quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Opinião: “Letra Miudinha”, de Lauren Asher

 

“Letra Miudinha”, de Lauren Asher, estava nos destaques da biblioteca quando fui devolver um livro. Embora não conheça a autora, decidi arriscar.

Não fiquei grande fã, admito. Talvez por ter saído da leitura de uma série de romances, não me senti muito cativada e motivada a prosseguir e chegar depressa ao fim. Talvez esteja mais predisposta a ler o segundo volume quando estiver disponível.

Não obstante este estado de espírito que não ajudou, esta é uma história que lembra os contos de fadas, com o príncipe de coração duro a sucumbir à bela, pura e simples plebeia. E ainda tem um parque de diversões envolvido. Para quem gosta deste género, aqui está a sinopse:


Quando o avô morre, deixa a cada um dos netos uma participação numa empresa que vale milhares de milhões de dólares... sujeita a certas condições que têm de cumprir.
Rowan deve apresentar um plano ao Conselho de administração da empresa para recuperar e renovar o parque e depois seguir com a sua vida. Não conta com o facto de conhecer Zahra, que é exatamente o seu oposto.

Quando, num momento de embriaguez, ela entra na sua vida ao enviar acidentalmente uma crítica à atração mais cara do parque, desencadeia uma tempestade que mudará a sua vida e de Rowan.

Será que vai ensinar-lhe que dinheiro não é tudo?




domingo, 6 de agosto de 2023

Opinião: “Aquorea - Inspira”, de M. G. Ferrey

 Em visita à Biblioteca Municipal, encontrei este livro nos destaques. Não é segredo algum que sou fã do género YA, por isso decidi arriscar e trazê-lo comigo. É um livro bastante volumoso, um desafio para quem está a tentar voltar à leitura, mas consegui lê-lo em menos de uma semana. Para quem esteve tanto tempo parado, foi uma vitória.

Passando a “Aquorea – Inspira”, desconhecia a autora M.G. Ferrey e, pelo que percebi, é o seu primeiro livro. Tenho a dizer que se notou. Há muitas reviravoltas interessantes, quando pensamos que alguém fez uma coisa afinal foi outra inesperada e essa é uma aposta constante. No entanto, ainda há umas arestas a limar, mas à medida que for avançando com o segundo volume, acredito que a autora as vai ultrapassar.

Vamos ver se gosto mais do segundo do que do primeiro.


Sinopse

No dia do funeral do avô, Arabela Rosialt afoga-se e, quando acorda, reencontra-o. A sua vida sofre uma reviravolta avassaladora ao descobrir que está em Aquorea: uma exótica e milenar comunidade que prosperou milhares de metros abaixo do nível do mar.

Kai, um rapaz de inescrutáveis olhos azuis, com um comportamento enlouquecedor, umas vezes frio e sisudo, outras vezes arrebatador, atrai-a e repele-a em simultâneo. Deixando-a louca de raiva... e de desejo.

Apesar das saudades infindáveis da sua família, Ara sente-se irresistivelmente atraída pelas novas amizades, a vida agitada e a existência daquela comunidade excêntrica, mas extremamente calorosa.

Tudo parece perfeito, até que alguns habitantes de Aquorea começam a morrer. Quando ela percebe que, afinal, o seu mergulho não foi coincidência e que dela depende a salvação ou condenação daquele mundo, terá de enfrentar a decisão mais difícil da sua vida.

Colocando as suas diferenças de lado, ambos tentarão perceber quem está por detrás dos assassinatos e daquela misteriosa conspiração.

 

Opinião: “Isto começa aqui”, de Collen Hoover

 

Segundo livro lido em 2023 e este de forma mais célere. Se as condições são propícias à leitura, há que aproveitar.

O primeiro volume desta série foi lido há algum tempo atrás. Bem, muito tempo atrás, mais concretamente em 2021, e nessa altura não havia um segundo livro, pelo que saber que haveria a continuação foi uma boa surpresa.

Adorei o primeiro livro, por isso atirei-me logo a este.

Começo por dizer que o fascínio que o Ryle semeou inicialmente no primeiro livro esfumou-se. Se já nesse final tinha borrado a pintura, agora cultiva animosidade e faz-nos perguntar para onde foi o homem maravilha do início. É uma pena. Contudo, esse papel evoluiu e transitou para o Atlas que, devo dizer, o desempenhou na perfeição.

O percurso de Lily foi difícil e Ryle dificultou-o também, mas o de Atlas foi igualmente complicado e foi bom ficar a conhecê-lo melhor.

O final de “Isto começa aqui” é o conto de fadas possível e aquece sempre o coração um final feliz.

 


Sinopse

Será assim tão simples começar de novo?

Depois do seu reencontro inesperado, Lily e Atlas não conseguem parar de pensar um no outro nem em tudo aquilo por que passaram. Mas uma nova aproximação entre eles poderá não ser tão simples como parece. Lily tem de pensar no bem-estar da filha e na reação de Ryle a uma eventual relação com Atlas.

Atlas também está ciente das dificuldades. Sabe que Ryle não irá aceitar facilmente a sua presença na vida da ex-mulher e da filha e não tem dúvidas de que os problemas de comportamento dele não terminaram com o fim do casamento.

Terão Lily e Atlas força suficiente para enfrentar todos os obstáculos que irão surgir pelo caminho?