quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

OPINIÃO: “Os Meninos que Enganavam os Nazis”


Título: “Os Meninos que Enganavam os Nazis”
Autor: Joseph Joffo 
ISBN: 9789722361347
Edição ou reimpressão: 2017
Editor: Editorial Presença
Páginas: 148

SINOPSE
A luta pela sobrevivência contada por um menino judeu na França ocupada pelos nazis. Uma história verídica.
1941. Paris é uma cidade ocupada pelos exércitos nazis. O poder de Hitler controla a França; as perseguições e o medo pairam por todo o país. Joffo, um respeitado barbeiro judeu, decide dispersar a sua família de forma a evitar o destino cruel que os espera a todos. Depois da fuga dos filhos mais velhos, perante o perigo sempre à espreita, Joseph, de apenas dez anos, e Maurice, de doze, deixam também a capital, entregues a si próprios, para tentarem escapar à brutalidade e à morte. Uma impressionante história autobiográfica narrada pelo irmão mais novo, cuja espontaneidade, ternura e humor comprovam o triunfo da amizade, da generosidade, do espírito de entreajuda.

OPINIÃO
Li este livro em novembro de 2018, aos bochechos, mas lá consegui terminá-lo.
Do ponto de vista literário, não é dos melhores livros que já li; do ponto de vista humanitário, é um relato de sobrevivência interessante, que apresenta a perspetiva de uma criança sobre uma época deveras marcante. Por se tratar de uma história autobiográfica e escrita nas condições expostas pelo autor, não vou tecer mais críticas para além destas linhas. Acrescento apenas que gostei das “perguntas frequentes” que o autor acrescentou na reedição do livro e que compreendo perfeitamente o que disse quando expressou arrependimento por não ter seguido a produção do filme mais de perto – foi demasiado alterado e alguns factos não batem certos. Discordo completamente de tal abordagem, pois esta é uma história real, não devia ser deturpada… É a minha opinião.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

OPINIÃO: “Os Sombras”


Título: “Os Sombras”
Autora: J. R. Ward 
ISBN: 9789897413926
Edição ou reimpressão: 2016
Editor: Casa das Letras
Páginas: 820

SINOPSE
Trez «Latimer», na realidade, não existe. E não apenas devido ao facto de ter sido criada esta identidade para que um Sombra pudesse agir na clandestinidade do mundo humano. Vendido, ainda criança, pelos seus progenitores à Rainha dos s’Hisbe, Trez escapou do Território e, durante anos, tem subsistido como proxeneta, em Caldwell, Nova Iorque - e sempre em fuga de um destino de servidão sexual. Nunca teve alguém em quem pudesse confiar plenamente… a não ser o seu irmão, iAm.
O único propósito de iAm sempre foi o de impedir que o seu irmão se autodestruísse - e ele sabe que falhou. Só quando a Escolhida Selena entra na vida de Trez é que o macho começa a dar a volta por cima… mas nessa altura já é demasiado tarde. É chegado o momento de cumprir o compromisso de acasalar com a filha da Rainha e não há fuga, nem esconderijo, nem negociação possíveis.
Encurralado entre o seu coração e um destino que nunca quis, Trez tem de decidir se deve pôr-se a si próprio e a outros em perigo… ou abandonar, para sempre, a fêmea por quem está apaixonado. Mas eis que sucede uma tragédia inimaginável e tudo muda. Vendo-se perante um abismo emocional, Trez tem de encontrar uma razão para continuar a viver ou correrá o risco de se perder a si mesmo e à sua alma para sempre. E iAm é forçado, em nome do amor fraterno, a fazer o derradeiro sacrifício.





OPINIÃO
2018 não foi mesmo um ano para leituras. Só nos últimos meses consegui ler qualquer coisa e sempre de fugida.
Entre as leituras do final do mês de outubro conta-se o 13º volume da coleção “A Irmandade da Adaga Negra”, intitulado “Os Sombras”. Gostei bastante da história, pelo que lhe dou quatro estrelas.
Confesso que saltei algumas partes do romance de Trez e Selena, principalmente porque acho que a autora arrastou tudo ao máximo e isso deixou-me impaciente. A mesma história podia perfeitamente ser contada num menor número de páginas. O facto de J.R. Ward arrastar sempre as suas histórias são algo para que já não tenho muita paciência – consequências do dia a dia; o que dizer?
Gostei da alternativa dada a iAm, mas, e contrariamente à história do seu gémeo, achei o romance deste demasiado apressado. Um equilíbrio entre ambos ou até um livro dedicado só ao iAm (porque não?) seriam opções agradáveis.
A evolução da ligação entre a Escolhida e Xcor também tem sido interessante e espero ler em breve mais sobre a mesma. Acho que, neste aspeto, a autora, através de pequenas peças, tem conseguido manter o leitor agarrado ao desenrolar deste romance.

E vamos lá ver o que mais nos reserva a Irmandade da Adaga Negra ;-)