Olá! Já lá vai algum tempo desde a última vez que publiquei um post. Queria dizer que tentarei publicar com maior frequência, mas tenho de ser realista: não vou conseguir publicar muita coisa, pelo menos nos próximos tempos. Entre trabalho, ginásio, tarefas domésticas e deslocações, pouco tempo me resta e o pouco que sobra, não tenho disposição para passá-lo em frente ao pc. Até este post estou a publicar a partir do meu telemóvel (eheh, já tenho um telemóvel que, finalmente, me permite fazer isto). Esperemos que consiga publicar mais daqui a uns tempos...
quarta-feira, 26 de março de 2014
quarta-feira, 19 de março de 2014
quinta-feira, 13 de março de 2014
Opinião: “Aporia”, Bisi Leyton
Título:
Aporia
Autora:
Bisi Leyton
Edição/reimpressão:
2013
Editor: ebook
edição de autor
Páginas:
270
ISBN: ?
SINOPSE
Wisteria
foi forçada a trair Bach para lhe salvar a vida. Dois anos mais tarde, o melhor
amigo dele e chantagista de Wisteria, Enric, aparece na Ilha de Smythe exigindo
que ela ajude a Família a localizar o irmão de Bach que desapareceu. Arrastada
de volta para o centro da política da Família, ela procura o membro desaparecido
juntamente com Bach, que ainda está profundamente magoado pela sua aparente
insensibilidade. Viajando pelo mundo dos humanos em decomposição, descobrem
mais verdades sobre a RZC Bio Technologies, a Família, Wisteria, a mãe de Bach
e o seu vínculo aparentemente impossível.
OPINIÃO
Acabei
de ler este livro a 1 de março de 2014. Dou-lhe duas estrelas, pois de toda a
série, este terceiro volume foi aquele de que menos gostei.
A
Wisteria e o Bach continuam a ter problemas, o que é habitual, mas achei que a
relação deles arrefeceu demasiado e que estão demasiado afastados. Até os
momentos “quentes” perderam intensidade,
Acho
a sucessiva descoberta de colónias pouco credível, pois embora seja possível
que existam, torna-se incrível que eles a conseguiam encontrar sempre.
Quanto
ao porquê de não ter gostado tanto deste volume, tem a ver com o facto de que
achei que a ficção estava exagerada, nomeadamente com o aparecimento da suposta
prole resultante de Bach e Wisteria. Isso é ir um bocadinho longe demais.
Digamos que é tipo Renesmee do Twilight versão de laboratório e malvada. Não achei
piada nenhuma e acho que estragou um bocadinho a história.
Terminando
com algo positivo, gostei da reviravolta quanto à mãe do Bach. Claro
que vou ler o último livro, pois quero saber como acaba a série.
quarta-feira, 12 de março de 2014
Irritada
Grrr!
Hoje estou irritada comigo mesma.
Tinha
estabelecido que terminaria de escrever o terceiro e último volume da série “Perdidos”
até final de abril e, afinal, até 12 de março só escrevi 110 páginas.
Desculpas
há muitas, principalmente a falta de tempo, mas tenho de admitir que não é só
isso. Quando tenho um minutinho ou outro, estou tão farta de ter estado a
semana toda a trabalhar no computador, que não me apetece ligá-lo e escrever.
Sinto-me cansada, só me apetece relaxar nos momentos que consigo ter livres…
Hoje
escrevi três páginas. Tendo em conta o ritmo a que escrevo habitualmente, é
muitíssimo pouco, mas também é melhor que nada. Vou tentar escrever pelo menos
entre três a cinco páginas todos os dias e pode ser que assim a coisa se
componha a pouco e pouco.
E
vocês, já vos aconteceu algo semelhante, terem tempo para escrever e estarem
demasiado cansados para o fazer?
Capa do Dia
A Capa do Dia desta semana foi enviada pela Mariza Martins, a quem agradeço. O que acham da capa deste livro?
terça-feira, 11 de março de 2014
sexta-feira, 7 de março de 2014
Feira do Livro no Porto
Fonte:
http://www.porto24.pt/cultura/camara-porto-assume-organizacao-da-feira-livro/
«Câmara do Porto assume organização da Feira do Livro
A Câmara do Porto vai organizar, entre 5 a 21 de Setembro, nos Jardins do Palácio de Cristal, a Feira do Livro do Porto, contando com o apoio da Biblioteca Almeida Garrett, anunciou esta quarta-feira a autarquia, em comunicado.
Em mais de 80 anos, é a primeira vez que a Câmara Municipal assume a total organização da Feira do Livro, antes promovida pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) com quem o município mantinha um diferendo quanto aos custos da iniciativa.
Também pela primeira vez, o evento, que habitualmente se realiza em maio, estará aberto à participação de livrarias, alfarrabistas, editores e associações e cooperativas do sector.
A programação cultural da feira será da responsabilidade do pelouro da Cultura da autarquia e a empresa municipal Porto Lazer encarregar-se-á da logística e animação do certame.
A escolha da nova data, segundo o comunicado, teve como objectivo fazer coincidir a Feira do Livro do Porto com o início do ano lectivo.
“Por outro lado, a calendarização em Setembro vai ao encontro da política de melhor distribuição de grandes eventos com potencial cultural e turístico ao longo do ano, alargando a época alta de animação da cidade que, no Porto, se inicia em finais de Maio e se quer prolongar até finais de Setembro”, refere.
Até 2012, a Feira do Livro era organizada pela APEL que mantinha um diferendo com a Câmara Municipal devido à partilha dos custos do evento.
Em Fevereiro, a autarquia liderada por Rui Moreira acusou a APEL de recuar nas negociações para a realização da Feira do Livro da cidade, declarando não haver condições para estas prosseguirem.
Por seu lado, a APEL manteve que sem qualquer verba por parte da Câmara Municipal do Porto não seria possível viabilizar a Feira do Livro na cidade, propondo um protocolo plurianual.»
quarta-feira, 5 de março de 2014
Capa do Dia
Esta é a Capa do Dia. Parece-me um pouco amadora, mas também há que dar crédito a quem tenta fazer as próprias capas de livros, por não poder pagar a um designer. Claro que os designers têm de pagar as contas ao fim do mês, por isso têm de cobrar, mas, infelizmente, nem sempre a pessoa que escreve tem capacidade financeira para requisitar serviços profissionais.
Divagações à parte, enviem-me uma capa de livro de que gostem para rutecanhoto1@gmail.com, que tratarei de partilhá-la. Fico à espera!
segunda-feira, 3 de março de 2014
Opinião: “A Rapariga que roubava livros”, Markus Zusak
Título:
A Rapariga que roubava livros
Autor:
Markus
Zusak
Edição/reimpressão:
2008
Editor:
Editorial Presença
Páginas:
468
ISBN: 9789722339070
SINOPSE
Molching, um pequeno subúrbio de Munique, durante a Segunda
Guerra Mundial. Na Rua Himmel as pessoas vivem sob o peso da suástica e dos
bombardeamentos cada vez mais frequentes, mas não deixaram de sonhar. A Morte é
a narradora omnipresente e omnisciente e através do seu olhar intemporal, é-nos
contada a história da pequena Liesel e dos seus pais adoptivos, Hans, o pintor
acordeonista, e Rosa, a mulher com cara de cartão amarrotado, do pequeno Rudy,
assim como de outros moradores da Rua Himmel, e também a história da existência
ainda mais precária de Max, o pugilista judeu, que um dia veio esconder-se na
cave da família Hubermann. Um livro sobre uma época em que as palavras eram
desmedidamente importantes no seu poder de destruir ou de salvar. Um livro luminoso
e leve como um poema, que se lê com deslumbramento e emoção.
OPINIÃO
Acabei
de ler este livro a 25 de fevereiro de 2014 e dou-lhe uma classificação de quatro
estrelas.
Foi
o primeiro livro que li deste autor e tenho a dizer que gostei bastante e sim,
chorei na reta final, admito.
Se
estão à espera de uma história tradicional ou um amor romântico em tempo de
guerra, desenganem-se. Em primeiro lugar, a história tem um narrador muito
peculiar, o que me agradou muito. Os pensamentos que ele vai partilhando ao
longo das páginas que se sucedem também são interessantes; é um ponto de vista
diferente. Em segundo lugar, são-nos contados episódios da vida de Liesel
Meminger no número 33 da rua Himmel e como esta é afetada pela chegada de Max.
Adorei
todas as personagens, como o generoso Hans, o impertinente Rudy, a irritadiça
Rosa, a misteriosa mulher do presidente da Câmara, o pugilista Max, a própria
Liesel… são personagens credíveis e a sua humanidade faz-nos lembrar qualquer
pessoa com que nos cruzamos no dia-a-dia.
A
história da Liesel é engraçada, com cenas felizes, outras tristes. Começa logo com
um acontecimento triste e as coisas parecem que não vão correr bem, mas acabam
por se compor, à sua maneira. Havia um desfecho previsível para esta
personagem, no entanto o autor trocou-nos as voltas.
Os
livros. Reconheço que nenhum dos títulos mencionados me é familiar. Contudo, a
paixão de Liesel pelas palavras é algo que partilho com a personagem e nisso
percebo-a bem. Nunca roubei livros da biblioteca de alguém ou os salvei de uma
fogueira, mas quando compro um, fico feliz de o ter nas mãos.
Por
fim, falando da escrita, adoro a forma como Zusak escreve. O modo visual como
descreve as coisas, que quase podemos senti-las e cheirá-las, é cativante. Tem
uma escrita um tanto ou quanto poética. E as histórias que cria pelo meio? “A
Sacudidora de Palavras” é linda, profunda e capaz de nos tocar e dar esperança
de que uma pequena semente germine e resulte em algo grande.
Em
seguida vou voltar à Bisi Leyton, mas ler mais qualquer coisa de Markuz não está
fora de questão.
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