quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Opinião: "Divina"









Título: Divina
Autora: P. C. Cast 
ISBN: 9789892327921
Edição ou reimpressão: 08-2014
Editor: Edições Asa
Páginas: 384





SINOPSE
Não é um talento para a jardinagem que faz as rosas da família Empousai desabrocharem há séculos, mas sim as gotas de sangue que as mulheres derramam em segredo pelos seus jardins. Mikki, porém, prefere esquecer essa peculiaridade e levar uma vida normal. Até ao dia em que, sem querer, realiza um ritual e acaba num reino estranhamente familiar: o Reino das Rosas. De acordo com Hécate, a deusa desse reino, Mikki tem nas veias o sangue de uma suma sacerdotisa, e o Reino das Rosas já esperava por ela. Num acesso de raiva que Hécate teve muito antes, ela amaldiçoou o seu guardião com um sono do qual ele poderá despertar apenas por intermédio de uma das suas sacerdotisas. E a deusa conta com Mikki para colocar as coisas em ordem. A princípio, o guardião-fera deixa Mikki apavorada; porém, em breve a fascina mais do que qualquer outro homem já conseguiu. A única forma de ele e do reino serem salvos, contudo, é se Mikki sacrificar o seu sangue e a sua vida.


 
OPINIÃO
Terminei a leitura deste livro a 29 de setembro de 2016 e, tal como aos volumes anteriores da série, dou-lhe quatro estrelas.
Não, não foi Artémis a premiada com uma história. Esperava que P.C. Cast pegasse nela, tal como fez com Apolo, mas este livro vai buscar um ser mitológico completamente distinto em vez de um deus: o Minotauro. Mais uma vez, o background que lhe é atribuído é diferente do que ouvimos falar e a personagem é humanizada e embutida de sentimentos, como sentido de dever, lealdade e paixão que o colocam em constante dilema e o dividem. Mas a história é tanto dele como de Mikki. Gostei dela, mas acho que as mulheres desta série têm sido demasiado compreensivas e meigas. Precisam que lhes chegue um pouco mais de “mostarda ao nariz”, lol! Mais garra e finca-pé no que diz respeito à relação com a suposta cara-metade, por favor. É demasiado perfeito ser tudo cor de rosa e o único problema ser convencer os deuses a aceitar. Mais conflito entre os próprios amantes, com zangas à mistura, tornaria a narrativa mais interessante.
Agora vamos lá tentar descobrir se há um próximo livro da série ;-)

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