terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Correio | Mail

Hoje recebi na minha caixa de correio uma oferta da editora Panmacmillan, a quem agradeço desde já. Trata-se do livro “Switched”, o primeiro da Trylle Trilogy, de Amanda Hocking. Aproveito para adiantar que o terceiro e último volume da saga – intitulado “Torn” - saiu precisamente hoje (28 Fevereiro) nos Estados Unidos e é colocado à venda dia 1 de Março no Reino Unido, Austrália, África do Sul e Índia. Aqui ficam algumas informações sobre “Switched”:

SINOPSE
E se o seu mundo inteiro tivesse sido construído sobre uma mentira? Wendy Everly soube que era diferente no dia em que a mãe tentou matá-la, acusando-a de ter sido trocada à nascença. Apesar de certamente não ser o monstro que a mãe alega que ela é, Wendy sente que não se encaixa. Ela está entediada e frustrada com a sua vida de cidade pequena. E depois há o segredo que não pode contar a ninguém – a sua habilidade misteriosa: ela pode influenciar as decisões das pessoas, sem saber como, nem porquê. Quando o intenso e belo Finn surge de repente à janela do seu quarto uma noite, o seu mundo fica de pernas para o ar. Ele tem a chave para seu passado, as respostas para os seus estranhos poderes, e é a porta de entrada para um lugar que ela nunca imaginou que pudesse existir - Förening, o lar dos Trylle. Finalmente, tudo faz sentido. Entre os Trylle, Wendy não é apenas diferente, mas especial. No entanto, o que a marca como escolhida para a grandeza neste mundo também pode colocá-la em grande perigo. Com tudo ao seu redor a mudar, Finn é a única pessoa em que pode confiar. Porém, as forças das trevas conspiram, não apenas para separá-los, mas para assistir à queda de tudo com que Wendy se preocupa. O destino do Förening está nas mãos de Wendy, e as decisões que ela e Finn tomarem poderão mudar as suas vidas para sempre.



Today I got in my mailbox an offer from Panmacmillan publishers, to whom I’d like to thank in advance. I’m talking about the book "Switched", the first one in the Trylle Trilogy, by Amanda Hocking. I take this opportunity to advance that the third and final volume of the series - called "Torn" - came out today (February 28) in the US, and it will be on sale on March 1st in the UK, Australia, South Africa and India. Here’s some information about "Switched":

SYNOPSIS
What if your entire world was built on a lie? Wendy Everly knew she was different the day her mother tried to kill her and accused her of having been switched at birth. Although certain she’s not the monster her mother claims she is – she does feel that she doesn’t quite fit in… She’s bored and frustrated by her small town life – and then there’s the secret that she can’t tell anyone. Her mysterious ability – she can influence people’s decisions, without knowing how, or why… When the intense and darkly handsome newcomer Finn suddenly turns up at her bedroom window one night – her world is turned upside down. He holds the key to her past, the answers to her strange powers and is the doorway to a place she never imagined could exist. Förening, the home of the Trylle. Finally everything makes sense. Among the Trylle, Wendy is not just different, but special. But what marks her out as chosen for greatness in this world also places her in grave danger. With everything around her changing, Finn is the only person she can trust. But dark forces are conspiring – not only to separate them, but to see the downfall everything that Wendy cares about. The fate of Förening rests in Wendy’s hands, and the decisions she and Finn make could change all their lives forever…

Mais informações | More info:
http://amandahocking.blogspot.com/
http://www.panmacmillan.com/book/amandahocking/switched

"Forgiven"

A contagem final para o lançamento de “Forgiven” aproxima-se do término: o livro sai já no dia 1 de Março no Reino Unido e Estados Unidos da América! Antecipando a publicação deste terceiro volume da série Demon Trappers, estive à conversa com a autora, Jana Oliver, e eis o que ela tem a dizer sobre esta história:

«O terceiro livro da Série Demon Trappers está quase aí. Porque menciono isto? Porque de todos os livros até agora, tenho que admitir que este é o meu favorito. Apelido-o de "telhado", pois um monte de coisas acontece, bem… em telhados, por qualquer motivo. Mas essa não é a única ação em curso: neste livro, Riley e Beck começam a ver a luz, o grande confronto entre Céu e Inferno cai-lhes em cima e o inimigo final é revelado. E há beijos. É isso que torna este livro o meu preferido.»


The countdown to the release of "Forgiven" is approaching the end: the book will come out on March 1st in the UK and US! Anticipating the publication of this third volume in the Demon Trappers Series, I talked to the author, Jana Oliver, and here's what she has to say on this story:

«The third book in the Demon Trappers Series is nearly upon us. Why am I mentioning this? Because of all the books so far I have to admit this is my fav. I call it the "rooftop" book because a lot of stuff happens on, well, rooftops for whatever reason. But that's not the only action going on: in this book Riley and Beck begin to see the light, that big confrontation between Heaven and Hell lands in their laps and their ultimate enemy is revealed. And there's kissing. That's what makes this book my fav.»

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Lately...


Ultimamente o blogue tem estado um pouco parado no que diz respeito a posts pessoais. A verdade é que não tenho muito para dizer.
Começando pelo início, continuo desempregada e à procura de trabalho. Todos os dias visito diversos websites, consulto ofertas e envio currículos. Já fui a algumas entrevistas este ano, mas no final a resposta é sempre a mesma: não consegui ficar com a vaga.
No que diz respeito à escrita, após algumas pessoas me terem apontado que a minha história tinha muitos dados dispensáveis, resolvi proceder a alguns cortes. É um trabalho demorado, mas espero terminar em breve. Depois disso, uma professora de Português que me deu aulas antes irá então corrigir a versão final da história.
Para concluir, em termos de leituras, tenho lido bastante, conforme podem constatar pelas críticas que vou disponibilizando. Aderi ao desafio Goodreads 2012 e propus-me a ler 80 livros. Até agora, li 12. Não são muitos, mas acho que estou no bom caminho!

Lately the blog has been a bit stuck in what comes to personal posts. The truth is I don’t have much to say.
Starting by the beginning, I’m still unemployed and looking for a job. Every day I visit several websites, I consult offers and send resumes. I’ve been to some interviews this year, but in the end the answer is always the same: I could not get the job.
As regards writing, after some people have pointed out that my story had a lot of expendable data, I decided to make some cuts. It’s a time consuming job, but I hope to finish it soon. After that, a Portuguese teacher - who gave me lessons before - will then fix the final version of the story.
To conclude, in terms of reading, I’ve been reading a lot as you can see by the reviews I post. I joined Goodreads 2012 Challenge and I set myself to read 80 books. Until now, I read 12. Not many, but I'm on track!

Opinião| Review: Snowy Fate, by Marissa Dobson

SINOPSE
O destino sempre sabe quando se está pronto para o amor.
O passado está a tentar pôr as coisas em dia com Aspyn Layton. O pai que ela nunca conheceu faleceu e ela tem que decidir o que fazer com a sua propriedade. Uma inesperada tempestade de neve encurrala-a no único sítio onde ela não queria estar – em casa do pai - com um homem nu.
Damon Andrews tem um segredo que dividia com o pai do Aspyn. Ele tem que convencer Aspyn de que há mais na vida para além do que conhece. Como irá Aspyn reagir quando descobrir que ele é um leão da montanha e ela a sua companheira? Os seus destinos estão interligados.

SYNOPSIS
Fate always knows when you're ready for love.
The past is catching up with Aspyn Layton. The father she never knew passed away and she is left to deal with his estate. An unexpected snowstorm has her stranded at the one place she didn’t want to be—her father’s house—with a naked man.
Damon Andrews has a secret, one he shared with Aspyn’s father. He must convince Aspyn there is more to life then what she knows. How will she react when she finds out he is a mountain lion, and she is his mate? Their fates are intertwined.




CRÍTICA
Li “Snowy Fate” a 24 de Janeiro de 2012 e atribuo-lhe duas estrelas. Odeio dar menos de três estrelas, porque considero que isso é desvalorizar o trabalho de um autor, porém tenho que ser coerente: se dei duas ao livro “Wings” de Aprilynne Pike, então esta estória deve receber uma classificação semelhante.
Começo por dizer que a ideia base é boa, porém não foi devidamente desenvolvida. O início é demasiado confuso e as ações atropelam-se: o ritmo chega a ser frenético. Creio que a autora devia tornar a pegar na narrativa e levá-la além de uma mera estória curta, pois tem potencial para isso. Há que fazer a semente germinar de forma correta.


REVIEW
I read "Snowy Fate" on 24th January 2012 and I give it two stars. I hate to give less than three stars, because I feel that’s devaluing the work of an author, but I must be coherent: if I gave two to the book "Wings" by Aprilynne Pike, then this story should receive a similar classification.
Let me begin by saying that the idea is good, but it was not properly developed. The beginning is too confusing and actions run over themselves: the pace becomes frenetic. I think that the author should grab the narrative and take it beyond a mere short story; it has the potential to do so. Gotta make the seed germinate properly.


Link:  http://www.goodreads.com/review/show/267990780

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Entrevista | Interview: Sara Farinha


ENGLISH VERSION AVAILABLE HERE

Olá, Sara. Podemos começar com uma pequena apresentação?
Sou Lisboeta, por nascimento e permanência, onde me licenciei em Sociologia do Trabalho e onde trabalho em algo totalmente diferente da área de formação e de inclinação. Vivo de sonhos, um deles é viajar por esse mundo fora, outro é dedicar-me completamente à escrita, a par de tantos outros que não caberiam aqui. Leoa de signo e de perfil, considero-me muito teimosa e determinada, com todas as vantagens e desvantagens que isso traz. Acredito em valores morais definidos e em agir de acordo com esses valores e, sou uma perfeccionista inveterada em tudo o que considero importante. Adoro música, poesia, ler, língua inglesa, conhecer sítios novos, fotografia, estar rodeada de amigos, uma boa conversa e, gosto de estar sozinha.

Quando começaste a escrever?
Comecei a escrever cedo, lembro-me de algumas histórias que não chegaram aos dias de hoje e de muitas letras de músicas que chegaram, poesia e alguns inícios de diários pessoais. Escrever sempre foi uma forma de organizar a mente de exorcizar demónios e arrumar memórias, um escape para a minha imaginação activa.

O que te levou a dar o salto e decidir partir para a publicação do teu livro?
O que me levou a publicar foi o desejo de partilhar e de aprender. Quis saber o que seria ter um livro meu nas mãos, de perceber o que muda e o que se mantém na minha vida literária. Ser escritora não é publicar, mas também é publicar. Ser escritora é escrever muito, com método, seguindo regras e ser persistente. Publicar é um meio para atingir um fim, isto porque ninguém cria nada para si mesmo, toda a arte quer se partilhada. E mesmo aquelas coisas que não são fáceis de partilhar, são barreiras que o escritor aprende a saltar, para que outros possam ler, viver e apreciar.

Como se desenrolou o processo de procurar uma editora?
Procurar uma editora foi um desafio pessoal bastante contraditório. Aquele sentimento que nos assola quando pensamos em colocar o nosso trabalho à prova, é um dos piores arrepios que se pode sentir. Carregar no ‘Enviar’ quando se tem tanto a perder ou ganhar, é assustador. Posso afirmar que, a minha primeira experiência de publicação foi planeada e os resultados expectáveis, mas não foi fácil. A esperança inicial de ser reconhecida e, de certa forma, orientada através do mercado literário português, rapidamente deu lugar à vontade de melhorar sozinha. A ervilha desidrata que este país se tornou não tem espaço para os que esperam, mas sim para os que lutam. Dos contactos que fiz, duas editoras mostraram-se interessadas em publicar. A Alfarroba desde cedo demonstrou preocupação em envolver o autor pessoalmente e, foi isso que me ajudou a escolher. O profissionalismo das pessoas da Alfarroba tem sido confirmado repetidamente e estou bastante satisfeita com a minha escolha. Mas, volto a afirmar, nada se consegue sem esforço pessoal e persistência e, esse tem sido o meu mote na divulgação desta obra e do meu trabalho, de uma forma geral.

Quais as maiores dificuldades que tens encontrado pelo teu caminho enquanto escritora?
As maiores dificuldades podem ser resumidas a duas. A primeira é a questão do tempo, nunca parece haver tempo suficiente para tudo. Este é um problema de que padeço e do qual nunca me irei livrar, e ainda bem porque não tenho feitio para estar parada. A segunda dificuldade foi o combate interior entre partilhar e não partilhar aquilo que escrevo. Chamem-lhe vergonha, crítico interior, falta de confiança, o que quiserem. Aquele receio de que nunca esteja suficientemente bom, foi e é uma pista de barreiras a ultrapassar. A parte positiva tem tantas facetas que se torna difícil resumir, mas a principal tem sido o interesse e o apoio das pessoas. O incentivo dos que me são mais próximos e o interesse dos que, até aqui, não eram assim tão próximos. A experiência de publicar tem-me proporcionado muita satisfação e novos desafios, assim como a possibilidade de partilhar diariamente (no meu blogue http://sarinhafarinha.wordpress.com/) aquilo que escrevo, com as pessoas que se interessam por estes temas.

Quais os teus autores preferidos?
Tenho alguns favoritos que por um motivo ou por outro figuram numa lista sempre em crescimento. Fernando Pessoa, Eça de Queirós, J.R.R. Tolkien, Florbela Espanca, Bram Soker, Oscar Wilde, J.R. Ward, Luis Sepúlveda, Stephenie Meyer, Laurell K. Hamilton, Richelle Mead, entre outros. Eles influenciam-me e influenciam a minha escrita, de forma limitada e não exclusiva, porque há muitas outras histórias e formatos de expressão que me inspiram. Continuo a expandir a lista de autores, de histórias e a diversificar as fontes de inspiração.

Qual o teu género literário preferido?
Romance, Fantasia Urbana, Sobrenatural, Poesia. Uma boa história/poema é o meu género preferido, independentemente do tema ou público-alvo.

Quanto a “Percepção”, porque apostaste  em sensitivos?
A ideia original surgiu num daqueles textos esotéricos sobre as influências que algumas pessoas exercem sobre outras. Os verdadeiros vampiros psíquicos, extremamente sensíveis e predadores das emoções dos outros, com quem se cruzam diariamente. Quando contemplei escrever uma história foi esta ideia que serviu de alavanca para as primeiras pesquisas. O factor paranormal e a contínua corrente de indivíduos que afirmam sofrer desta “doença”, foram decisivos na temática de Percepção. Empaths, em Inglês, é um termo muito mais aproximado da alegada condição destas pessoas, que se transformou em Sensitivos, perdendo um pouco a génese do termo mas facilitando a absorção do conceito no nosso idioma. Mas o factor determinante desta escolha vem dos testemunhos, alegadamente reais, dos que admitem sofrer deste distúrbio. Tentei assim juntar as duas partes que compõem o ser humano, a céptica que não acredita excepto se lhe fornecerem provas científicas, e a boa espectadora que desliga o cepticismo e embarca nas viagens fantasiosas que nos alimentam a imaginação.

Que feedback tens recebido?
De uma forma geral tenho recebido feedback muito positivo. Mas, começando pelas críticas construtivas que recebi e por algumas ideias sobre elas: Quem leu aponta algumas coisas que para mim não são novidade, mas que se tornaram difíceis de contornar. Um excesso de explicações no início, que foi a forma escolhida de introduzir um tema que é de certa forma, novo em literatura portuguesa. A opção de usar aspas para delimitar os diálogos, da qual não me arrependo, mas compreendo quem se opõe. A introdução declarada do conflito numa fase tardia da história, apesar desta ter sido inserida discretamente no início da história. Estas são situações que devo trabalhar de outra forma no futuro. Quanto ao feedback positivo: As ideias que surgem frequentemente sobre “Percepção” enfatizam as descrições reais da cidade de Londres e da vivência dos seus habitantes estrangeiros, algo que pude transmitir fidedignamente devido às viagens que fiz e à minha paixão pela cidade. A novidade do tema dos Sensitivos e a fuga ao uso dos heróis sobrenaturais mais comuns do momento, como vampiros e lobisomens. Tal como afirmei anteriormente, a minha ideia de juntar fantasia e realidade, suscitou opiniões positivas. As personagens principais e o romance são outro factor que cativou quem leu, assim como a possibilidade de uma sequela que esclareça o conflito em ascensão no primeiro volume. A cadência das cenas de acção, sempre carregadas de sentimentos mas nem por isso com menos adrenalina imbuída, têm sido argumentos lisonjeadores usados para descrever “Percepção”.

Se te propusessem reescrever “Percepção”, o que mudarias?
Mudava os pontos que mencionei acima como críticas construtivas. Desde que “Percepção” viu a luz do dia no seu formato em papel que aprendi muitas coisas sobre a arte de escrever. Neste momento mudaria muitas coisas nesta história, mas não mudaria nada daquilo que considero ser a estrutura fundamental: as personagens principais, a temática, os cenários, os conflitos, tudo isso agrega aquilo de que gosto nesta história e que acho que consegui passar com sucesso para o leitor. É uma aventura, uma história de amor, um mundo interior novo, capacidades mentais impressionantes e um conceito de aculturação latente que contam como trunfos nesta história. Tudo isto seria sempre para manter e desenvolver.

Quando sai o próximo volume?
Confesso que não tenho planos definidos sobre a criação de um segundo volume de “Percepção”. Não é uma ideia que coloco de parte mas, neste momento é preciso que a história atinja aquilo que defini como, os seus objectivos. Se daqui a um ano houver público para isso, se as pessoas estiverem genuinamente interessadas na história de Joana, Marco e do Convénio, então irei considerar essa hipótese. Mas não neste momento, a escassos dois meses e meio de vida pública de “Percepção”. Ainda é cedo para prometer trazer a público uma sequela que ainda não passou da imaginação para o papel.

Estás a trabalhar em algo agora?
Sim, em várias coisas ao mesmo tempo. Entre os artigos para os meus blogues, entrevistas, o lançamento de um dos meus poemas na Antologia “Entre o Sono e o Sonho” da Chiado Editora, tenho pendente a revisão de uma história (esta sobre Anjos e Demónios e, ainda sem um nome satisfatório) e uma história nova, esta um pouco mais tradicional dentro do género Fantástico (a minha primeira história de vampiros). Este ano também decidi abraçar um projecto pessoal chamado Short Story Writing Challenge 2012, no qual me proponho a escrever um Conto por cada mês do ano, e no final do ano eleger um deles para disponibilizar online. E como este projecto é um desafio pessoal, por motivos que explico no meu blogue, estou a encará-lo seriamente.

Que objectivos tens para a tua vida na vertente literária?
Continuar a escrever. Em Português, em Inglês, Romance, Poesia, Contos e tudo o que me aprouver. Voltar a publicar em papel. Aderir à auto-publicação digital (o futuro). E todo e qualquer projecto que envolva a liberdade criativa e de expressão que a escrita me proporciona.

Onde podem os leitores encontrar-te?
As redes sociais onde tenho uma presença frequente, como autora:

Páginas associadas ao livro “Percepção, uma estranha realidade”:
O meu blogue dedicado a “Percepção”:
Página de Percepção no Facebook:
http://www.facebook.com/percepcaoumaestranharealidade

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Opinião| Review: Percepção, Sara Farinha


SINOPSE: Joana cedo descobriu que os estados emocionais dos outros toldavam o seu raciocínio e moldavam o seu comportamento.
Em busca duma vida anónima, Joana esconde-se em Londres, procurando ignorar a maldição que a impede de viver uma vida normal. É aí que a sua vida se cruza com a de Mark, um arqueólogo americano que viaja pelo mundo à procura de outros sensitivos como ele. Joana relutantemente aceita a amizade de Mark, acabando por encontrar nele o seu maior aliado na aprendizagem sobre a vivência dum sensitivo.
As capacidades crescentes de Joana atraem as atenções não só de Mark como do Convénio, uma organização ilegal que pretende reunir sobre o seu domínio todos os Sensitivos. É apenas quando a sua melhor amiga é posta em perigo, que Joana descobre que a sua maldição pode ser um dom, e que a vida ultrapassa todos os seus receios e expectativas.

SYNOPSIS: Joana soon discovered that the emotional states of others shaped her thinking and her behavior.
In search of an anonymous life, Joana hides in London, trying to ignore the curse that prevents her from living a normal life. This is where her life intersects with Mark’s, an American archaeologist who travels the world looking for other psychics like him. Joana reluctantly accepts the friendship of Mark, eventually finding in him her greatest ally in learning about the experiences of a psychic.
The growing capabilities of Joana not only attract the attention of Mark as the Convenant, an illegal organization which aims to gather under their domain every Psychic. It is only when her best friend is endangered, that Joana learns that her curse may be a gift, and that life goes beyond all expectations and fears.


CRÍTICA: Acabei de ler “Percepção – Uma Estranha Realidade” a 6 de Fevereiro de 2012 e atribuo-lhe quatro estrelas. Gostei na estória no geral. Há quem tenha reclamado do romance entre Mark e Joana, mas sou uma romântica incurável, por isso gostei e não me importei que as coisas girassem tanto em torno deles. Gostei igualmente do facto das personagens serem sensitivos e não um elemento do paranormal demasiado comum, como vampiros ou lobisomens.
Quanto ao que menos me agradou, tenho três coisas a apontar. A primeira é que se nota claramente que a autora deve ler bastante em Inglês, pelo que escreve de acordo com essa gramática. Por exemplo, em vez de usar o travessão num diálogo, usa aspas. Sou um pouco tradicionalista no que toca a este aspeto, por isso preferia que tivesse optado antes pelo clássico travessão. Em segundo, notei uma grande repetição de palavras; recorrer a sinónimos não fazia mal. Por fim, encontrei muitas partes que podemos apelidar de “palha”, na medida em que repetiam as coisas que Joana já tinha pensado antes e não traziam nada de novo à narrativa; era uma espiral repetitiva. Espero que estes detalhes sejam rectificados no próximo volume. Já agora, quando sairá?

REVIEW: I read "Percepção – Uma Estranha Realidade" on 6th February 2012 and I rate it four stars. I liked the story overall. Some have complained about the romance between Mark and Joana, but I'm a hopeless romantic, so I liked it and didn’t mind that things spun around them so much. I also liked the fact that the characters are Psychics and not an element of the paranormal too common, like vampires or werewolves.
As for what I liked the least, I have three things to stress out. The first one is that we can see clearly that the author must read a lot of books in English, therefore she writes in accordance with this grammar. For example, instead of using the indent in a dialogue, she uses quotation marks. I'm a bit traditionalist when it comes to this aspect, so I wished she had chosen the classic dash instead. Second, I noticed a large repetition of words - using synonyms wouldn’t harm. Finally, I found many parts that we call "rubish", as it repeated the things that Joana had already thought before and did not bring anything new to the narrative - it was a repetitive spiral. I hope these details will be rectified in the next volume. By the way, when will come out?

Link: http://www.goodreads.com/review/show/270850377

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Entrevista| Interview: Donalisa Helsley


Donalisa Helsley é uma terapeuta de família e de crianças, que decidiu escrever livros infantis. “The Day no one Played Together” foi o primeiro a ser publicado e “I Love You Better Than Chocolate Chip Cookies” já está a caminho. Aqui fica uma flash interview a esta autora.

“The Day no one Played Together" foi o primeiro livro que escreveu?
Não, mas foi o primeiro que publiquei. Comecei a escrever na 1ª classe. Escrevia histórias sobre ser uma princesa e partir à aventura.

O que a inspirou a criar esta estória sobre duas irmãs?
A estória é baseada numa experiência por que as minhas filhas, Jadyn e Genesis, passaram.

Trata-se de uma série? Se sim, quantos livros terá?
Sim, vai ser uma série. Tenho mais dois já escritos, mas ainda não os enviei para serem publicados.

"The Day no one Played Together" ganhou o “
Mom's Choice Award”. Fale-nos sobre isso.
Ganhei o prémio em novembro. O “Mom's Choice Award”®(MCA) é um programa internacional que reconhece autores, inventores, empresas, pais e outros pelos seus esforços na criação de produtos e serviços de media de qualidade amigos da família.

Que comentários recebeu dos leitores?
Recebo mensagens de e-mail e FaceBook o tempo todo, com os meus leitores a dizerem o quanto gostaram do livro e como os tem ajudado. Também me enviam fotos que, com a sua permissão, compartilho no meu site http://www.wildaboutreading.net/resources.html

O que a levou você a escrever livros infantis?
Sou terapeuta de família e de crianças, então tenho trabalhado com crianças e adolescentes num ambiente de saúde mental. Acho que as crianças aprendem melhor quando se estão a divertir e não me sinto como se lhes estivesse a pregar.

Consegue imaginar-se a escrever noutro género literário?
Sim, acredito que posso escrever sobre ou noutro género.

É uma autora independente ou tem editora?
Ambos. “The Day no one Played Together” foi publicado através de print-on-demand. O meu próximo livro, “I Love You Better Than Chocolate Chip Cookies” será publicado através de uma editora no final deste mês.

Está a trabalhar em algo de momento?
Agora estou a trabalhar numa estória sobre bullying.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Entrevista| Interview Danielle Blanchard

Danielle Blachard é uma fã do paranormal que adora escrever, pelo que resolveu juntar os seus “dois amores” e tornar-se numa escritora cujo género de eleição é o dark fantasy. Nesta entrevista terá a oportunidade de ficar a saber mais sobre a Danielle e os livros que publicou até ao momento.

Oi, Danielle. Pode falar-nos um pouco de si?

Sou uma escritora independente que decidiu aventurar-se nestas andanças em abril passado, e desde então não olhei para trás. A primeira série que publiquei foi “The Beautiful People”, um romance que escrevi na minha adolescência, perto dos vinte anos, sobre a indústria do entretenimento. Teve bons resultados, apesar de não estar editado profissionalmente. Depois disso, decidi que os meus livros seriam editados por um profissional e, desde então, publiquei uns quantos. Também tenho muitos em espera, mas como a minha inspiração está focada na minha série de momento, serão esses os livros que escreverei entretanto.

Que livros publicou até agora?

Publiquei “The Beautiful People”, que era um romance de série composto por oito partes. No entanto, está a ser editado profissionalmente, por isso vai ser dividido em “The Beautiful People: Part One” e “The Beautiful People: Part Two”; deve sair esta primavera. Tenciono de facto livrar-me das várias partes e colocar apenas estes dois livros cá fora. Publiquei igualmente “Death Wish: Book I” de “The Vamp Saga”, e “The Catalyst: Book I” de “The Plague Series”. A minha primeira e única novelette, “Forever 27”, introduziu personagens de “The Vamp Saga”, por isso vou adiar escrever mais livros da série até a saga ter uma sólida base de fãs. O meu plano é que seja uma ramificação, semelhante a “Angel”, que seguiu “Buffy, A Caçadora de Vampiros”.

Prefere escrever estórias curtas ou narrativas um pouco mais extensas?

Definitivamente, prefiro narrativas mais extensas em detrimento de estórias curtas, porque sou “long-winded”, lol! A sério, sinto que tenho mais espaço para brincar com as personagens e uma melhor plataforma para explorar diferentes ideias e problemas que estão a ocorrer na estória. Tenho todo o respeito por quem escreve contos mas, pessoalmente, acho que não é o meu forte.

Disse que é uma autora independente…

Sou indie de todas as maneiras, mas isso não quer dizer que não acredito no trabalho bem escrito, porque acredito. Tenho leitores beta e também uma editora fantástico, que realmente me respeita como pessoa e respeita o meu estilo de escrita. Ela tenta manter a minha voz enquanto corrige os pequenos erros que posso não ter visto quando li o meu próprio material. Estar-lhe-ei eternamente grata, porque realmente faz brilhar o meu trabalho no seu melhor. Isto não quer dizer que negaria um contrato de publicação, mas preferia que viesse através de uma das casas de publicação da Amazon.

Qual a melhor coisa quanto ao ato de escrever?

A melhor coisa da escrita consiste em perdermo-nos num mundo completamente criado por nós; é algo orgânico, pois é feito a partir da imaginação do escritor. Tenho uma imaginação muito fértil, pelo que criar pessoas e cenários é até bastante divertido e algo que acredito fazer realmente bem.

Qual o principal obstáculo que encontrou enquanto escritora?

O maior obstáculo enquanto escritora é que não se pode agradar a todos. Não é um obstáculo em si mas, como a maioria dos seres humanos, quero que as pessoas gostem do meu trabalho e, acima de tudo, que se divirtam. Sou a minha pior crítica, por isso, quando o meu trabalho é criticado, consigo vê-lo de imediato segundo o ponto de vista do leitor. Não fico chateada, acho que a crítica é uma necessidade se estou a tornar-me melhor. Gosto sempre de opiniões, sejam elas positivas ou negativas. A única coisa que peço é que a crítica tenha um ponto e não seja apenas criticar por criticar. Porém, o mundo não é justo e sei que isto é irreal e não vai acontecer. Eu escrevo, não sou o líder de um país, e isso realmente coloca tudo em perspetiva. Se algumas pessoas não gostam do que escrevo, então tudo bem. No entanto, a primeira pessoa que procuro entreter sou eu mesma, porque sou uma firme crente de que, se eu não gostar do que escrevo, então ninguém mais o fará.

O que a levou a juntar-se ao mundo da literatura?

Luxúria, paixão, um desejo irresistível de finalmente viver o que sempre quis fazer. Sempre fui boa a inventar estórias e, verdade seja dita, adoro escrever com paixão. Mesmo que não tivesse um público para quem escrever, escreveria de qualquer modo, porque não me sinto viva se não estou a fazer o que adoro, e estou apaixonada pela escrita.

Está a trabalhar em algo de momento?

Acabei há pouco “Better Off Dead: Book II” de “The Vamp Saga”. Estou a corrigi-lo, e depois de terminar e enviá-lo para o meu assessor, vou começar a trabalhar na sequela de “Beginnings: Book I”, que é apropriadamente intitulado “Apocalypse 2012: Book II”, da “The Plague Series”.

Onde podem os leitores encontrá-la para continuar a seguir o seu trabalho?

Posso encontrar-me nos seguintes locais:
Twitter: @dblanchbenz007
Facebook:
http://www.facebook.com/Author.Danielle.Blanchard.Benson
Blog:
http://thebeautifulpeopleawritersjourney.blogspot.com/
Goodreads:
http://www.goodreads.com/user/show/5455146-danielle-blanchard-benson

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Opinião| Review: "Death Wish", Danielle Blanchard



SINOPSE: 2020 - vampiros não só existem, como controlam o governo, a indústria farmacêutica e o mundo. Manon Mourey é uma card dealer no Transylvania Hotel, Spa & Casino, em Summerlin, um subúrbio de Las Vegas, quando Mikkel Damgaard entra na sua vida. Faíscas voam enquanto a contagem de corpos aumenta. Manon começa a suspeitar que o encontro entre eles não foi mera coincidência, e que talvez algo mais sinistro esteja em acção. Enquanto Manon aceita a sua posição como um dos mortos-vivos de elite, a sua própria existência provoca uma guerra que começa por consumir o Conselho Vampírico Internacional e em breve poderá engolir a população humana também. Para além de lobisomens e bruxos, uma nova raça de vampiros está no topo da cadeia alimentar e eles estão famintos por algo diferente do sangue mortal.

SYNOPSIS: The year is 2020. Vampires not only exist, they control the government, the pharmaceutical industry and the world. Manon Mourey is a Let It Ride card dealer at Transylvania Hotel, Spa & Casino in Summerlin, a suburb of Las Vegas, when Mikkel Damgaard enters her life. Sparks fly and as the body count begins to rise, Manon begins to suspect that their meeting was not entirely coincidental, and that perhaps something more sinister is at work. As Manon accepts her position as one of the elite undead, her very existence sparks a war that begins to consume the International Vampire Council and could soon engulf the human population as well. Werewolves and warlocks notwithstanding, a new breed of vampire sits at the top of the food chain and they’re hungry for something different than mortal blood.

CRÍTICA: Acabei de ler “Death Wish” a 30 de Janeiro de 2012 e dou-lhe quatro estrelas.
Gostei da estória no geral. Abarca um mito abordado, por exemplo, no filme do “Blade”: o vampiro diurno, que caminha sem problemas em plena luz do dia.
Gostei da Manon, apesar de se ter tornado um pouco parva depois de ter sido transformada. Enfim, deduzo que tenha a ver com a sua perda de humanidade. A relação dela com o marido é um pouco estranha, mas o que me confunde mais é a dualidade do comportamento dele: tão depressa é carinhoso, como a seguir é um maníaco possessivo violento. Pergunto-me ainda se gostará assim tanto da Manon ou se apenas estava interessado em tornar-se num vampiro diurno. Creio que vou ter que esperar pelo segundo volume da série, se bem que esperar até Novembro custa!
Não me agradou o facto de haver tantos palavrões. Não me importo de ler um ou outro, nomeadamente numa conversa acesa entre personagens, porém estes são uma constante ao longo do texto. Outra coisa que não me agradou tanto foi os diálogos extremamente longos. Como escrevo por vezes, compreendo a tentação de apostar nas conversas, dado que estamos a visualizar tudo na nossa mente; porém, há que ter em atenção que não se trata de um texto dramático e, por isso, não devemos abusar. Pode ser que o próximo volume tenha isto em atenção. Ah! E quero um pouco mais de ação além das bulhas entre as hienas do Conselho Vampírico.


REVIEW: I finished reading "Death Wish" on 30th January 2012 and I rate it four stars.
I liked the story in general. It embraces a myth addressed, for example, in the movie "Blade": a vampire allowed to walk freelly in broad daylight.
I liked Manon, although she has become a little bitchy after being transformed. Anyway, I assume that has to do with her loss of humanity. Her relationship with her husband is a bit strange, but what confuses me most is the duality of his behavior: if he loves her now, in the very next second he’s a possessive violent maniac. I also wonder whether he loves Manon that much or was he just interested in becoming a Day Walker. I think I'll have to wait for the second volume in the series, although it’s hard to have to wait until November!
I didn’t like the fact that there were so many swear-words. I don’t mind reading one or the other, namely in an angry conversation between characters, however these are a constant throughout the text. Another thing that didn’t please me was the very long dialogues. As I write sometimes, I understand the temptation to focus on conversations, as we visualize everything on our imagination; nevertheless, it must be kept in mind that this is not a script and therefore dialogue shouldn’t be overused. Maybe the next volume will pay more attention to this detail. Oh! I want a little more action than the scuffles of the hyenas from the Vampiric Council.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Opinião| Review: "The Day no one Played Together" - Donalisa Helsley


Sinopse | Synopsis

* Para idades entre os 3 e os 9 anos. Jadyn e Genesis querem brincar juntas, mas nenhuma das duas quer brincar ao que a outra quer. O que farão então? Serão capazes de refletir e encontrar uma maneira de brincar juntas? Será que vão brincar sozinhas? "The Day No One Played Together" ensina uma importante lição de uma forma divertida. Junte-se a estas irmãs na primeira aventura desta série.

* For ages 3-9. Jadyn and Genesis want to play together but neither one wants to play what the other wants to. What will they do? Will they be able to brainstorm and find a way to play together? Will they play alone? "The Day No One Played Together" teaches an important lesson in a fun way. Join these sisters in the first of their series.

Crítica | Review

* Li “The Day No One Played Together” dia 20 de Janeiro de 2012 e dou-lhe 4 estrelas.  É um livro infantil direcionado para crianças entre os 3 e os 9 anos, de fácil compreensão e que ensina uma importante lição: podemos brincar ao que nós queremos e ao que os outros querem, chegando a um simples acordo. “Compromisso” é a ideia principal. Esta é uma maneira divertida de ensinar as crianças a conviverem entre si, ultrapassando as suas divergências. É-lhes também aqui concedida a oportunidade de conhecer novas palavras. As ilustrações feitas por Sarah Harkey dão o toque final à estória e estão maravilhosas =)
 * I read "The Day No One Played Together" on 20th January 2012, and I rate it four stars. It is a children's book aimed for kids between 3 and 9, easy to understand and it teaches an important lesson: we can play what we want and what others want, reaching a single agreement. “Compromise” is the main idea. This is a fun way to teach children how to live together, despite their differences. They are also given the chance to get to know new words here. The illustrations made ​​by Sarah Harkey give the final touch to the story and they are wonderful =)


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Flash Interview: Candy Crum

“The Eternal Echo”, o segundo volume de “The Eternal Series” da autoria de Candy Crum, saiu esta semana. Lobisomens são um novo item a adicionar à estória, a qual é descrita como repleta de emoções ao rubro e bastante mais gráfica. Fique a saber um pouco mais através desta flash-interview concedida pela autora.

O que pode dizer-nos sobre "The Eternal Echo"?

“The Eternal Echo” centra-se na sequência do que Analynn fez. A situação explode sobre Kailah e ela é forçada a partir e a ficar com Khia. A primeira parte do livro tem lugar seis meses depois de Analynn “sair do caixão”. Durante esse tempo, Kailah tem visões muito estranhas. Quando tem que voltar para casa e enfrentar todos (incluindo Analynn) para o funeral de um amigo querido, as coisas começam a piorar. As suas visões são terríveis e é visitada em pensamento por seres sobrenaturais que nem sequer conhece, como Tara, a Mãe dos Lobisomens. A sua mensagem é clara… RECORDAR. Kailah não faz ideia do que se trata, mas as suas visões depressa a guiarão na direção correta, conduzindo-a a um clímax infernal no livro, em que Kailah começa a usufruir em pleno do seu legado de poder.

O que podemos esperar de diferente em "The Eternal Echo" em relação a "The Eternal Gift"?

Há certamente mais personagens. Neste livro, os Lobisomens (Rogue e Espirituais) são introduzidos e ficamos a conhecer um pouco melhor Khia. Este livro é muito diferente, porque vai mais fundo em termos psicológicos. É mais sinuoso, mas há definitivamente algumas cenas de ação boas e que são muito mais gráficas neste momento. Começamos a ver um lado totalmente novo de Kailah e aprendemos algo mais sobre ela. As emoções estão ao rubro, em parte também devido ao relacionamento conturbado de Aeric e Kailah. A Amanda não se envolve tanto ao longo do livro, mas a sua estória vai estar profundamente ligada ao próximo. A Amanda vai desempenhar um grande papel no próximo volume, assim como alguns novos personagens que adicionei.

Qual foi a parte mais divertida de criar? E a mais difícil?

A parte mais engraçada de escrever, por mais incrível que pareça, foi a cena do funeral. Deixei alguém lê-la e disse-me que estava em lágrimas de tanto rir. Então adorei – o resultado foi ótimo. O espírito de quem faleceu regressa e fala com Kailah durante toda a cerimónia fúnebre e mostra a sua aversão absoluta pela roupa e música escolhidas. É uma cena muito engraçada, mas também muito triste, pois é um personagem que adorava e espero que outros também. O mais difícil foi, de longe, o final. Foi uma loucura. Havia tanta coisa a acontecer e eu adoraria ir ao detalhe da ação, porque ainda me atordoa visualizar a cena na minha mente, mas não posso. Lol! Mas vou dizer que foi difícil e, definitivamente, a coreografia foi muito difícil de explicar. E a corrupção de uma das personagens foi muito complicada para mim, porque a adoro, mas era necessário ao enredo.

Quanto tempo demorou a escrever este livro?

Comecei em Maio de 2011, quando “The Eternal Gift” foi finalmente publicado. Só deveria demorar seis meses, mas acabou por levar oito! O enredo foi muito mais complicado do que eu tinha originalmente planeado mas, no final, acho que o extra de dois meses valeu a pena.

Haverá outro volume desta série?

Certamente irá haver um terceiro (e possivelmente um quarto). Não tenho certeza quanto ao calendário de lançamento do próximo. Estou a tirar algum tempo para trabalhar noutra estória, porque esta literalmente esgotou-me. Foi muito trabalho e custou-me muita energia cerebral para distorcer tanto as coisas! Lol!

********************************************


"The Eternal Echo", the second volume of "The Eternal Series" by Candy Crum, came out this week. Werewolves are a new item to add to the story, which is described as full of high emotions and far more graphic. Get to know a little more in this flash-interview granted by the author.

What can you tell us about "The Eternal Echo"? What is it about?

The Eternal Echo focuses on the AFTERMATH of Analynn. The whole situation blows up in Kailah's face and she is forced to leave, and goes to stay with Khia! The first part of the book takes place 6 months after Analynn comes out of the coffin to everyone. During that time, Kailah has VERY strange visions. When she has to go back home and face everyone (including Analynn) for the funeral of a dear friend, things start getting worse. Her visions are terrible and she is visited in her thoughts by supernaturals she hasn’t even met, like Tara. The Werewolf Mother. Her message is clear… REMEMBER. Kailah has no idea what she is talking about but her visions soon lead her in the right direction spinning her into one HELL of a climax to the book and Kailah's coming to fruition with the legacy of her power.

What can we expect from "The Eternal Echo" that it’s different from "The Eternal Gift"?

There are certainly more characters. In this book, the Werewolves (both Rogue and Spiritual) are introduced, and we get to know Khia a bit better. This book is much different because it goes deeper into the mind. It is more twisty than anything but there are definitely some good action scenes in it and they are far more graphic this time. We get to see a whole new side of Kailah and learn something new about her. Emotions run VERY high in this one as well because of the troubled relationship between Aeric and Kailah. Amanda is not as involved throughout this book, BUT her storyline toward the end is deeply connected to the next book. Amanda will play a big role next time around. As will a few new characters I've added in.

Which was the funniest part to create? And the hardest?

The absolute funniest part to write, oddly enough, was the funeral scene. I let someone else read it and they said they were in tears because they were laughing so hard. So I loved it. It turned out great. The spirit of the one who passes comes back and talks to Kailah through the entire thing and displays her absolute distaste for the clothing and music chosen. It’s a very funny scene, but also very sad since it is a character that I loved and that hopefully others loved as well. The hardest was by far the ending. It was insanity. There is SO much going on and I would LOVE to go into the action-packed detail because I am still dazed by it when I picture it in my head, but I can’t. lol! But I will say it was definitely difficult and the choreography was VERY difficult to explain. And the corruption of one of the characters was very difficult to me. Because I love her so. But, it was necessary for storyline.

How long did it take you to write this book?

I started in May 2011 when The Eternal Gift was finally published. It was only supposed to take me 6 months but it ended up taking me 8! BUT, the storyline was FAR more complicated than I had originally planned so, in the end, I think the extra 2 months were worth it.

Will there be another volume in this series?

There will definitely be a 3rd (and possibly a 4th). I am unsure of the release timing for the next one. I'm taking some time off to work on another novel because this one literally exhausted me. It was a lot of work and took a lot of brain power to twist things around so badly! lol!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Entrevista| Interview: Chris White



Depois de perder tudo na queda de mercado de 2007, Chris White resolveu mostrar o quão versátil era, tornando-se num escritor. Não mais parou desde então e no ano passado juntou-se a Aaron Patterson nas aventuras de “Airel”. Vamos então descobrir mais sobre Chris e saber como foi co-escrever uma estória.

Como foi escrever "Airel" juntamente com Aaron Patterson?
Foi uma experiência boa, porém desafiante. Não é fácil ter dois capitães no mesmo barco, mas creio que conseguimos desenrascar-nos muito bem. A maneira como o fizemos foi assim: o Aaron escreveu a primeira versão e enviou-me o rascunho, e depois eu reescrevi com base nisso, mudando algumas coisas e acrescentando outras aqui e ali. Andámos para a trás e para a frente até terminarmos. Nunca escrevi assim antes, mas apreciei o desafio, porque as recompensas foram muitas.

Isso parece um pouco difícil. E quanto a "Michael", seguiram o mesmo processo?
Actualmente estamos a trabalhar em “Michael” e acreditamos que a data de lançamento deste seja em março ou abril. Mudámos um pouco desta vez. O Aaron tem-me entregue o livro por secções ou etapas. Notei que este método tornou as coisas um pouco mais difíceis, porque quando faço uma alteração ele não tem necessariamente conhecimento da mesma (a menos que lhe diga), e isso tem consequências para mim quando ele escreve de acordo com um certo caminho que eu tenha talvez mudado ou eliminado por completo. Um pouco mais emocionante, talvez.

Como se conheceram e que o levou a decidir trabalharem juntos?
Vi por acaso um artigo num jornal local sobre Aaron e a sua empresa. Trouxe-o para o Writers Huckins Guild, um grupo de crítica da qual sou membro, com a intenção de o compartilhar com aqueles escritores que procuram ser publicados. Sentei-me e comecei a organizar os meus arquivos, até que alguém se sentou ao meu lado. Olhei para cima e lá estava ele: Aaron. Apresentámo-nos naquele dia. Poucos meses depois, um amigo em comum no Grupo sugeriu que co-escrevêssemos um livro juntos. Aaron e eu estávamos já a trabalhar em “Airel”, mas eu era o revisor/ editor. Tinha lido a estória por inteiro e, quando ele me sugeriu que fizesse um investimento maior do meu tempo e esforço na mesma, disse-lhe que não. Mas mudei rapidamente de ideias quando pensei melhor sobre o assunto. Achei que iria ser estranho, que ele não me permitiria fazer alterações ou adicionar certos bocados criativos à estória que tinha imaginado por mim. Mas não foi mau de todo; na verdade, foi divertido. Acho que trabalhamos muito bem juntos. Tem sido uma parceria agradável, colaborar com ele.

Quando começou a escrever?
Comecei a escrever a sério em 2008. Era proprietário de parte de uma empresa de construção civil e perdi tudo na queda do mercado de 2007. Quando me sentei para escrever sobre isso, pensando que o processo seria catártico, simplesmente não consegui parar. Escrevi 80 mil palavras em três semanas. Foi quando provei a mim mesmo que poderia produzir uma obra de tamanho considerável do início ao fim e torná-la coesa, compreensível. Em 2009 fundei minha própria empresa, a C.P. White Media, Company Limited, dedicada apenas às minhas próprias expressões artísticas.

Que livros publicou até agora?
Comecei com um livro infantil ilustrado chamado “The Great Jammy Adventure of the Flying Cowboy”. É sobre como as melhores aventuras acontecem quando estamos de pijama, e como os maus da fita nunca ganham. É um livro que foi projetado para ser rabiscado ou colorido Depois disso co-escrevi “Airel” e Aaron e eu trabalhámos juntos para publicá-lo. Em seguida publiquei a novela spin-off “The Diary Marsburg”. Ambos são número um nas suas respectivas séries. Também publiquei várias curtas digitais, mais um livro da minha série standalone, “K [phantasmagoria]”.

Recebeu um feedback positivo sobre estas obras?
A minha base de fãs é menor do que a do Aaron, mas está a crescer graças à nossa parceria na série “Airel”. Dito isto, sim, eu tenho um pequeno, mas fanaticamente leal grupo de fãs e eu adoro-o.

Tem algum ritual que gosta de seguir quando está a escrever?
Sim. Depois que deixar o meu filho na escola, tenho uma loja de café favorita a que vou. Recebo o meu café havaiano numa caneca e, como eles têm salas para os clientes, vou para uma que esteja disponível. Fecho a porta, coloco os auscultadores nos ouvidos e começar a escrever. Ouço música clássica principalmente, ou bandas sonoras de filmes. A minha banda sonora favorita é a do filme “Inception – A Origem”.

Qual foi o melhor conselho que recebeu sobre a sua escrita?
Duas coisas: uma, li Stephen King On Writing, um livro obrigatório para um aspirante a escritor. Dois, Aaron e eu desembolsámos cerca de 4500 dólares para uma aprofundada terceira ronda de edição de “Airel”. O nosso editor arrasou-nos e o MS ficou completamente diferente (para melhor) depois disso. Retenho essas lições e estou sempre à procura de maneiras para melhorar-me a mim mesmo e à minha escrita. Uma maneira chave como faço isso é assistir às reuniões mensais de um grupo de escrita, onde lemos e criticamos as coisas em que estamos a trabalhar. O feedback é inestimável.

No que está a trabalhar de momento?
Estou um pouco a mais de meio de “Michael”, a sequela de “Airel”.

Fale-nos sobre os seus planos para o futuro.
Vou continuar a escrever tanto quanto possa no futuro previsível. Tenho várias ideias a fervilhar. Este ano lançaremos “Michael”. Também irei trabalhar na sequela de “The Diary Marsburg”, chamada “The Diary Wagner” e que deve sair este verão. Trabalharei também na sequela de “K[phantasmagoria]”, chamada “K[apposition]”. Não é ficção para jovens adultos (YA), mas estou particularmente orgulhoso das reviravoltas que criei. Quero igualmente continuar a trabalhar na minha série de livros para crianças, “The Jammy Adventure Books”, no entanto é muito dispendioso produzi-los.

Onde podem os leitores encontrá-lo?
Twitter: @cpwhitemedia
YouTube: http://www.youtube.com/user/bookjunkydelux?feature=guide