sábado, 30 de janeiro de 2016

Opinião: "Sem limites"



Título: "Sem Limites" - Trilogia Surrender, Volume 2
Autora: Maya Banks
Edição/reimpressão:2015
Páginas: 304
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789892332000

SINOPSE
O olhar de Jensen... Sombrio, cativante, magnético. Não passou despercebido a Kylie. Ela sabe que ele tem um lado dominador, tão duro quanto fascinante. Mas Kylie jurou a si própria nunca ceder. Se há algo que a assusta acima de tudo é a dominação, pois viveu, juntamente com o irmão, uma infância aterradora, repleta de maus-tratos e violência. Seria uma loucura, uma irresponsabilidade abdicar do controlo, submeter-se assim tão completamente… não seria?
Jensen é um homem atento. Pressente o sofrimento de outros tempos nos olhos de Kylie. Sabe que tem de avançar com o maior cuidado, ou arriscará destruir qualquer hipótese de a amar como deseja. Precisa apenas de uma oportunidade - quer mostrar-lhe que dominação não é sinónimo de dor, servidão ou disciplina. A entrega emocional é algo bem mais poderoso, e ele sabe que, se ela estiver disposta a tanto, encontrará o êxtase por que tanto anseia.
Mas a principal luta de Kylie é consigo própria e os seus demónios. A vida de Jensen seria mais fácil com qualquer uma das mulheres que tão ardentemente o desejam. Não fosse o seu coração… esse caçador solitário, ávido e irremediavelmente perdido.

OPINIÃO
Acabei de ler este livro a 28 de janeiro e 2016 e dou-lhe quatro estrelas.
Lembrava-me vagamente do primeiro volume e, uma vez que nele foi introduzido que Jensen era dominador, estava à espera que a história desta segunda obra abordasse uma relação desse género. A maneira como as coisas entre ele e Kylie se desenrolaram vieram contrariar os pré-juízos que pudessem ter sido feitos, o que foi uma agradável surpresa.
Gostei que a vertente sexual fosse relegada para segundo plano e que a história girasse em torno de um processo de cura mútua e de amor. 
Mostrou-se que o ser humano não é perfeito, tem defeitos e pode ficar terrivelmente marcado por um trauma profundo. Claro que o processo de recuperação apresentado é um tanto ou quanto irreal e fictício, mas amoroso. Quem não gostaria de ter uma pessoa tão atenciosa e compreensiva ao seu lado? LOL! Homens ideais? Só mesmo na imaginação e nos livros.
Um ponto negativo é o facto de a autora estar sempre a repetir-se. Okay, já percebemos que aquilo é novidade para Kylie e que lhe custa, não é preciso uma repetição de cinco linhas quase a cada página. Parece desculpa para encher páginas.
Quanto ao terceiro livro, tenciono lê-lo e descobrir o que se passa com Tate ;-)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Opinião: "Anna Dressed in Blood"



Título: Anna Dressed In Blood
Autora: Kendare Blake
Edição/reimpressão:2012
Páginas: 384
Editor: Hachette Children's Group
ISBN: 9781408320723
Idioma: Inglês



SINOPSE
Cas Lowood herdou uma vocação incomum: ele mata os mortos.
Assim fez o seu pai, até que foi assassinado cruelmente por um fantasma que tentou matar.
Agora, armado com a athame misteriosa e mortal de seu pai, Cas viaja pelo país com a sua mãe bruxa e o seu gato farejador de espíritos. Juntos, seguem lendas e o folclore local, destroem os fantasmas assassinos e mantêm-se à parte de coisas tranquilas, como o futuro e os amigos.
Ao procurar um fantasma a que os moradores chamam "Anna Dressed in Blood" ("Anna Vestida de Sangue"), Cas espera o habitual: localizar, caçar, matar. O que encontra, em vez disso, é uma rapariga enredada em maldições e raiva, um fantasma que nunca antes enfrentou.
Ela ainda usa o vestido que ela usava no dia do seu assassinato brutal, em 1958: uma vez branco, agora manchado de vermelho e gotejando sangue. Desde a sua morte, Anna matou toda e qualquer pessoa que se atreveu a entrar na deserta casa vitoriana a que costumava chamar de lar.
No entanto, ela poupa a vida a Cas.


OPINIÃO
Terminei esta leitura a 19 de janeiro de 2016 e dou-lhe três estrelas, numa escala de uma a cinco.
Este é um livro que tinha guardado no e-reader há uns dois aninhos e que me parecia interessante. Até a capa cativava! Esperava uma história de terror à altura do género. Afinal, acabou por ser mais uma história de amor adolescente. Fiquei um tanto ou quanto desapontada por isso.
Se era esse o caminho a tomar, gostava, ao menos, que a autora tivesse apresentado uns episódios mais assustadores e sangrentos com a Anna.
Descobri, entretanto, através do Goodreads, que há um segundo volume da história. Nop, não está nas minhas leituras prioritárias. Talvez venha a lê-lo um dia; por agora, não me apetece.
Bem, ao menos motivou-me a procurar uma verdadeira história de terror, para ver se é um dos géneros de que gosto. Alguma sugestão?

sábado, 23 de janeiro de 2016

Resultado passatempo "Magia ao Vento"

Alô!!!

O passatempo "Magia ao Vento" terminou a 22 de janeiro, conforme anunciado, e já foi apurado o vencedor.

Das 55 participações, o Random.org escolheu a nº. 43 para ser premiada com um exemplar do livro de Christine Feehan.

E o vencedor vencedor é... 
Venâncio Sousa

Parabéns, Venâncio! E obrigada a todos os que participaram.

Em fevereiro teremos novo passatempo. Fiquem atentos ;-)




sábado, 16 de janeiro de 2016

"Insurgente" divergente...



Ahhhh...! Não há nada como uma sexta à noite enrolada numa manta quentinha, instalada no sofá, a ver um bom filme. E o filme desta noite foi "Insurgente", baseado no segundo volume da série "Divergente", de Veronica Roth.
Já li os três livros da série e, como gostei, quando soube que este segundo filme ir passar no TVCine 1 (publicidade à parte), decidi aproveitar a oportunidade para vê-lo.
Não me desapontou. Okay, uma franzidela de sobrolho aqui, uma torcidela de nariz ali. Por exemplo, o Marcus tinha um papel bem mais ativo no livro e, na película, é praticamente eclipsado. E uma caixa com uma mensagem? Hum... não me lembro de caixa nenhuma. As provas não eram supostamente para a Janine perceber como funcionava o cérebro de um Divergente? No final, aquela gente toda a rumar à muralha? Não eram só 5 ou 6 os que foram? Etc... 
Lá se levanta a eterna discussão do sexo dos anjos. O filme é "baseado em", não necessariamente o seu retrato fiel. Tenho vindo a aprender a separar as histórias e a vê-las como elementos separados e, em alguns casos, quando o livro me desaponta, até faço figas para que o filme o supere e me dê a ação, o romance, o terror, o final que mais me agradaria. Em relação a "Insurgente" tiro o chapéu à equipa cinematográfica, porque acho que souberam dar a volta à coisa e, no geral, o resultado foi bem conseguido.
Do terceiro filme espero mais ação. E quem sabe se o final nada tem de "Convergente" com o desfecho do livro? Até gostava disso, já que o fim me deixou ligeiramente chateada (embora gabe a Veronica Roth a coragem de escolher tal rumo para Tris). 
Bem, e para rematar a noite, venham de lá mais umas páginas de "Anna Dressed in Blood", de Kendara Blake.
Boas leituras e bom fim de semana!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Opinião: "Vislumbre"


Título: Vislumbre
Autor: Beth Kery
Tradução: Ester Cortegano
Edição: 2015
Páginas: 336
Editor: Edições Chá das Cinco
ISBN: 9789897101526


SINOPSE
Alice Reed, recém-licenciada de um programa MBA, fica surpreendida ao ser aceite num programa de formação de Gestão no célebre Campo Durand, propriedade do jovem, charmoso e milionário CEO da Durand Inc., Dylan Fall. 
Alice aceita com entusiasmo, mas pergunta-se por que razão Dylan a terá escolhido. Depois de um encontro vibrante de paixão, ela descobre o porquê: Dylan deseja-a e Alice não consegue resistir às deliciosas vertigens dos seus apetites sexuais. Noite após noite, escapa-se para o calor indomável dos seus braços, perdendo-se no perigoso abismo do desejo. Dia após dia, os seus olhares cruzam-se em vislumbres de acesa luxúria. 
Mas por trás do magnetismo que Dylan emana, Alice pressente algo sombrio, segredos de um passado que se adivinham nos recantos da mansão Durand… segredos que ameaçam assombrá-la e separá-los para sempre.



OPINIÃO
E o primeiro livro que li em 2016 é... "Vislumbre", de Beth Kerry. Dou-lhe quatro estrelas.
Parece-me que tem um enredo promissor e uma boa história de fundo que gostaria de ver aprofundada. O primeiro volume centrou-se bastante no romance de Alice e Dylan e só no final ficamos ao corrente da ligação que ambos tiveram no passado e que existe muito mais para saber sobre Alice do que ela própria julga. Fico à espera do próximo livro para descobrir mais sobre a família Durand.


sábado, 9 de janeiro de 2016

Passatempo "Magia ao Vento"



Olá, pessoal!

"Ano novo, metas novas", diz-se. Por isso mesmo, decidi que em 2016 vou tentar realizar um passatempo literário por mês e já escolhi o livro a ser sorteado em janeiro: "Magia ao Vento", de Christine Feehan.  

Para participar neste passatempo basta responder acertamente às perguntas colocadas no formulário que se encontra mais abaixo, até às 23h00 do dia 22 de janeiro de 2016. Nos dias seguintes as respostas corretas serão sujeitas a sorteio pelo Random.org e o vencedor será anunciado na página de Facebook do blogue (http://www.facebook.com/RuteCanhotoAutora/). 

Uma dica: se precisarem de ajuda para descobrir as respostas às perguntas, consultem http://www.wook.pt/ficha/magia-ao-vento/a/id/10916355 ;-)

Boa sorte!


(PASSATEMPO ENCERRADO. RESULTADOS AQUI.)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O valor da amizade

No dia 18 de março de 2015 estive na Escola Básica 2, 3 Pedro Nunes de Alcácer do Sal para três sessões de apresentação da história "Almira, a Moura Encantada", com alunos do 2.º e 3.º anos do 1.º ciclo do ensino básico.
Às crianças da primeira turma do 3º. ano propus que recuassem à infância de Almira e da personagem Altis e supusessem que a moura encantada e D. Gonçalo se conheciam, pela primeira vez, por volta dos 5/ 6 anos de idade. Como teria sido esse encontro? Como interfeririam as suas diferenças nesse relacionamento, desde a religião ao seu estrato social? Aqui está o resultado. E digam lá que as crianças não ensinam uma lição a muita gente crescida? ;-)

"O valor da amizade"

Era uma vez uma bela menina moura chamada Almira, que morava no castelo de Alcácer do Sal. Os seus cabelos negros ondulando ao vento e os seus olhinhos verdes meigos não deixavam ninguém indiferente; até o califa gostava de brincar com Almira.
O melhor amigo de Almira chamava-se Altis. Juntos, passavam o tempo todo a correr de um lado para o outro e não havia canto no castelo que lhes escapasse!
A brincadeira preferida de Altis era a dos cavaleiros: dizia que, um dia, seria um cavaleiro tão grandioso quanto o seu pai e seria tão bom, que se lembrariam dele para sempre. Já Almira tocava alaúde e declamava poemas, fingindo ser a dama do salão.
Um dia, quando estavam a jogar na rua, ouviram um grande alarido.
- O que se passa? – perguntou Almira a uma vizinha.
- Chegou ao castelo um grupo de cavaleiros – respondeu a mulher.
Curiosos, Almira e Altis apressaram-se a procurar os cavaleiros.
Quando os encontraram no pátio do castelo, repararam que, com os paladinos, vinha um menino que devia ter a mesma idade que eles.
Ao vê-los, o menino correu até eles e, sorridente, disse:
- Olá, sou o Gonçalo. Posso brincar com vocês?
- E ao que queres brincar? – perguntou Almira de imediato.
Altis deu um pulo de susto ao reparar que Gonçalo se vestia de maneira diferente deles. Puxou o braço de Almira e sussurrou-lhe ao ouvido:
- Não podemos falar com ele. Ele não é mouro como nós; tem outra religião, vem de um sítio diferente e tem hábitos diferentes dos nossos.
Almira ficou pensativa e sem saber o que fazer, pois queria mesmo ser amiga de Gonçalo.
- Mesmo que certas coisas sejam diferentes, sou como vocês e só quero brincar – chateou-se Gonçalo, dando um encontrão a Altis em reprovação ao que dissera.
O rosto de Altis ficou rosado de irritação. Como se atrevia Gonçalo a empurrá-lo? Ele ia ver como elas lhe mordiam! Irritado, correu para o celeiro e voltou com duas vassouras. Passou uma bruscamente a Gonçalo e, com as mãos fincadas nas ancas, desafiou:
- Vamos resolver isto com um duelo de vassouras. Se ganhares, ficamos amigos; se perderes, deixas-nos em paz.
Altis não precisou dizer mais nada. Gonçalo fletiu os joelhos, assumiu uma pose de ataque e atirou-se ao adversário.
Quando Altis deu por si, estava estatelado no chão e a vassoura jazia a seu lado, inerte como que envergonhada da sua derrota.
- É isso! – gritou Almira. – Já volto.
Almira correu até ao celeiro, agarrou numa vassoura para si e em duas pequenas caixas de madeira e arrastou tudo até junto dos rapazes.
- Vamos fazer uma batalha a sério, com armaduras e tudo – anunciou, contente.
A brincadeira durou horas e horas, as diferenças entre eles esquecidas e a diversão a reinar.
Quando ficaram cansados, largaram as caixas e as vassouras e correram para a cozinha do castelo para petiscarem.
Estavam a lanchar e a conversar quando o pai de Gonçalo chegou. Ao ver o filho na companhia de dois mouros, zangou-se tanto que as pontas do seu bigode enrolaram de fúria.
- O que estás a fazer? Vai já para o teu quarto. Não te quero ver perto destes dois nunca mais! – berrou.
- Mas eles são meus amigos – defendeu Gonçalo.
O pai brandiu o indicador no ar de modo nervoso e acrescentou:
- Estás de castigo por seres tão teimoso. Já te disse mais do que uma vez que não te podes dar com os mouros. E agora, quarto!
Gonçalo acenou aos amigos em despedida e, cabisbaixo, seguiu para o seu quarto com o pai a repetir o sermão e a insistir que tinha de fazer o que lhe dizia e portar-se bem.
Nessa noite, Gonçalo pensou muito no que fazer. Devia desistir dos seus amigos e fazer o que o pai queria ou devia continuar a ver Almira e Altis?
O sol chegou cedo e encontrou Gonçalo já a pé. A sua decisão estava tomada.
Dirigiu-se ao estábulo e ficou a saber que Almira tinha ido com Altis ao bosque colher bagas para as cozinheiras fazerem uma sobremesa para o califa. Sem pensar duas vezes, Gonçalo aparelhou o seu pónei e partiu a galope para o bosque.
- Aqui estão vocês – disse ao encontrá-los.
Altis franziu o sobrolho, ligeiramente inquieto, e procurou o pai de Gonçalo. Como não o avistou em lugar algum, perguntou:
- Tens a certeza que podes estar aqui? Não tens medo que te apanhem?
Gonçalo desceu do pónei, encolheu os ombros e sorriu.
Almira deu-lhe a mão e declarou:
- Ele será sempre bem-vindo junto de nós. A amizade é mais importante que povos, cores, religiões ou quaisquer outras diferenças.


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

ASSESTA


A escritora Olinda Gil enviou-me em novembro de 2015 um pequeno texto que fala sobre a ASSESTA - Associação de Escritores do Alentejo. Tendo em conta que nessa altura tinha os cotovelos partidos e a minha atividade na Internet estava, por isso, limitada, só agora partilho o post da Olinda, a quem agradeço a amabilidade e disponibilidade para escrever o mesmo.



 
"A ASSETA surgiu, enquanto ideia, há cerca de dois anos. Na altura, um grupo de autores tinha-se reunido à volta de um livro, “Stories do Alentejo”. Alguns desses autores imaginaram que se podiam associar, que unidos poderiam fazer muito mais. Tudo começou com um “e porque não?”.

Claro que nada seria possível sem o timoneiro de serviço, o modo carinhoso como tratamos o Luís Miguel Ricardo, verdadeiro entusiasta da causa, que nos tem sabido guiar e unir, e que agora é o Presidente da Associação.

Eu só mais tarde me juntei ao grupo, mas também por causa do mesmo livro. Fiz uma crítica à obra e entrei, a partir daí, em contacto com o restante grupo e deixei-me entusiasmar.

A ASSESTA, Associação de Escritores do Alentejo nasceu oficialmente a 3 de setembro de 2015. Está sediada em Beja e tem como objetivo geral promover a literatura no Alentejo. Estamos a pensar em promover diversas atividades, tais como apresentação de livros, tertúlias, oficinas e workshops, eventos de promoção da literatura, parcerias culturais, entre outros."




sábado, 2 de janeiro de 2016

Ano Novo, imagem nova!


Eis que no arranque de 2016, o blogue apresenta uma nova imagem.

Há já algum tempo que queria mudar o header e a estrutura, pelo que enviesei algumas tentativas, mas a coisa não correu lá muito bem e, durante uns tempos, o blogue até ficou um bocado estranho.

Tentei modificar a estrutura de novo, para algo mais moderno e apelativo. Contudo, neste momento, o Blogger ainda não tem uma proposta que preencha os requisitos que procuro. Assim sendo, mudei somente o wallpaper e apliquei cores e fontes que acho que se adequam mais ao novo cabeçalho.

Falando do header propriamente dito, tinha pedido há meses a um designer que me concebesse algo novo, mas, infelizmente, por motivos profissionais e pessoais, não chegou a fazê-lo. Há cerca de duas semanas cruzei-me com o site www.freepik.com e encontrei material que me agradou imenso e que me levou a avançar por mim mesma e a criar a imagem que queria. E gosto bastante do resultado! 

Talvez algumas pessoas considerem que ficou mais "acriançado", mas, para mim, é mais a minha cara, tem mais a ver comigo e com os meus gostos e interesses. Espero que seja do vosso agrado ;-)