A Dalila já leu "Perdidos" e escreveu a sua opinião no Goodreads.
Dalila, em primeiro lugar, obrigado por teres ligo a história. Agradeço também a classificação e adianto que tomei nota das coisas que disseste ;-)
«Dalila rated it
Há muitos motivos por ter gostado deste livro e um deles foi por ser português e do meu género de eleição.
Ao longo do livro é nos dado a conhecer várias personagens e todas elas têm uma personalidade definida, o que aprecio bastante, pois mesmo que nos diálogos não houvesse indicação de quem dizia o quê, creio que seria fácil de identificar o autor de tais palavras.
Por vezes, tive a sensação de uma parte ou outra serem bastante semelhantes a "Crepúsculo" ou até mesmo a "Hush Hush". Com isto não quero dizer que seja uma cópia ou algo do género. Não, há originalidade e, apesar de se notar uma parecença ou outra, não é nada de mais.
A personagem Joshua, inicialmente, fez-me lembrar o Jacob e, à medida que a história evoluiu, passou a parecer-me um stalker. Sinceramente, ainda estou a pensar se será uma personagem que trará problemas ou não. Quanto à Marina, identifiquei-me com ela em alguns aspectos e apreciei imenso, pois mostra que não é uma personagem bizarra, que nada parece ter de verdadeiro. No entanto, esta personagem revela-se um pouco obcecada, a meu ver. Desde o momento em que conheceu o Lucas, ele passou a ser o centro da vida dela, num piscar de olhos. É exagerado. Sim, ela podia pensar nele, mas não constantemente (uma semelhança com a Bella Swan)...
Voltando à personagem Joshua: se ele veio do estrangeiro, porque não há uso de estrangeirismos? Sim, é dito que ele sabe falar bem português, todavia, com o hábito de falar outra língua, por vezes poderia surgir uma expressão estrangeira.
Há uma parte específica do livro que parece estar a mais. Refiro-me àquela mais para o final, quando surge a irmã da Marina e o pai dela. Pareceu-me estranho ver aquilo ali; soou-me como algo... fora de contexto? Não sou capaz de explicar devidamente, contudo, se fosse eu eliminaria essa parte.
Colocando a história de parte e avaliando o modo como está escrito, penso que não há muito a dizer. O vocabulário é acessível, nada infantil; a linguagem dos jovens parece mesmo de jovens, não como em alguns livros que se vêem por aí, que mais parece que são adultos a falar e eu penso "não é suposto serem adolescentes?"; a narração não é maçadora e explica bem os factos; a descrição e o diálogo estão equilibrados.
Ah! E creio que a melhor amiga da Marina devesse ter um papel mais importante. É provável que vá ganhar destaque na continuação, porém, neste volume pareceu-me apenas uma mera personagem, que está ali para encher.
As minhas partes preferida foram, sem dúvida, a aula de canoagem e a de desenho, e espero encontrar mais partes assim na continuação, que aguarei com ânsia! Escusado será dizer que recomendo, certo?»
Que boa crítica! Parabéns!
ResponderEliminarTenho uma série de questões a te colocar sobre o lançamento do livro (é pessoal, para aprender qd chegar a minha vez) posso fazer-te pelo facebook?
Sim, é uma boa crítica. E tomei nota de todos os reparos. Está à vontade para fazeres as perguntas que quiseres, Olinda ;-)
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