quinta-feira, 26 de maio de 2016

Opinião: "Protege-me"


Título: Protege-me
Autora: Maya Banks
ISBN: 9789898839343
Edição ou reimpressão: 04-2016
Editor: TopSeller
Coleção: Slow Burn
Páginas: 304


SINOPSE
«É agora que digo: "Desculpa, querido, tenho uma dor de cabeça"? — perguntou Ramie num tom sonolento.
Ela bocejou amplamente, sentindo o maxilar estalar com o esforço antes de encostar novamente a face contra o peito nu de Caleb, aninhando-se, sonolenta, nos seus braços. Ele riu-se suavemente e passeou a mão pelo arco esbelto do corpo dela.
A pele de Ramie era macia como a de um bebé, seda da melhor qualidade. Ele estava a gostar bastante do simples prazer de a tocar, de a ter nos seus braços e na sua cama. Virou a cabeça o suficiente para pressionar os lábios contra a testa dela, junto à linha do cabelo.
— Vou deixar passar. Desta vez — disse, divertido.
De repente, apercebeu-se de que, durante alguns momentos roubados, tudo estava calmo. Em paz. Sem intrusões do mundo exterior. A intimidade envolvia-os no seu abraço suave.
— Como está a cabeça? — perguntou ele, passando os dedos pelos caracóis que se espalhavam pelo ombro dela. — Melhor?
Ela bocejou novamente e acenou com a cabeça, esfregando a face no peito dele.
Caleb gostava dela ali, nos seus braços, quente, doce e satisfeita.
Era ali que ela pertencia, quer o reconhecesse prontamente ou não. Ele podia ser um homem paciente quando a recompensa valia a pena, e o coração e a confiança de Ramie valiam completamente qualquer grau de paciência que ele fosse forcado a exercer na sua missão para selar aquele recém-formado relacionamento.»

OPINIÃO
Acabei de ler este livro a 25 de maio de 2016 e dou-lhe três estrelas.
Não achei grande piada ao livro e, sinceramente, para mim, está muito longe de ser dos melhores de Maya Banks. Como aquilo que menos que me agradou ,saliento: 
1 - O romance foi demasiado forçado. Ele vê-la uma vez, passa um ano e, quando volta a vê-la, diz que está apaixonado por ela desde então. Nop; não mordo essa.
2 - Diálogos pouco naturais. Muito pouco naturais.  Tudo bem, os autores têm o direito de usar palavras mais elaboradas de vez em quando, é difícil manter o mesmo nível de diálogo sem ceder à tentação de usar uma palavra dessas de vez em quando, mas a questão aqui nem é essa; é mesmo que os diálogos são, também eles, forçados.
3 - Repetições. Oh, meu Deus! A vontade que eu tive de abanar a autora pelos ombros e perguntar-lhe "até quando pensas repetir isto? Já o fizeste mais de uma centena de vezes!".  Lembrou-me um autêntico encher chouriços, ou, neste caso, encher páginas com mais do mesmo.
Em suma, não, não tenciono seguir a série.

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