segunda-feira, 25 de maio de 2015

Opinião: "A Revolta - Jogos da Fome III"


Título: A Revolta: Os Jogos da Fome - Livro III
Autora: Suzanne Collins
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 280
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722346535
Coleção: Via Láctea


SINOPSE
Katniss Everdeen não devia estar viva. Mas, apesar dos planos do Capitólio, a rapariga em chamas sobreviveu e está agora junto de Gale, da mãe e da irmã no Distrito 13. Recuperando pouco a pouco dos ferimentos que sofreu na arena, Katniss procura adaptar-se à nova realidade: Peeta foi capturado pelo Capitólio, o Distrito 12 já não existe e a revolução está prestes a começar. Agora estão todos a contar com Katniss para continuar a desempenhar o seu papel, assumir a responsabilidade por inúmeras vidas e mudar para sempre o destino de Panem - independentemente de tudo aquilo que terá de sacrificar…



OPINIÃO
Concluí a leitura deste livro a 19 de maio de 2015 e dou-lhe duas estrelas, numa escala de uma a cinco.
Quando acabei de ler só me apetecia gritar "WTF?!" Tenho duas palavras para resumir a minha opinião: Que. Desastre. A autora tinha uma história interessante, estava a trabalhá-la bem e, de repente, estraga tudo. Como conseguiu esta proeza ainda estou para descodificar... Sinceramente, senti-me desiludida e defraudada com este terceiro volume. 
Em primeiro lugar, a Katniss é uma marioneta maluquinha que passa o tempo todo no hospital devido à sua "instabilidade". De vez em quando dá o seu ar de mimo-gaio, mas muito pouco. Parece que trocaram a personagem forte dos outros livros por uma amostra desequilibrada muito fraquinha. É humano ceder-me, mas assim é demais.
Em segundo, a história é muito fria. Não senti uma pontada de empatia para com nenhuma das personagens, nem houve nada que as aproximasse de mim enquanto leitora.
Em terceiro lugar, metade das cenas parece que são contadas a correr.
Fico por aqui. Tinha muito potencial, mas o último livro deita tudo por terra. Muito triste...

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Opinião: "Em Chamas - Os Jogos da Fome II"



Título: “Em Chamas - Os Jogos da Fome Livro II”
Autora: Suzanne Collins
Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 268
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722344425
Coleção: Via Láctea

SINOPSE
Depois de no primeiro volume Katniss se oferecer para substituir a irmã mais nova nos Jogos da Fome, que têm como lema «matar ou morrer», contra todas as expectativas, não só Katniss Everdeen venceu os Jogos da Fome, como pela primeira vez na história desta competição dois tributos conseguiram sair da arena com vida. Os dois jovens Katniss e Peeta tornaram-se agora os rostos de uma rebelião que nunca esteve nos seus planos. E o Capitólio não olhará a meios para se vingar… Um ritmo constante de adrenalina numa obra que promete tornar-se uma das leituras mais viciantes do ano.


OPINIÃO
Concluí a leitura deste livro a 16 de maio de 2015 e dou-lhe quatro estrelas.
Gostei um bocadinho mais do que do primeiro volume, lol. Não sei explicar bem porquê, mas prendeu-me mais, talvez porque vi o filme apenas uma vez e mal me lembre dele e o primeiro vi duas vezes.
Gostei da continuação, embora não seja exatamente fã do regresso à arena. Ficamos muito de fora em relação ao que se passa nos distritos, algo que decerto não acontecerá no terceiro volume, dado que incide sobre a revolução.
Vou já começar o último livro da série.

Ah! Team Peeta, eheh ;-)

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Opinião: "Os Jogos da Fome - 1"


Título: Os Jogos da Fome (Os Jogos da Fome - Livro I)
Autora: Suzanne Collins
Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 260
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722342391
Coleção: Via Láctea


SINOPSE
Num futuro pós-apocalíptico, surge das cinzas do que foi a América do Norte Panem, uma nova nação governada por um regime totalitário que a partir da megalópole, Capitol, governa os doze Distritos com mão de ferro. Todos os Distritos estão obrigados a enviar anualmente dois adolescentes para participar nos Jogos da Fome - um espectáculo sangrento de combates mortais cujo lema é «matar ou morrer». No final, apenas um destes jovens escapará com vida… Katniss Everdeen é uma adolescente de dezasseis anos que se oferece para substituir a irmã mais nova nos Jogos, um acto de extrema coragem… Conseguirá Katniss conservar a sua vida e a sua humanidade? Um enredo surpreendente e personagens inesquecíveis elevam este romance de estreia da trilogia Os Jogos da Fome às mais altas esferas da ficção científica.



 OPINIÃO
Acabei de ler este livro a 13 de maio de 2015 e dou-lhe quatro estrelas.
Vi o filme antes de ler a história, mas fi-lo há tanto tempo que, sinceramente, nem me lembro se há muitas diferenças… De qualquer modo, e comparações filme/ livro à parte, gostei da história, tem uma boa ideia por trás. Os momentos de ação na arena achei-os um pouco insípidos; acho que precisava de um reforço qualquer para serem melhor conseguidos. Também não me apelou muito à emoção, exceto na parte da Rue. Espero que estes dois aspetos melhorem nos próximos volumes.

sábado, 16 de maio de 2015

Go, Alien Hunter!

As filmagens de “Alien Hunter” já arrancaram! É engraçado ver um projeto ganhar vida e sair do papel para o ecrã. Mas antes de partilhar algumas fotos das filmagens, tenho uma “flash interview” com Michelle Chan, produtora de Alien Hunter ;-)

RC: Olá, Michelle! Como descobriu o projeto Alien Hunter e por que aderiu ao mesmo?
MC: A história atraiu-me para o projeto. É uma história maravilhosa sobre a amizade sem fronteiras aos olhos das crianças.

RC: Fale-nos sobre o seu trabalho como produtora de Alien Hunter.
MC: Sou a produtora, mas trabalho com a co-produtora Loren Selby, que foi trazida um pouco mais tarde para o projeto. Encontrei localização inicial para as filmagens e a produção tratou de fazer tudo acontecer.

RC: As filmagens já começaram. Como vão as coisas e quais os planos para os próximos dias?
MC: Filmámos durante cinco dias em Trona, CA. Agora estamos a angariar fundos para terminar o filme. Esta é uma curta independente. As pessoas podem visitar o nosso site (que estou a atualizar) para saber mais e fazer o seu donativo, que será dedutível nos impostos.

Desejo muito sucesso à equipa e que corra tudo bem e consigam terminar a curta. Eu sei que vou vê-la ;-)




The filming of "Alien Hunter" has already started! It's funny to see a project come to life and go from paper to screen. But before I share some photos of the filming, I have a flash interview with Michelle Chan, producer of Alien Hunter ;-)

RC: Hi, Michelle! How did you learn about Alien Hunter and why did you join it?
MC:  The story drew me to the project. It's a wonderful story about friendship with no borders in the eyes of children.

RC: Tell us about your work as a producer for Alien Hunter.
MC: I am producer but am working with a co-producer Loren Selby who was brought on a little later in the project. I found initial location and production managed to make this happen.

RC: The filming has already started. How are things going and which are the plans for the next days?
MC: We shot for 4 days in Trona, CA. We are now raising funds to finish the film. This is an independent short. People can visit our website (which I am updating) to learn more and donate, which will be tax deductible.

I wish a lot of success to the team. I hope everything goes well and that they’re able to finish the movie. I know I'll watch it ;-)


quinta-feira, 14 de maio de 2015

“Alien Hunter” – Perspetiva de Alex Meraz


Apresentada a perspetiva do diretor e escritor David Telles sobre o porquê da curta “Alien Hunter” ser tão relevante para ele, é a vez de partilhar a opinião do produtor executivo e coautor Alex Meraz:

«PORQUÊ ESTE FILME É IMPORTANTE - DOS REALIZADORES
Embora eu tenha nascido em Phoenix, no Arizona, a minha mãe, uma cidadã em situação irregular foi deportada e forçada a levar-me e aos meus três irmãos mais velhos de volta para o México. Determinada em trazer-nos de volta para a vida que queria desesperadamente para nós, a minha mãe trabalhou incansavelmente, e com sucesso, para obter os fundos para contratar um "coiote" (contrabandista) para nos trazer de volta para os Estados Unidos. 
Na escola primária eu estava matriculado no programa "ISL" ou "Inglês como Segunda Língua". Todos os meus amigos no programa haviam cruzado a fronteira recentemente, mas não eram cidadãos da mesma forma que eu. Eles falavam muitas vezes sobre o seu medo de serem deportados, receio que a minha família partilhava. Eu tinha um monte de culpa a crescer dentro de mim, especialmente no Arizona, onde as questões de imigração estavam em todos os noticiários. As crianças na escola começaram a chamar-me "molhado" e "parasita". Felizmente, a minha família mostrou-me verdadeira força nesses tempos e ensinou-me a valorizar-me e a estar grato pelo dom que a minha mãe me deu - a cidadania.
“Alien Hunter” é um projeto muito caro ao meu coração. Revela uma parte da imigração que há anos eu não tinha certeza de como expressar, mas sabia que precisava para ser ouvido. Agora, como um adulto e com essas experiências que me tornaram mais humilde, espero trazer estas crianças para fora da escuridão, criar compaixão e desafiar as pessoas a educar-se sobre o porquê de essas crianças cruzarem as nossas fronteiras. Este filme é dedicado às famílias que ainda estão a passar pelas mesmas lutas que a minha família passou, especialmente para as crianças.
Obrigado,
Alex Meraz» 

 

"Alien Hunter" - Alex Meraz’s perspective
Presented the perspective of the director and writer David Telles about why the "Alien Hunter" project is so relevant to him, it's time to share the view of the executive producer and co-author, Alex Meraz:
 

«WHY THIS FILM MATTERS - FROM THE FILMMAKERS

Though I was born in Phoenix, Arizona, my mother, an undocumented citizen was deported and forced to take my 3 older brothers and I back to Mexico. Determined to get us back to the life she desperately wanted for us, my mother worked tirelessly and successfully, to get the funds to hire a “coyote” (smuggler) to bring us back to the states.
In elementary school I was enrolled in the “ESL” or “English as a Second Language” program. All my friends in the program had recently crossed over but were not citizens the way I was. They often talked about their fears of being deported; fears my family shared. I had a lot of guilt growing up, where immigration issues, especially in Arizona, were all over the news. Kids at school started calling me "wetback," and "freeloader." Fortunately, my family showed me real strength during those times and taught me to value myself and to be grateful for the gift my mother gave me, citizenship.
Alien Hunter is a project very dear to my heart. It reveals a part of immigration that for years I was unsure how to express but knew needed to be heard. Now, as an adult and with these experiences that have humbled me, I hope to bring these children out of the darkness; to create compassion and to challenge people to educate themselves about WHY these children cross our borders. This film is dedicated to the families that are still going through the same struggles my family went through, especially to the children.
Thank you,
Alex Meraz»

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terça-feira, 12 de maio de 2015

Opinião: "Adivinha quem sou esta noite"



Título: Adivinha Quem Sou Esta Noite
Autora: Megan Maxwell
Tradução: António Carlos Carvalho
Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 475
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896576059


SINOPSE
Após o incidente provocado por uma ex-amante de Dylan, Yanira e ele celebram o seu ansiado casamento. A vida de recém-casados é uma contínua lua-de-mel. Ambos são duas feras do sexo e gostam das fantasias e de experimentar coisas novas. Juntos inventam um jogo chamado Adivinha Quem Sou Esta Noite, repleto de luxúria, possessão e sensações, onde os limites são estabelecidos por eles.
Tudo caminha às mil maravilhas até que Yanira regressa aos espetáculos. O que para ela é um sonho tornado realidade, para Dylan será o ponto de partida para muitos problemas, desconfianças, ciúmes e ruturas, que se multiplicam com as invenções da imprensa. Yanira e Dylan não conseguirão evitar que as suas vidas se descontrolem de uma forma inimaginável. Neste segundo e último livro da série Adivinha Quem Sou Esta Noite a sexualidade e a sensualidade dos protagonistas farão o seu corpo entrar em combustão. Quando acabar este livro, de certeza procurará um parceiro disposto a jogar e sussurrar-lhe-á: «Adivinha Quem Sou Esta Noite».




OPINIÃO
Conclui a leitura deste livro a 1 de maio de 2015 e dou-lhe quatro estrelas.
Pois é, o segundo volume da série não me agradou tanto quanto o primeiro, embora também tenha gostado.
Achei que a Cathy foi subaproveitada. O papel de mau da fita coube aos paparazzi, mas esta também podia ter sido um bocadinho mais interventiva.
A “morbidez” lá voltou e a um nível mais à “Morenita com Zimmerman”… A autora soube tornar a leitura interessante, mas estou um pouco cansada de que aposte sempre na mesma coisa. Gostava que variasse mais.
Também gostaria que a mudança de atitude de Dylan após o divórcio tivesse tido uma maior razão de ser, que houvesse um acontecimento marcante para ele, mas também para a história. Senti falta desse elemento motivador e impulsionador.
Quanto a continuar a ler obras de Megan Maxwell, não está fora de questão, até porque duvido que a história termine aqui para o Omar e para o Tony.  

segunda-feira, 11 de maio de 2015

“Alien Hunter” – Perspetiva de David Telles

Apresentada a sinopse de “Alien Hunter”, é altura de um novo post sobre este assunto.
Admito que a primeira imagem que vi referente a este projeto remeteu-me para o espaço e, de facto, na perspetiva da Skyler, é por aí que os alienígenas andam. Após ler a sinopse, a primeira coisa que me veio à cabeça foi a música do Sting “Englishman in New York”, que estudei na escola e cuja referência a “alien” (https://www.youtube.com/watch?v=d27gTrPPAyk) me ajudou a compreender um conceito que, para mim, é de outro mundo. Apelidar de “alien” alguém que habita no mesmo planeta que nós é ridículo, ainda para mais com um sentido tão negativo.
Mais importante do que ser eu a falar sobre este assunto, aqui partilho a perspetiva do escritor/ diretor de “Alien Hunter”, David Telles:

«Em 2008, quando estava a trabalhar num programa para o National Geographic Explorer intitulado 'Border Wars', passei um par de semanas no Arizona e na Califórnia, na fronteira EUA/ México, onde vi bem de perto a imigração para este país.
Sendo um americano-mexicano nascido na Califórnia, cuja família tem raízes no Arizona, Califórnia e Texas, sempre senti uma certa distância entre mim e os mexicanos que recentemente migraram para aqui. Não era que eu não me compadecesse da sua situação ou simpatizasse com eles; era só que a minha família está aqui há gerações e nossa experiência foi muito diferente. Estar na fronteira permitiu-me, pela primeira vez, vestir-lhes a pele.
Andei com a patrulha fronteiriça dos EUA a perseguir imigrantes indocumentados e patrulhei o deserto com a BORSTAR, uma unidade de elite de busca e salvamento, à procura de pessoas que pudessem ter sucumbido ao calor e sofrido desidratação grave, ou que tivessem sido deixados para trás por contrabandistas impiedosos. Também tive a oportunidade de ver esta história a partir da perspetiva de um pai otimista que fez esta viagem muitas vezes antes para sustentar a sua família, disposto a arriscar a vida para ganhar dinheiro suficiente para alimentar a sua esposa e filhos a mil milhas de distância. Caminhei pelo vasto deserto estéril tal como ele faria e encontrei uma profunda empatia no meu coração para com alguém que é, em muitos aspetos, como eu, apenas sem os privilégios que me foram concedidos por crescer com uma educação do primeiro mundo.
Anos mais tarde, um bom amigo meu, Scotty Davis, veio até mim com uma história que acabou por se tornar no “Alien Hunter”. Cativou-me imediatamente e falar com ele sobre isso trouxe-me realmente de volta ao duro deserto implacável e às experiências que lá vivi. O que gostei particularmente na história foi o facto de me dar a oportunidade de olhar para a questão do ponto de vista de uma criança, não filtrado por influências sociais. Onde os adultos veem a política, raça e economia, as crianças apenas veem outras crianças que riem, brincam e imaginam como elas, e isso realmente agarrou-me. 
Quase um ano e muitos rascunhos depois, estamos finalmente prontos para filmar este filme. Espero que as pessoas levem para casa uma mensagem de valor humano universal. Gostaria muito que todos nós víssemos as nossas fronteiras como pura fantasia e a terra como um planeta não para ser dividido, mas como uma comunidade que devemos proteger. Tive sorte suficiente para ser abençoado e crescer com um sistema de apoio que tem incentivado a minha criatividade e consciência social. Rezo para que através deste projeto possa espalhar essa mensagem e compartilhar essa visão com muitas outras pessoas. 

Obrigado,
David Telles»



Presented the synopsis of "Alien Hunter", it is time for a new post about this subject.
I admit that the first image I saw about this project made me think of outer space and, in fact, from Skyler’s perspective, that’s where aliens live. After reading the synopsis, the first thing that came to mind was Sting’s song "Englishman in New York", that lyrics I studied in school and whose reference to "alien" (https://www.youtube.com/watch?v=d27gTrPPAyk) helped me to understand a concept that, to me, is from another world. Calling "alien" to someone who lives in the same planet as us is ridiculous, even more with such a negative sense.
More important than me speaking about this subject, here’s the perspective of the writer/ director of “Alien Hunter”, David Telles:

«In 2008 I was working on a show for National Geographic Explorer titled ‘Border Wars’. I spent a couple of weeks in Arizona and California on the U.S./Mexico border where I was able to get an up close and personal look at immigration into this country.
Being a Mexican American born in California but whose family has roots in Arizona, California and Texas, I always felt a distance between myself and other Mexican people who had recently immigrated here. It wasn’t that I didn’t feel for their plight or sympathize with them; it’s just that my family has been here for generations and our experience was quite different. Being there on the border allowed me, for the first time, to really walk in their shoes.
I rode with the U.S. border patrol, chasing down undocumented immigrants and patrolled the desert with BORSTAR, an elite search and rescue unit, looking for people who may have fallen victim to the heat and severe dehydration or left behind by ruthless smugglers. I also got a chance to experience this story from the perspective of an optimistic father who has made this journey many times before, to provide for his family, willing to risk his life to earn enough money to feed his wife and children a thousand miles away. I walked the vast barren desert just as he would and found a deep source of empathy in my heart for someone, who is in many ways just like me, only without the privileges afforded to me by a first world upbringing and education.
Years later, a good friend of mine, Scotty Davis, came to me with a story that ended up becoming ALIEN HUNTER. It immediately grabbed me and talking about it with him, really brought me back to the harsh unforgiving desert and the experiences I had there. What I especially loved about the story was that it gave me an opportunity to look at the issue from a child’s perspective, unfiltered by societal influences. Where adults see politics, race and economics, children only see other kids who laugh, play and imagine just like them and that really grabbed me.
Almost a year and many drafts later, we are finally ready to shoot this film. I hope that people take home a message of universal human value. I would love us all to see our borders as complete fantasy and that earth is not a planet to be divided up but as a community we must all protect. I’ve been lucky enough to be blessed with growing up with a support system that has encouraged my creativity and social awareness. I pray that through this project I can spread that message and share this vision with many other people.

Thank you,
David Telles»


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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Opinião: “Adivinha quem sou”


 Título: Adivinha Quem Sou
Autora: Megan Maxwell
Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 424
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896575953


SINOPSE
Yanira é cantora num hotel em Tenerife. É solteira e vive rodeada pela família. A sua vida é calma e, de certo modo, acomodada. Mas Yanira gosta de experimentar coisas novas, e decide enveredar no mundo das trocas de casais. Num dos bares que frequenta conhece um italiano que lhe ensinará que o sexo vai muito mais além do que conhecia até então. Um ano depois, muda-se para Barcelona e começa a trabalhar como camareira num cruzeiro de férias chamado Espíritu Libre.
No navio também está Dylan, um atraente empregado da secção de manutenção que quase nem lhe liga, apesar dos contínuos sorrisos de Yanira.
O que ela não sabe é que ele a observa mais do que pensa e, apesar dos mal-entendidos que surgem entre eles a fazerem pensar o contrário, a atracão que sentem fá-los-á encontrarem-se e partilhar um sem-fim de jogos mórbidos, divertidos e sensuais. Adivinha Quem Sou é um romance erótico onde se sentirá na pele da protagonista.




OPINIÃO
Conclui a leitura deste livro a 27 de abril de 2015 e dou-lhe cinco estrelas.
Adorei!
Confesso que, no início estava relutante em lê-lo, uma vez que me fartei um bocado do estilo da Megan Maxwell e da sua “morbidez”, mas, graças à santa pena sagrada da escrita, a autora não vincou tanto essa vertente nesta série, não obstante o facto de continuar presente.
Gostei das duas personagens centrais e de como o romance nasce entre elas. Claro que já estava à espera de o Dylan ser algo tipo o patrão, mas afinal a sua profissão até é outra, o que torna as coisas mais interessantes. 
Gostei muito, pelo que vou saltar já para o próximo volume ;-)

terça-feira, 5 de maio de 2015

Meet “Alien Hunter”

Olá!
O post de hoje é um pouco diferente. Não vou falar de como vai a minha escrita ou no que estou a trabalhar ou a ler, mas de algo com que me cruzei quando estava a trabalhar na série “Perdidos” e que me despertou a atenção ao ponto de segui-la até hoje.
Como expliquei no post de 8 de agosto de 2013 (http://rutecanhoto.blogspot.pt/2013/08/curiosidades-perdidos-lucas-purepecha-e.html), gosto de visualizar as coisas na minha cabeça antes de as passar para o papel, pelo que me facilita a tarefa dar um rosto às personagens. Para mim, o Lucas era uma versão do ator Alex Meraz que, para mim, se tornou uma verdadeira inspiração, principalmente pela sua história de vida.
Foi através do seu Twitter que fiquei a conhecer “Alien Hunter”, um projeto que, tal como a série “Perdidos”, combina realidade e ficção, embora a um nível mais profundo ao ponto de ser o foco da história. É este projeto que hoje vos apresento.
“Alien Hunter” é um filme independente que, pouco a pouco, vai ganhando vida com o apoio de todos. Para não me alongar muito (até porque ninguém tem paciência para ler posts muito longos…), hoje dou apenas a conhecer a sinopse da história, prometendo voltar a este assunto em breve, até porque me afeiçoei bastante ao mesmo ;-)

SINOPSE
Skyler Lincoln é uma miúda tenaz de 9 anos de idade, filha de Tyler Lincoln e obcecada pelo espaço sideral. Ela apenas quer ser como o seu velhote, uma "Caçadora de Aliens”. Ele procura aliens que atravessam a fronteira enquanto ela os procura nos céus.
Skyler vive num sítio que, de acordo com o seu pai, está sob ameaça constante de uma invasão alienígena. É seu dever proteger a fronteira entre o nosso mundo e a dimensão alienígena, a fim de "proteger a nossa liberdade".
Após se impacientar por não ser crescida o suficiente para participar numa caçada, Skyler esconde-se nas traseiras da carrinha do seu pai apenas para ser deixada para trás no duro deserto estéril, onde deve utilizar as suas habilidades de sobrevivência de caçadora alienígena e encontrar o caminho de volta para o seu pai. Através dos olhos e da imaginação de Skyler, veremos o deserto como um mundo alienígena fascinante, cheio de maravilhas e com a possibilidade de vida extraterrestre. 
Na sua aventura, Skyler encontra Memo, um menino precoce da sua idade vindo do outro lado da fronteira. Também ele está a atravessar o deserto sozinho após se ter separado do seu pai numa viagem para norte, onde a sua mãe o espera.
Embora não falem a mesma língua, as duas crianças conseguem comunicar através da sua imaginação e juntos embarcam numa jornada pelo desconhecido, na qual aprenderão o que realmente significa ser humano.



  
Hello!
Today's post is a little different. I won’t talk about how my writing is going or what I’m working on, or what I am reading. I’m going to tell you about something that I came across when I was working on the "Lost Ones" series and that caught my attention to the point of me following it to this day.
As I explained in my post dated from 8th August 2013 (http://rutecanhoto.blogspot.pt/2013/08/curiosidades-perdidos-lucas-purepecha-e.html), I like to visualize things in my head before putting them into paper, and such task is much easier if I give a face to the characters. For me, Lucas was a version of the actor Alex Meraz, who, to me, has become a real inspiration, especially for his life story.
It was through his Twitter that I got to know "Alien Hunter", a project which, like the "Lost Ones" series, combines reality and fiction, but at a much deeper level, to the point of being the focus of the story. It is this project I’ll present you today.
"Alien Hunter" is an indie movie that, little by little, is coming to life with the support of a lot of people. Not to dwell on this (since no one enjoys reading long posts...), today I’ll let you know only the story’s synopsis, and I promise I’ll return to this subject soon, even because I’ve grown quite fond it ;-)

SYNOPSIS
Skyler Lincoln is a tenacious outer space obsessed, 9 year-old daughter of Tyler Lincoln. She wants nothing more than to be just like her old man, an 'Alien Hunter'. He looks for aliens crossing the border and she looks to the skies.
Skyler lives in a place that according to her dad is under constant threat of an alien invasion. It is his duty to guard the border between our world and the alien dimension in order to "protect our freedom."
After growing impatient with not being big enough to go on a hunt, Skyler sneaks into the back of her dads truck only to be left behind in the harsh barren desert where she must utilize her alien hunter survival skills and navigate herself back to her father. Through Skyler's eyes and imagination, we experience the desert as a fascinating alien world, full of wonder and the possibility of extra terrestrial life. 
On her adventure, Skyler meets a precocious Memo, a boy her same age, from the other side of the border. He's also been trekking through the desert alone after being separated from his father on a journey north where his mother is waiting for him.
Although they don't speak the same language the two children are able to communicate though their imaginations and together they embark into the unknown where they both will learn what it truly means to be human. 





segunda-feira, 4 de maio de 2015

Opinião: "O Preço - parte 1"



«“O preço” é um conto creepy sobre ambição e sacrifício, no qual aproveitei para explorar a mitologia chilota. Não sendo o primeiro onde usei estas criaturas, até ver foi o único que viu a luz do dia. Por isso, se gostarem e quiserem ver mais, digam.», Vítor Fazão


OPINIÃO
A mais recente proposta de conto para leitura que o Vítor Frazão me enviou chama-se "O Preço - Parte 1" e consta da revista Nanonize nº5, que foi publicada em março de 2012. Para quem quiser ler este e mais contos, aqui partilho o link da revista: http://pt.calameo.com/read/000559822ad2edf9306ba
Em relação a este conto, que li a 3 de maio de 2015, dou-lhe duas estrelas, porque, como era só a primeira parte, senti que ficou muita coisa em suspenso. Será que a seguir vem a parte 2? É o que vou ver com o Vítor ;-)