Título: Nothing More
Autora: Anna Todd
ISBN: 9789722361255
Edição: 11-2017
Editor: Editorial Presença
Páginas: 256
SINOPSE
Um coração partido.
Muitos sonhos por realizar. Os arranha-céus e o ritmo vertiginoso da cidade são
o oposto do lugar onde Landon Gibson vivia. A ida para a Universidade de Nova
Iorque é perturbadora, mas ele está a aguentar-se. Conseguiu um emprego que dá
para pagar (algumas) dívidas, gosta da vida de universitário e, uma vez por
outra, encontra-se com Dakota, a sua ex. Lembram-se dela? Aquela por causa de
quem ele escolheu a Universidade de Nova Iorque... antes de ela o deixar. Por
sorte, a sua melhor amiga, Tessa, partilha com ele um (desconfortavelmente)
pequeno apartamento em Brooklyn. E, tendo em conta os bons e os maus momentos
que Tessa teve com o seu próprio ex, ela sabe escutar Landon quando ele se vê
envolvido num triângulo amoroso - ou num caso sem saída. Seja lá o que for, é
uma enorme confusão! Ser jovem e ter de procurar o nosso caminho no mundo é
difícil. Landon foi sempre um jovem de espírito positivo. Mas uma cidade
ruidosa, exigente e tão distante de casa significa que só conseguimos aguentar-nos
se pudermos contar com uma pequena ajuda dos amigos. E um bom par de
headphones. Landon está a aguentar-se... vai ser divertido acompanhá-lo nesta
jornada.
OPINIÃO
Terminei a leitura
deste livro a 30 de julho de 2018 e dou-lhe três estrelas.
Ena, há muito tempo
que não escrevia esta frase. É a primeira vez este ano. Ainda bem que não aderi
ao desafio Goodreads; já previa que as coisas assim fossem correr. Ter um bebé
não facilita e ter um que parece ter pilhas, ficha elétrica e gerador de
reserva complica tudo. Somemos a isto trabalhar longe de casa e a gestão da
própria casa e não sobra tempo para nada. Nem para ler.
Li este livro como
recompensa de férias. O que achei? Sinceramente, já não me lembro muito bem do
que escrevi sobre a série “After”, além de me recordar (e aí claramente) que antipatizei
com o último volume, que foi um autêntico “despacha-te lá”, com tantos saltos
temporais que parecia estar numa máquina do tempo maluca e extremamente
irritante. Não obstante essa opinião muito em particular, gostei da série, pelo
que decidi arriscar saber o que a Anna Todd reservou ao Landon. Não gostei do
que li, para além do surgimento do triângulo amoroso. Acho que a autora
arrastou a história, vagueou muito por aqui e por além numa forma de escrita
que em tempos foi o meu próprio estilo de escrita, mas para a qual não tenho
paciência nos dias que correm e sim, por este motivo, saltei várias linhas
quando estava a ficar farta de deambular por meandros irrelevantes.
Compreendo os
constantes retornos ao passado para explicar a ligação entre o Landon e a
Dakota. Contudo, a certo ponto, também perdi a paciência com isso. Gostava que
houvesse um maior foco no presente. Hoje em dia aposta-se demasiado no passado
problemático das personagens. Seria interessante ler algo que fosse noutra
direção.
A autora tentou
também meter-se no papel de Landon. Se com o Hardin acho que conseguiu
relativamente bem encarnar a personagem, com o Landon acho que o tiro lhe saiu
um pouco ao lado, na medida em que o acho com um discurso demasiado feminino.
Até referência ao “Crepúsculo” faz. Esta parte carecia de um pouco mais de
trabalho.
E pronto, para o
único livro lido em 2018 fui bastante crítica (a Anna Todd que me perdoe).
Espero que a oportunidade de ler outros surja.