Com 2023 a chegar ao
fim, acho que posso dizer que, nos últimos seis anos, foi daqueles em que
consegui ler mais um pouco.
Houve alguns livros
que li e não escrevi a minha opinião, mas como quero deixar em 2023 o que é de
2023, vou só fazer uma breve análise geral. Assim, li:
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“Deixa-te levar”, de Megan Maxwell
A autora espanhola
tem uma escrita muito própria a que nos habituamos ou perde a graça.
Sinceramente, já não estava habituada, o que me tornou difícil entrar na
história.
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“Cavalheiro pecador”, de Jodi Ellen Malpas
A ideia de não se
poder tocar não é inédita, mas foi interessante. De resto, leu-se, mas não me
cativou muito.
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“A melodia do pássaro amarelo”, de Jennifer Rosner
Adorei esta história,
que podia ser o exemplo de tantas outras ocorridas neste período negro da Humanidade.
Era bom que a autora tivesse dado um pouco mais de continuidade para sabermos mais
do reencontro entre mãe e filha, mas continua a ser uma história bonita assim.
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“O homem errado”, de Tillie Cole
Gosto de emoções e de
romantismo. Este fica na categoria de “lê-se” e “é engraçado”. Acho que a forma
como vemos e lemos os livros depende do nosso estado de espírito e talvez não
estivesse no mais adequado aquando desta leitura. O EXCESSO de palavrões também não foi NADA apelativo.
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“A menina que fazia nevar”, de Grace McCleen
Tentei variar além
dos romances e conhecer autores cujos trabalhos ainda não conhecia. Este livro
parecia promissor, por isso trouxe-o. Confesso que passei algumas páginas à frente
quando a menina se punha a divagar, pois aborrecia-me. Em linhas gerais, gostei
da ideia e a história é interessante, passando pelo luto, pela fé exarcebada,
culto e a maneira como isso influencia o modo como uma criança vê o mundo.
Em 2024 vou tentar
ler um livro por mês. Não é uma promessa, apenas algo que gostaria de tentar
fazer.
Feliz Ano Novo!