Falemos em ano relâmpago! 2015 já lá vai? Irra, que nem o vi passar.
Tiremos então uns momentinhos para uma breve reflexão sobre a passagem do tempo em si e, em paralelo, para uma curta avaliação a 2015.A verdade é que, quando era mais nova, o tempo parecia passar de maneira diferente. Aliás, parecia que não passava. "Quem me dera estar já no 10.º ano"; "quem me dera ter já 18 anos para tirar a carta"; "nunca mais chego à universidade"; "nunca mais chegam as 17h para acabar esta aula chata"; "nunca mais começam as férias". Houve uma infinidade de pensamentos que me passaram pela cabeça a apressar o tempo.
Ao atingir, porém, aquelas que considero as minhas metas principais, a noção de tempo começou a mudar e, com o avançar da idade, os dias começaram a correr uns atrás dos outros. De repente, já estou nos 31 e no final de 2015. Agora a sério, 2015 está mesmo a terminar? Parece incrível.
2015... 2015... 2015 foi um ano de que não me dei conta de que estava a passar. Na minha profissão opero um pouco em função de timings de eventos, ou seja, agora preparo este para este mês, depois trabalha-se para o próximo e já tem de pensar-se no que se seguirá. De súbito, puff! O ano passou num piscar de olhos. Não encontro melhor maneira para descrever o que sucedeu. Aliás, confesso que até à antevéspera do natal não tinha sentido a mínima pontada de espírito natalício, nem parecia que a quadra se aproximava.
Num resumo geral, e além de um borrão rápido na memória, 2015 resume-se a três palavras: stress, correria e dores. Lol! Sim, dores, devendo-se as últimas as dois cotovelos partidos. Mesmo divertido... isto para não falar de uma perna que, apesar de ter sido lesionada em agosto, ainda hoje se queixa está marcada. Quando for mais velha pago a fatura, dizem-me.
A nível literário, o Goodreads diz que li 50 livros da minha meta de 40 para 2015, ou seja, no departamento da leitura as coisas correram bem. Já no da escrita, portei-me muito mal. Comecei um novo projeto, num género literário diferente e, até ao momento, alcancei159 páginas. A última foi escrita a 3 de novembro e, desde então, não voltei a pegar no teclado. Cotovelos partidos, novos projetos no trabalho, blá-blá-blá, a vida... há sempre coisas que nos desviam do nosso rumo, mesmo que tentemos ser regrados e criar uma rotina em que consigamos (ou, pelo menos, tentemos) gerir tudo.
Bem, 2015, não tenho muito mais a dizer de ti ou a dizer-te, excepto "bye-bye".
Um recado: 2016, é bom que venhas com muito positivismo, boas energias e acontecimentos épicos e estupendos, e que arrumes 2015 a um canto com tanta coisa boa ;-)
Feliz Ano Novo!