar e isso, deduzo eu, é também um feedback positivo. Se as pessoas se associam, é porque gostam de ler aquilo que eu escrevo. Outros bloggers com quem costumo falar também me vão dando algum feedback sobre aquilo que vou pondo no blog.

REPAREI QUE TENS UM SEPARADOR INTITULADO “SÓ LER NÃO BASTA”. PODE CONTAR-NOS O QUE ENCONTRAMOS AÍ?
O Só Ler Não Basta é uma espécie de tertúlia literária virtual que faço com mais duas amigas e bloggers do Este Meu Cantinho... e do Ler e Reflectir. O SLNB está dividido em duas partes: a primeira é onde falamos dos livros que estamos a ler e de sites que achámos interessantes, dentro da temática literária; na segunda parte discutimos um tema (que é revelado na primeira parte) que é diferente todos os meses. Tem sido muito interessante e divertido fazê-lo, temos sempre um convidado diferente todos os meses para discutir o tema connosco, começámos a fazê-lo no início deste ano e tenho adorado! Convido todos a verem e a interagir connosco, no grupo que criámos no Goodreads: http://www.goodreads.com/group/show/88178-s-ler-n-o-basta

NO QUE CONSISTE O “DESAFIO 2013”?
Esse é um separador que tenho com os vários desafios a que me propus este ano. Em concreto, tenho dois desafios em curso: o Monthly Key-Word Challenge e o Mount TBR Reading Challenge. Lá, actualizo os livros que vou lendo e que contam para cada desafio.

TAMBÉM NOTEI QUE ADERISTE AO ADULT DYSTOPIA CHALLENGE. PODES EXPLICAR-NOS O QUE É E COMO TE ESTÁ A CORRER?

O Adult Dystopia Challenge é um desafio que não tem limite de tempo, tem uma lista de 70 livros dentro do género da Distopia e é suposto nós irmos lendo esses livros. Alguns já li anteriormente e esses estão "riscados" na lista. E, de momento, não está a correr... Como não tem nenhum limite de tempo, estou à vontade. Mas ultimamente não me tem dado para ler livros que tenham como cenário mundos distópicos e coisas com ficção científica... Não sei. Estou à espera que me apeteça ler algo dentro do género para arrancar com o desafio mais a sério.

O QUE DESTACARIAS COMO DE MELHOR NO TEU BLOGUE?
Não destacaria como melhor mas sim como algo que me dá mais gozo fazer e que é o verdadeiro foco e base do blog, que são as opiniões literárias. Ler um livro e depois dizer porque é que gostei ou não gostei dele é dos exercícios mentais que mais gosto fazer. É bom fazer uma reflexão sobre aquilo que acabámos de ler, ter uma mente crítica e não aceitar as coisas só porque os outros dizem que são boas ou más. Acho importante e gosto muito de as fazer. Penso que é o ponto mais forte do blog.

DE FUTURO, PRETENDES FAZER ALGUMAS ALTERAÇÕES NO TEU BLOGUE?
Em princípio não pretendo fazer grandes alterações ao blog, gosto dele como está. Se puder e se tiver tempo gostaria de escrever textos mais pessoais sobre a minha relação com os livros, ou sobre algum tema em específico, algo que tenha visto e não concorde ou um artigo que me pôs a pensar sobre algo. Tenho noção de que às vezes não tenho tempo para o fazer e outras vezes não me apetece fazê-lo... É a única coisa que eu gostaria de acrescentar no blog mas que vai ficando em banho-maria. 


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

3º volume "Perdidos"

 
E enquanto as coisas andam e não andam com o 2º volume da série "Perdidos", comecei hoje a escrever o 3º. Não posso parar enquanto há ideias e tenho necessidade de as passar para o ecrã do pc!

Citação "Perdidos"

Página 121

Recordou por momentos a janela que ele lhe abrira. Havia muito mais nele para além da aparência de durão, muito mais. Talvez um dia lhe mostrasse um pouco mais de si.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Curiosidades Perdidos | Lost Ones Curiosities: Lucas



Não faço ideia de porque dei este nome à personagem, simplesmente ocorreu-me à mente e, como é bíblico e tudo, gostei e colou. Em relação ao facto de ser o completo oposto de Marina, tenho a dizer em primeiro lugar que tenho uma queda por rapazes “mauzões”, pelo que decidi que ele devia ser assim; por outro lado, também queria testar a teoria de que opostos se atraem, pelo que resolvi ver se resultava ou não. Se resultou ou não… leiam o livro e descubram.


I have no idea why I gave this name to the character, it just occurred to my mind, and, as it is biblical and everything, I liked and it ‘glued’. Regarding the fact that he’s the complete opposite of Marina, I have to say first that I have a thing for "bad guys", so I decided that he should be one of them; however, I also wanted to test the theory that opposites attract, so I decided to see whether it worked or not. If it did or not... read the book and find out.