segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Opinião: “Gabriel’s Inferno”, Sylvain Reynard


Título: Gabriel’s Inferno
Autora:  Sylvain Reynard
Edição/reimpressão: 2011
Editor: Omnific Publishing
Páginas: 524
ISBN: 9781936305629


SINOPSE
O enigmático e sedutor professor Gabriel Emerson é um reputado especialista na obra de Dante. Mas à noite dedica-se a uma vida de prazer sem limites, não hesitando em usar a sua beleza de cortar a respiração para manipular as mulheres a satisfazerem cada capricho seu. Talvez por isso se sinta torturado pelo passado e consumido pela crença de que está para lá de qualquer salvação. Quando a jovem Julia Mitchell se inscreve como sua aluna de pósgraduação, Gabriel não consegue ficar indiferente. Ela é linda, deliciosamente inocente, um diamante em bruto para ele polir. Sempre que Julia se apercebe do olhar de predador dele, espera sentir receio, mas o que verdadeiramente sente é uma estranha luxúria que a assusta. Desejando desesperadamente possuí-la, Gabriel põe em perigo não só a sua carreira, como ameaça desenterrar segredos de um passado que preferia manter oculto. Uma história inebriante sobre amor proibido, luxúria e redenção, O Inferno de Gabriel retrata a jornada de um homem que procura escapar do seu próprio inferno pessoal enquanto tenta conquistar o impossível: perdão e amor.


OPINIÃO
Acabei de ler este livro a 11 de dezembro de 2013. Dou-lhe três estrelas.
Quando comecei a ler, estava à espera de algo do género das “50 Sombras de Grey”, no entanto a história revelou-se diferente. É um romance, é certo, mas (e sendo um bocado spoiler) se estão à espera de sexo, esqueçam, que isso só no final e é uma descrição tão extensa que, apesar de ser “bonita” para alguns, a mim deixou-me com sono.
Gostei da história no geral. Ambas as personagens têm os seus problemas e defeitos, mas a ingenuidade da Julia é um bocado excessiva. Existem, realmente, pessoas “inocentes”, mas tanto torna-se difícil de acreditar. Talvez o problema seja meu, que já não acredito que haja muita gente boa no mundo.
Quanto a aspetos técnicos, tenho a destacar a questão dos detalhes. É tudo demasiado detalhado! Sei, por experiência própria, que é fácil cairmos nessa tentação, até para passarmos alguns conhecimentos que gostaríamos de partilhar, mas escrever uma palestra inteira sobre Dante… por amor aos Santos! Já percebemos a ideia geral, não era preciso tanto. Existem livros que tratam esse tópico especificamente; se sentirmos a necessidade de saber mais, tomaremos a iniciativa de procurá-los então.
De qualquer modo, fiquei interessada em saber como termina a história, por isso, saltando alguns parágrafos de descrição, estou já a ler o segundo volume da série.


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