Título:
Angel Gabriel – Pacto de Sangue
Autora:
Ana
C. Nunes
Edição/reimpressão:
2013
Editor:
autopublicação
Páginas:
360
SINOPSE
Há 165 anos Gabriel não acreditaria se lhe
dissessem que 13 pessoas seriam suficientes para levar os humanos à quase
extinção. Menos ainda creria se lhe dissessem que tal aconteceria, em grande
parte, com a sua ajuda. Mas nem sempre aquilo em que acreditamos acaba por
acontecer.
Angel nasceu num refúgio subterrâneo onde
humanos adoram o sol e temem a lua, onde a magia substitui as armas de fogo e o
silêncio é a melhor proteção contra os predadores: vampiros.
Ambos estão mais preocupados com a sua
sobrevivência do que com o mundo que está prestes a desintegrar-se, mas quando
uma maldição os força a um mútuo acordo, já não será somente a própria
sobrevivência que vingará.
Conseguirão eles encontrar um equilíbrio, ou
morrerão em discórdia?
OPINIÃO
Acabei
de ler este livro a 9 de abril de 2014 e dou-lhe uma classificação de três
estrelas.
Embora
tenha gostado da linguagem, dos tópicos tratados e da abordagem geral, a
verdade é que a história não me cativou muito. A realidade acaba por nos
atingir e, às vezes, quando estamos num momento menos bom da nossa vida, isso
pode afetar a maneira como vemos um livro. Acredito que isso me aconteceu;
estava a passar por uma fase complicada que me tirava a vontade de ler e quando
lia, não me conseguia concentrar. Por esse motivo, peço desculpa à autora.
Particularizado
um pouco as coisas, passo a indicar do que gostei mais e do que gostei menos.
Gostei
da temática e da mistura da magia com o vampirismo – adoro tudo o que é
paranormal e juntar estas duas coisas fez com que a história ganhasse pontos
por isso. O que mais me agradou foi a personalidade da Angel, embora, por
vezes, a tivesse achado um bocadinho fria e distante, quase irreal, mas pronto,
cada qual com sua personalidade, lol. Ah, e adorei a conjugação “Angel Gabriel”
no título; pensamos que está relacionado com o anjo Gabriel e não é nada disso.
Não
gostei, porém, do romance da Angel com o Gabriel. Achei-o desprovido de calor e
sentimento. Gostava que os momentos entre eles apelassem mais à emoção e fossem
mais envolventes.
Em
termos de escrita, encontrei momentos muito bem construídos, mas outros
pareceram-me menos bem, o que se pode trabalhar.
Também encontrei algumas gralhas, mas nada que não se resolva com uma nova
revisão. Por fim, saúdo a autora pela opção de utilizar uma linguagem simples e
de fácil compreensão e também pela escolha de Freixo de Espada à Cinta como um
cenário tão importante.
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