Primeiro
livro a ser lido em 2023: “Amor Cruel”, de Colleen Hoover. Como tinha sido das
últimas autoras cujos livros havia lido e gostado, achei que seria uma boa
opção para recomeçar o ciclo de leituras.
Li-o
muito espaçadamente e demorei muito tempo, mas não desiludiu. Mesmo quando
passava muitos dias sem abrir uma página e retomava a leitura, era fácil
perceber a história e acompanhá-la.É mais um romance, mas eu gosto de romances assim, doces e que não massacrem, embora (e apesar dos intervalos prolongados entre a leitura) tenha notado uma parte em particular em que a Colleen Hoover estava apenas a encher páginas; nada era acrescentado ou enriquecia a história, era simplesmente arrastada.
Gostei do enredo contado a dois tempos, até que, no final, se encontram para culminar no desenlace, com o passado a resolver o presente e a ser determinante para o futuro.
A ideia de a autora de usar a escrita centrada para se referir ao momento de enamoramento de uma das personagens foi inteligente. A forma como o centrado passou a justificado a partir da tragédia e do “descer à terra” e “assentar os pés no chão”, contraposto ao flutuar por amor, foi interessante. Foi uma técnica que apreciei e que me ajudou também a concentrar e a perceber de imediato se estava a ler no presente ou no passado e sobre que personagem tratava.
Recomendo a leitura.
Aliás, depois deste e uma vez que já li a obra “Isto acaba aqui” desta autora e também gostei, acho que vou abraçar o desafio Colleen Hoover e ler a sequela “Isto começa aqui” ;)
Sinopse de “Amor Cruel”
Tate é enfermeira e muda-se para São Francisco, para casa do irmão Corbin, para estudar e trabalhar. Miles é piloto-aviador e mora no mesmo prédio de Corbin. Depois de se conhecerem de forma atribulada, Tate e Miles acabam por se aproximar e dar início a uma relação exclusivamente física. Para que esta relação exista, Miles impõe a Tate duas regras: «Não faças perguntas sobre o meu passado. Não esperes um futuro.»
Tate aceita o desafio de manter uma relação distante, sem nenhum compromisso, nem sequer o da amizade. A relação alimenta-se assim da atração mútua entre os dois.
Miles nunca fala de si nem do seu passado, e comporta-se perante Tate de acordo com as regras que ele definiu. Será Miles capaz de desvendar o que se esconde por detrás desta necessidade tão grande de se distanciar emocionalmente dos outros? E poderá algo tão cruel transformar-se numa relação bonita e duradoura?
Mais em: https://www.wook.pt/livro/
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