Título: Incarceron
Autora: Catherine Fisher
ISBN: 978-972-0-04372-6
Edição ou reimpressão: 02-2012
Editor: Porto Editora
Páginas: 336
SINOPSE
Imagine uma prisão tão vasta que abrange masmorras, galerias, bosques de metal, mares e cidades em ruínas.
Imagine um prisioneiro sem memórias mas que nega pertencer àquele lugar, mesmo sabendo que a prisão se encontra selada há séculos e que apenas um homem conseguiu escapar.
Imagine uma rapariga condenada a um casamento de conveniência e a viver numa sociedade futurista, vigiada por um sistema sofisticado de inteligência artificial mas concebida à semelhança de um cenário do século XVII.
INCARCERON é a prisão viva que observa tudo o que se passa dentro dos seus muros. Finn é o prisioneiro e Claudia a filha do guardião da prisão, que vive num mundo exterior onde pouco se conhece sobre INCARCERON.
Ao encontrarem uma chave de cristal que lhes permitirá comunicar, os dois engendram um plano de fuga numa corrida contra o tempo. Mas INCARCERON vigia-os e a evasão exigirá mais coragem e tornar-se-á mais difícil do que pensam.
OPINIÃO
Acabei a leitura deste livro a 12 de junho de 2016 e dou-lhe quatro estrelas. Porque não cinco? Ora bem, gostei do facto de existir um "mundo exterior", que foi obrigado por decreto régio a retroceder a uma época parcamente influenciada pela tecnogia (alegadamente...), e de haver uma "prisão", para a qual foram remetidos os indesejados violentos. A prisão ter consciência não me soou a nada impossível; estar-se-ia a falar de um computador que evoluiu e cuja consciência ascendeu a um novo nível. A porca torce o rabo quando Finn está dentro de uma montanha, que afinal é um monstro, que afinal é a prisão que está viva... tipo, hã? As coisas ficam estranhas quando se descobre onde fica Incarceron e o que é. Há um paradoxo persistente entre a ausência/ presença de tecnologia de deixar a cabeça à roda. No final, achei que a autora já estava a inventar um bocadinho de mais.
Relativamente às personagens, estou à espera que alguma conquiste a minha simpatia. Finn, enquanto protagonista, é demasiado inseguro e os restantes soam a uma cambada de interesseiros, cada qual com o seu interesse específico em Finn. Claudia pareceu-me forte, mas não encontrou ainda o seu lugar nna história. Espero que o encontre no segundo volume.